Considerações do autor

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Este livro é uma homenagem para algumas pessoas diretas do meu convívio.
Dona Dircinha:
Foi uma amiga de minha querida mãe, mas, não foi uma amiga qualquer, ela foi na prática, uma irmã, aquelas pessoas que podemos contar a qualquer momento, qualquer dia ou noite.
Foi na casa de dona Dircinha que eu nasci, isso mesmo, eu nasci em casa, foi na casa desta grande amiga, como ela tinha o conhecimento de enfermagem, fez a minha passagem para esta vida, fez com muita destreza.
Como a minha mãe não tinha onde morar, ela passou algum tempo na casa desta tão querida amiga.
Ela ajudou a minha mãe em várias situações, sempre estava presente nos momentos que a sua amiga precisou.
Elas foram amigas por longa data, passaram por momentos bons e outros nem tanto.
Ao passar do tempo, dona Dircinha e minha mãe, se ajudaram mutuamente, com o puro amor.

Lucélia:
Fiz a junção destes nomes, Lúcia e Célia, são duas irmãs que eu as considero muito, são gêmeas, são elas que ajudaram a minha mãe me criar, passei por vários momentos maravilhosos na minha infância e todos levam a marca de Lúcia e Célia, uma mais carinhosa que a outra, mas, cada uma com o seu jeito me ajudou a viver melhor nesta terra.
Brincamos...brigamos... e com isso só fortaleceu a nossa união.
Sou muito grato pela a irmandade que nos liga...

Fátima:
Outra irmã, parece que resolvi homenagear as mulheres da minha família neste trabalho, sei que com isso só enriqueceu o mesmo.
Minhá irmã Fátima, é bem na dela, porém, é carinhosa e amiga, gosta de nos reunir sempre que pode e isso é muito bom...

Waldir ou Mengão, como era conhecido, era um rapaz muito especial, meu amigo na minha juventude, apesar de sua doença mental, em nada atrapalhava as nossas brincadeiras, soltava pipas, pião, bolinha de gude, enfim, um grande amigo.
Faleceu jovem ainda, eis aí a minha homenagem à este amigo que me ensinou muito, mesmo sem a intenção de fazê- lo.

Alídio:
Foi um homem que com seus problemas mental, era bem divertido, quando não estava em crise, fazia lá os seus cassetetes e era um meio de se conseguir o seu sustento.
Com ele eu aprendi a respeitar as diferenças de cada pessoa, seus limites e problemas, muitas vezes ele estava fora de controle e corria atrás das pessoas, inclusive atrás dos meninos da nossa rua, mas, logo chamavam a polícia e quando a polícia chegava ele voltava em si e até oferecia o seu trabalho aos policiais...
Com o passar do tempo as crises foram intensificando e as internações se tornaram mais frequentes, com a morte de sua mãe Jandira, ninguém mais foi visitá - lo no hospital psiquiátrico Francisca Júlia, onde morreu e foi enterrado como indigente...

Ana Maria:
Ana Maria, é uma assistente social em uma empresa da qual presto serviços, ela é um verdadeiro exemplo de profissionalismo já visto por mim.
Ela é daquelas pessoas que fazem a faculdade para aquilo que realmente gostam do que faz, sendo assim ela trabalha com amor e respeito por todos.

Eduardo:
Eduardo, é uma criança que eu amo muito, tenho como meu meu sobrinho...

Dr. Braga:
Raimundo Braga, é um grande amigo do qual eu o homenageio com muito carinho, ele foi médico Coronel do Exercício Brasileiro, em Uruguaiana. Hoje aposentado e mora em São José dos Campos - SP.
Ele se auto titulou "baiúcho" por ser um baiano e ter morado muito tempo no Rio Grande do Sul. É uma mistura de baiano com gaúcho.
Sou amigo dele por volta de cinco anos, tenho aprendido muito com ele, cada contado é uma lição de vida.
O poema que Eduardo e Mônika fizeram para o dr. Braga, eu recite para o meu amigo, no dia do seu aniversário ( 08/09/2015 ), do qual ele se emocionou muito e ficou muito feliz.

A todos o meu muito obrigado por fazerem parte da minha vida, a vida é feita de pessoas e a minha não foi diferente e agradeço ainda pelas pessoas que não conheço mas, sei que iremos no conhecer.

O Início de Uma Nova VidaOnde histórias criam vida. Descubra agora