Ménage?

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Fui para a casa da minha amiga. Nós iríamos tomar açaí. Seu namorado também estava lá e ficamos conversando até a hora de ir. Voltamos para sua casa depois e eles começaram a dar indiretas de que queriam que eu ficasse com ela. Fingi de boba e não falei nada, afinal, já tinha ficado com uma mulher antes e digo que curti muito não.
Assunto vai, assunto vem e o namorado dela falou, curto e grosso, que se a gente ficasse ia fritar batatas pra gente comer (ok, parece uma aposta besta, mas eu sou apaixonada com fritas). Como não sou besta, fiz ele fritar primeiro as batatas, quem sabe eles esqueciam o assunto.
Comemos e aí tocaram no assunto de novo, aí não teve jeito. Nos beijamos e ele entrou no meio.
As coisas já estavam esquentando. No começo ele passeava de leve as mãos pelas minhas costas, depois já estava apertando minha bunda. A sensação de estar beijando os dois era bem estranha. Até que uma ideia passou pela minha cabeça. Eu sabia que ela também gostava de ser dominada. Bom, eu não tinha experimentado ser uma Domme, mas sabia o que gostava que fizessem comigo. Sai do meio dos dois e, antes que eles pudessem ter qualquer reação, tirei o meu cinto e bati com ele no sofá. O recado estava dado. Estava no comando ali. E assim era melhor, pois não precisava me envolver diretamente no ato. Tracei uma linha com o indicador desde o pescoço até próximo dos seios e mandei que ele percorresse ali com mordidas. Ele imediatamente atendeu as minhas ordens e quando ia descer a blusa bati com o cinto no seu quadril e gritei: "Eu mandei você morder aí, porra?!". Ele assustou, mas aguardou minha próxima ordem. Ordenei que ela tirasse a blusa e o sutiã e deitasse de costas. Peguei um lápis no móvel perto da TV e passei ele pelas costas dela, fazendo um calafrio percorrer seu corpo. "Você já sabe o que fazer. Faça agora!". Disse para ele. Estava me sentindo uma diretora de filme pornô, era bem estranha a sensação, mas estava gostando de comandar as coisas por ali. Eu sentia os olhos dele observarem cada movimento meu, como um aprendiz. Passei os dedos, unhando levemente, desde a parte de cima das costas dela até a nuca e segurei firme seus cabelos. Puxei-a até que estivesse de pé e continuei segurando enquanto os dois se beijavam. Mantive sua cabeça imóvel, no ângulo certo e com a firmeza que eu tanto gosto.
Puxei-a abruptamente até deixá-la na posição de quatro no sofá, ordenei que ele tirasse o resto de roupa que ela ainda vestia e comecei a desferir golpes com o cinto em sua bunda. O tom de sua pele alternou do rosa para o vermelho até ficar com pequenas partes roxas. Ela tremia de excitação, mais um pouco e seu orgasmo viria. "O que você quer que ele faça sua puta?". Perguntei em um tom mais alto. Fiz com que ela implorasse por um oral. Ele quase cedeu na segunda súplica, mas eu desferi um tapa em seu rosto. Ela implorou até que sua voz se tornou um sussurro choroso. Mandei ele chupá-la, de quatro, afinal é a melhor posição para tal, até que o orgasmo fez com que todo o seu corpo se contorcesse em espasmos violentos. Mandei com que ele tirasse apenas seu cacete para fora da calça e ela o chupou até ele gemer com o ápice de seu prazer. Depois eu levantei, peguei minhas coisas e fui embora. Dei um pouco de privacidade pra eles. E eu também precisava pensar no que tinha acontecido ali. Fui Domme, Mestre e bi de uma vez só. Realmente eu precisava "colocar as ideias no lugar".
...

Ela me agradece até hoje por ter ajudado na relação deles. Fui uma espécie de Mestre, mesmo sendo sub. É estranho e engraçado pensar nisso. Ele precisava aprender ao menos o básico da Dominação para fazê-la feliz, sexualmente falando, e eu fico feliz de saber que ajudei com isso. Antes daquele dia ela nunca havia experimentado a sensação de um orgasmo.
Bom, vale ressaltar que nós somos amigas muito íntimas, do tipo que conta as coisas nos mínimos detalhes, pois, se não houvesse confiança e amizade o suficiente, eu não teria feito o que fiz por eles ou eles não teriam um bom aproveitamento dessa sessão. Se eu pensei na hipótese de ser Domme mais uma vez? Não, estou muito bem sendo sub. E ficar com mulheres definitivamente não é a minha praia.

Relatos reais de uma submissaOnde histórias criam vida. Descubra agora