Corpos em sintonia

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Certa vez, marquei encontro com um ex. Sabe aquelas coisas que acontecem assim, do nada? Em um dia aleatório voltamos a conversar e o assunto fluiu e "esquentou". Na verdade o que  esquentou foi meu corpo, que estava em brasas de desejo, mas havia a insegurança por ser um ex, afinal, se terminou um dia foi por um motivo que pode voltar à tona a qualquer momento. Mesmo com toda a insegurança, marcamos de sair. Ele tinha um amigo que estava a fim de uma amiga minha a algum tempo, então convidei-a para ir também. Fomos para a casa do amigo dele e ficamos conversando e bebendo. Acendemos um "beck", depois outro e aí fui para o quarto com meu ex. Estávamos desesperados por contato. Quase rasgamos nossas roupas, tamanha a necessidade. Ele se deitou na cama e me puxou para cima de si. Nos beijamos rápida e intensamente. Percorri com beijos toda a extensão de seu pescoço e orelha. Seu cheiro me deixava inebriada. Desci por sua barriga e depois fui para as coxas. Minhas unhas passavam de leve em seu torso. Não aguentava mais provocar e segurei firme seu cacete e lambi toda a sua extensão. Quando comecei a chupar, nossos gemidos se confundiam pelo quarto. Mal nos importávamos que havia pessoas para nos ouvir.  Ele me virou de repente e começou a retribuir. Todo o meu corpo tremia e se movia em direção à sua boca. Minha mão estava agarrada em seus cabelos, puxando-o de encontro a mim. Cheguei a meu ápice e, enquanto me recuperava, fui puxada para sentar nele. Me senti ser preenchida e fechei os olhos para aproveitar o momento. Estava de costas para ele, e suas mãos seguravam firme em meu quadril, me guiando para cima e para baixo. Um de seus dedos deslizou para dentro de minha bunda e meus gemidos só aumentaram de intensidade.
Chegou um momento em que ele parou de me guiar, naquele movimento hipnótico, e começou a desferir tapas em minha bunda. A dor enviava uma onda de choque por todo o meu corpo e tive que me forçar para concentrar no movimento de subir e descer. Meu corpo tremia levemente, de prazer e dor. Meus olhos se encheram de lágrimas e ele continuava a desferir tapas fortes na região que já estava sensível e dolorida. Em algum momento achei que não iria mais aguentar, mas gozei ferozmente, sem me importar se os espasmos e gemidos estavam intensos demais. Me virei, ainda sôfrega, e chupei-o novamente, sentindo seu gozo escorrer em minha boca. Nos encaramos por um tempo, ainda resfolegando. Foi tudo tão intenso e ao mesmo tempo natural para nós. Agimos quase em uníssono e no modo automático, mas tudo parecia novo. Nossos corpos já se conheciam e sabiam o caminho para levar o outro ao ápice.
Fiquei um tempo deitada em seu ombro, sentindo seu cheiro e ele sentindo o meu. Ele brincava com meu cabelo, enquanto eu apenas apreciava a sensação. Nos beijamos lentamente, ainda extasiados. A intensidade foi aumentando, com nossas bocas e línguas desesperadas por mais. E aí aconteceu tudo outra vez, nosso ritual catártico. Nosso desejo cada vez maior e devasso. Minha dor nos levando novamente ao ápice, e as mãos dele fazendo de mim sua obra de arte mais genuína.

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