Estava deitada apenas de calcinha. Havia acabado de tomar banho e deitar. Conversava com ele pelo whats app. A conversa começou a esquentar e eu já começava a sentir os sinais da excitação em meu corpo.
- Tô com saudades de te comer de quatro e ouvir os seus gemidos- ele mandou essa mensagem e minha calcinha ficou instantaneamente molhada.
- E eu estou com saudades de te chupar- pode parecer que não mas eu sou um tanto quanto tímida e digitei essa mensagem segurando a respiração, aguardando a resposta dele. É claro que o tesão deixa mais fácil dizer qualquer coisa, mas mesmo assim é um pouco difícil ser tão clara assim.
A tela do meu celular piscou, notificando o recebimento de um snap. Fui lá conferir e me deparo com uma foto dele de cueca. Suas mãos estavam segurando firme seu cacete que já estava duro. E estava escrito "Já estou excitado, me faça gozar". Aquilo foi o suficiente para me fazer remexer inquieta na cama. Sentia a excitação pulsar meu corpo. Passei a mão pela barriga e fui descendo até a virilha. Me provoquei com minha própria mão até não aguentar mais e finalmente escorreguei-a para dentro da calcinha. Escorreguei por que já estava completamente molhada.
A razão me dizia para não fazer isso, mas o tesão não me deixava outra escolha. Peguei o celular e gravei um vídeo da minha mão me aliviando, me levando à loucura, me satisfazendo. Escrevi "Queria que fosse a sua mão".
A resposta veio rápida. Ele segurava seu membro com a mão direita, desceu e subiu algumas vezes por seu pau e então guardou dentro da cueca. Pude ouvir sua voz mandar: "Quero que tire a calcinha. Agora." Um arrepio percorreu todo meu corpo. A respiração já estava pesada. Meu instinto de submissa ansiava por atender aos desejos do meu Dominador. Mesmo que a nossa relação não fosse certa ainda. Não posso mandar em meu corpo. Imediatamente gravei um vídeo tirando minha calcinha devagar. Esperei ansiosamente por sua resposta. Ele estava se masturbando igualmente devagar. "Boa garota. Agora posso realmente te ver se tocando." Não era mais necessário que a ordem fosse explícita. Era apenas ele dizer que eu poderia obedecer. Gravei o vídeo me tocando e gemendo para ele. No final escorreguei dois dedos para dento de mim, para mostrar como estava excitada apenas para ele. Era tão surreal essa sensação. O medo de compartilhar fotos e vídeos íntimos assim com alguém, juntamente com o tesão de obedecer suas ordens mesmo àquela distância e o modo como ele estava me excitando e me encorajando a fazer algo que nunca havia experimentado mexiam com a minha cabeça de um jeito que eu nunca havia imaginado ser possível. Passava horas por dia conversando com ele e uma simples frase sua me deixava excitada e eu não pestanejava em aceitar tudo que ele dissesse. E lá estava eu obedecendo insanamente a mais uma de suas exigências. Sem pensar duas vezes. Continuamos a trocar vídeos e me sentia cada vez mais angustiada e excitada pelo fato de ele não estar ali para me saciar por completo. Ver seu pau de tão perto e não poder tocá-lo, sentir seu gosto e seu cheiro. Ouvir suas ordens, mas não sentir seu toque em mim. Eu me tocava desenfreadamente por todo o corpo. Ele dizia aperte seus peitos e eu apertava. Quero ver sua bunda e eu mandava foto dela (só da bunda mesmo ok? Nenhuma daquelas fotos escrotas mostrando o cu e tal. Se você gosta tudo bem, mas eu não). Ele gozou para mim, mandando que eu gozasse para ele, e aquilo me levou ao ápice de meu prazer também. Saber que eu havia proporcionado prazer a ele, mesmo à distância, me deixava extasiada. Queria muito sentir seu gosto e senti-lo dentro de mim, mas me contentei com meu orgasmo.
Os dias foram passando e não dava para nos vermos e eu tentava me contentar com o "sexo virtual" ou "sexo por snap". Mas a minha insatisfação só crescia. Não dava mais para sustentar esse relacionamento. Queria algo mais carnal. Precisava de sua carne na minha. Apesar disso os dias passavam e só conseguia pensar no tempo que faltava para chegar a noite e trocarmos snap. Sentia culpa logo após, mas não conseguia evitar.
Acho que a insatisfação cresceu por parte dele também e um dia, por uma discussão completamente inútil e sem sentido não nos falamos mais. Foi quase um acordo silencioso de trégua. Não dava mais para nenhum dos dois aguentarem e então foi assim que acabou. Todas as vezes que saímos foram boas, mas naquele momento estava desgastante demais para os dois. Aquele momento deixou um promessa de reencontro. Ou talvez esse fosse apenas um desejo meu. Quem sabe? Talvez um dia voltemos a nos encontrar, por pelo menos um dia. Se foi tão bom por que não repetir?
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Relatos reais de uma submissa
Non-FictionIrei publicar aqui algumas de minhas experiências como submissa e masoquista. Escreverei também sobre como me sinto ou me senti em determinadas ocasiões e principalmente como me sinto sendo puramente quem eu sou.