Nós duas

Capítulo 17

Paula

Que noite incrível, confesso que superou minhas expectativas. Estar com ela parecia um sonho, não do qual não queria acordar.
Mas como nem tudo é como a gente quer, voltemos à realidade.

Quase não dormimos, na verdade eu nem dormi, já Ana apagou com uma facilidade monstra. Mas temos que voltar a rotina, vamos trabalhar.
Minha mãe já tinha saido com as meninas, e eu também tinha que ir. Acordei Ana, com beijo e ela desperta linda, com aquele sorriso maravilhoso que só ela sabe dar.

-Bom dia, dorminhoca..
Vamos senão agente se atrasa.

-Bom dia, temos que ir mesmo? Queria ficar aqui com você!!

-Bem que eu queria muito ficar com você o dia todo, mas temos que trabalhar. Não vai faltar oportunidade, tá bom? Agora levanta logo ou te arranco da cama a força.

-Duvido!!!

Puxei o cobertor de cima dela e a puxei pelos pés, enquanto ela fazia força para que eu não conseguisse pega-la. Mas como a peguei de surpresa ela não conseguiu escapar.
A puxei mais pra perto e a beijei, era tão bom aquele beijo, posso dizer o melhor de todos. Mas como o que é bom dura pouco, interrompi o beijo com selinhos e fui me arrumar pra sair.

Nos arrumamos rápido e saimos. Resolvemos tomar café, no trabalho da Ana. Foi até melhor assim pois acho que não sairiamos de casa tão cedo.
Tomei meu café rápido e fui para o escrítorio e combinei com Ana que a levaria pra casa mais tarde.

Chegando no escrítorio tive que passar pelo interrogatório da Karol e do Nando. Que incovenientes como sempre queriam saber os mínimos detalhes. Karol como sempre comerou muito.

-Amiga, você tava precisando disso, olha sua cara de felicidade, ta igual boba.

- Verdade, tava mesmo, mas tenho que ir com calma pra não quebrar a cara. Ficar com os pés no chão.

- Concerteza, mas nada te impede de aproveitar o momento, um dia de cada vez.

Trabalhar hoje foi difícil, não parava de pensar na noite maravilhosa, realmente como Karol diz igual uma boba, anciosa para encontra-la denovo.

Ana

Que noite, nunca senti nada parecido, quando dei por mim já tinha me entregado por completo. Fiquei com vergonha no começo mas Paula era incrível, cada toque dela me deixava louca não tinha como resestir.
Acordo com ela me dando um beijo, linda, minha vontade era não sair de perto dela, mas infelizmente temos que ir.

Chego no café, e preparo um café da manhã especial pra Paula, mas não pude dar muita atenção pra ela, então combinamos dela me pegar no colégio mais tarde.

O restante do dia foi tranquilo, apesar do sono me consumir em determinados momentos. No colégio Bia e Carmem me interrogaram sobre a festa, de como eram os amigos da Paula e etc...
Nem pude contar o mais importante da noite pra Bia, pois Carmem tava sempre junto e ainda não estou pronta pra contar pra ela.
As aulas passaram se arrastando, não acabavam nunca. Acho que era a anciedade de encontrar Paula denovo.
Quando enfim o sinal tocou sai correndo da sala me despedi das meninas e fui pra porta do colégio. Mas quando chego, ela não está lá, olho pra todos os lados a procuro em toda parte, mas nada.
Depois de um tempo nessa agonia a vejo chegando, meu coração vem na boca e volta.
Entro no carro e a beijo, como os vidros do carro são escuros, ninguém conseguia ver quem está dentro.

-Por que você demorou?

- Achou que eu não vinha?

-Já tava desistindo de esperar, pensei que tinha acontecido alguma coisa . Você praticamente não dormiu.

-Realmente to morta doida pra dormir. Mas não ia deixar de vim te ver.

Então fomos logo para que ela pudesse descançar.
Quando chegamos na minha casa, ela queria falar com a minha mãe. Para que ela ficasse tranquila, já na espectativade sairmos denovo. Achei melhor deixar pra outro dia e ela concordou. Meu deu um beijo e se foi.

Quando entrei em casa, graças a Deus estava tudo tranquilo. Tomei um banho comi alguma coisa e fui deitar. Logo o meu celular vibra.

"Boa noite minha linda, descança heim!!! Durma com os anjos e sonhe comigo.. ; ) . Bjs

Acabei dormindo com um sorriso no rosto, muito feliz, muito mesmo e nem respondi ela.