Sabe aquele tipo de coisa que você tem vontade de fazer, mas guarda bem lá no seu íntimo? Diversas vezes surge aquela vontade quase incontrolável que, não fosse o medo, seria totalmente incontrolável. Ao menos comigo acontecia dessa maneira. Sempre tive o fetiche de tirar fotos e gravar vídeos meus com alguém, mas o medo do pior acontecer corria por minhas veias. Foi então que um certo dia, em meio a conversas devassas o assunto surgiu. Era uma pessoa que eu confiava bastante e trocávamos nudes praticamente todos os dias, mas nunca tive coragem de pedir para que ele tirasse fotos nossas. Neste dia, estávamos na "brincadeira" de provocações que sempre acaba terminando em "se você ganhar pode ter o que quiser, mas se perder tem que me dar algo que eu queira muito" (ou seja, independente de quem ganhe, eu tenho que falar o que eu mais quero e implorar para ele me dar) e como perdi dessa vez, tive que falar o prêmio que ele receberia. Foi então que falei que queria que ele tirasse fotos de nós dois e, claro, ele me fez falar todas as posições que eu queria as fotos. Já que estava tirando coragem que eu não tinha para falar tudo isso, aproveitei e já falei tudo que eu queria, inclusive um vídeo dele batendo em minha bunda. Nesse momento todo o meu corpo estava quente como brasa, ardendo em desejo. Esse fetiche que guardei por tantos anos estava finalmente vindo à tona e me fazendo literalmente tremer de vontade. Continuamos nos provocando e cheguei até a pensar que poderia ter um orgasmo sem nem ao menos me tocar, apenas pensando no momento em que ele tiraria as fotos e em todas as outras provocações que ele estava fazendo. Nós dois ficamos extremamente excitados com essa ideia, até que ele "foi dormir". Na verdade ele só queria me deixar ali agonizando por ele, logo depois de revelar meus desejos mais profundos ele sabia a situação que eu estava e queria que eu guardasse tudo aquilo para ele.
Finalmente chegou o dia em que nos encontramos. Parecia ter passado uma eternidade. Quando chegamos na casa dele, estávamos com tanto desejo que já começamos a tirar a roupa logo na entrada. Tudo o que eu queria era sentir seu cheiro, seu gosto, ter ele todo dentro de mim. Quando vimos ele já estava dentro de mim e ficamos nos olhando em um transe, mal notamos o tempo passar até que nós dois tivemos um orgasmo. Continuamos ali por um tempo até que me levantei de seu colo, apenas para começar tudo de novo, mas dessa vez com mais calma, já podíamos nos controlar. Então ele pegou meu celular e começou a tirar as fotos. Não me senti nem um pouco constrangida, pois era ele quem estava tirando, e nada mais importava naquele momento.
Estava tão excitada que apenas curti o momento, sem nem me importar quais fotos ele estava tirando. Quando terminamos fui para minha casa e só então vi tudo. A excitação não parava de correr em minhas veias. Foi tudo tão surreal que parei para pensar se não foi um sonho, mas as fotos estavam lá para provar. Havia fotos em diversas posições: minhas de quatro enquanto ele me fodia e puxava meus cabelos, eu por cima e de costas para ele, eu por baixo enquanto ele me fazia chupar seus dedos ou apertava meu pescoço. Havia vídeos dele me fodendo enquanto batia em minha bunda, vídeos meus fazendo sexo oral, e fotos também, havia todo tipo de vídeo e foto no meu celular. Todos eles passavam a nossa intensidade e desejo. As marcas em minha bunda, nas minhas costas e no pescoço mostravam isso também. Depois de apreciar cada um, enviei tudo para ele, exceto as do sexo oral que apareciam meu rosto. Apesar de confiar, prevenção nunca é demais.
Infelizmente não tenho mais as fotos. Apaguei tudo dois dias depois, por medo. Sei que posso pedir pra ele quando quiser ver, mas as fotos do boquete foram as que eu mais gostei, dava pra enxergar minha essência no olhar dirigido à câmera, ou até mesmo nas que estava de olhos fechados. É inexplicável como apenas algumas fotos são capazes de transmitir tanta energia só de vê-las. Mais inexplicável ainda é a maneira como certas coisas mexem conosco, nos controlando por inteiro, nos fazendo perder a consciência do mundo ao redor. É uma sensação maravilhosa, ainda mais quando você sente necessidade de sentir alguém.
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Relatos reais de uma submissa
Non-FictionIrei publicar aqui algumas de minhas experiências como submissa e masoquista. Escreverei também sobre como me sinto ou me senti em determinadas ocasiões e principalmente como me sinto sendo puramente quem eu sou.