Em um dos encontros que tive com ele, ao chegar em seu apartamento fui pega de surpresa com sua ordem: "A partir de hoje você vai beijar meus pés sempre que entrar por esta porta". Ele disse isso com aquele tom de voz convencido e mandão como quem sabe que será obedecido. Abaixei meus olhos, sem querer encara-lo. Não queria que ele visse a raiva e o prazer em meu olhar. Então me abaixei lentamente, lidando com os sentimentos conflitantes em minha cabeça, e me pus a beijar seus pés. Primeiro beijei o esquerdo e depois o direito. Então ergui o olhar apenas para me certificar de que havia feito da maneira como ele queria. Havia um meio sorriso em seus lábios, seus olhos demonstravam um prazer prestes a me devorar.
Estava me preparando para levantar quando ele agarrou meus cabelos sem delicadeza e disse entredentes: "Quem mandou você levantar? É para você ficar quietinha aí no chão". Dito isto, caminhou lentamente até o quarto, segurando ainda meus cabelos e me fazendo engatinhar como uma cadela indefesa. Abaixou as calças até os joelhos e puxou meu rosto de encontro ao seu quadril. Pude sentir seu cheiro através do pano da cueca e senti minha saliva se preparar para saborea-lo. Beijei sua ereção em todo o comprimento, ávida por toca-la sem todo aquele tecido. Meus olhos se enchiam de lágrimas de desejo incontido. Estava prestes a abaixar sua cueca e me livrar de todo o tormento quando senti um tapa quente e generoso em minha face. Não foi preciso dizer uma única palavra. Entendi pelo seu olhar o que ele queria. Seu membro pulsava de expectativa em me ver suplicando para lhe dar prazer. Ele queria que eu me rebaixasse e me humilhasse, implorando para colocá-lo em minha boca.
Minha súplica saiu com uma voz extremamente trêmula e ofegante. Meu ser pulsava e doía de desejo. Implorei várias e várias vezes, até minha voz se tornar um murmúrio indecifrável. Então ele finalmente me libertou daquele sofrimento e me permitiu senti-lo, toca-lo e saciar aquele desejo explícito em nossos olhares. Seu membro tocava o fundo de minha garganta, mas eu queria cada vez mais. Quando nossos olhares se cruzavam eu podia sentir meu ser vibrar de alegria ao ver aquele olhar de perdição. Me perdi naquele momento até que ele jorrou seu prazer em mim. E ele escorreu por minha boca e meu rosto, percorrendo o pescoço até chegar aos seios. Me inundei de seu prazer. Saciando minha vontade por aquele gosto e aquele cheiro.
Ele se sentou na cama e acariciou meus cabelos. Fiquei com a cabeça escorada em sua coxa, feliz por ter cumprido meu papel, apenas aguardando por mais. Quando ele estava recuperado, me pegou pelos cabelos e me jogou na cama, de costas para cima. Levantou a saia do meu vestido e tocou em minhas coxas molhadas do prazer que havia escorrido de mim. Percorreu com os dedos a pele sensível até chegar onde eu mais o queria. Me ofereceu seus dedos melados e não hesitei em lambê-los, até deixá-los limpos. Senti sua barba recém aparada roçar em minhas nádegas, depois em minhas coxas. Depositando mordidas até chegar em meu clítoris, explorando-o com sua língua cheia de lascívia. Meu corpo ficava cada vez mais trêmulo, quanto mais perto ele me levava do ápice. Explodi de prazer e ele se deliciou dele. Então senti seu membro rijo bater na minha bunda. Inclinei-a para ele, desejosa de sentir mais. Ele começou a forçar-se para dentro de mim, mas não no lugar habitual. Sua ereção era maior do que eu poderia suportar, mas me mantive firme apesar da dor. Lentamente ele foi abrindo passagem, até estar todo dentro de mim. Quando começou a me comer com força já havia me perdido no prazer. Queria sacia-lo com todas as minhas forças. Suas mãos me seguravam pelos braços, me mantendo parcialmente suspensa no ar. Estava me perdendo naquelas sensações, tamanho era o prazer. Quando acabamos nossos corpos ofegantes se jogaram na cama, entrelaçados. Permanecemos assim por um longo tempo até cairmos no sono.
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Relatos reais de uma submissa
Non-FictionIrei publicar aqui algumas de minhas experiências como submissa e masoquista. Escreverei também sobre como me sinto ou me senti em determinadas ocasiões e principalmente como me sinto sendo puramente quem eu sou.