Estava indo para a casa dele (preferi optar por usar pronomes a partir de uns contos recentes) em seu carro. Sutilmente coloquei minha mão esquerda em sua coxa, deslizando-a até achar seu membro que já estava rígido em expectativa. Um leve suspiro saiu por entre seus lábios, me fazendo sorrir. A partir dali, cada sinal vermelho de trânsito era comemorado por mim, que recebia beijos, carícias e afins. Ao finalmente chegar em seu apartamento, saímos tropeçando pelos corredores, então ele me pegou no colo e me jogou na cama. Mal tive tempo para me acomodar e ele já estava em cima de mim, beijando meu pescoço. Meus braços estavam erguidos acima da cabeça, presos por uma de suas mãos, enquanto a outra me despia e acariciava. Sua boca sugava e mordia meus seios, me fazendo gemer de prazer.
Seus lábios percorreram meu pescoço, barriga, seios e coxas, deixando algumas mordidas no caminho. Quando finalmente chegou onde eu queria, passou os dedos sobre minha umidade e me permitiu sentir o gosto do meu desejo. Sua língua sabia exatamente onde ir e como ir, me fazendo tremer. Suas mãos me mantinham presa ao colchão, impedindo os movimentos de meus quadris. Cheguei ao ápice e meu corpo inteiro tremia, querendo ainda mais.
Ele me provocou, passando seu membro em minha boceta, até enfim me penetrar. Senti ele pulsando dentro de mim, me preenchendo. Seus movimentos eram rápidos e precisos, me fazendo contorcer de prazer. Ele me segurava de uma maneira que me imobilizava, mas não consegui me ater aos detalhes, pois estava delirante de prazer.
Ele me virou de costas para ele e começou a falar em meu ouvido enquanto me fodia forte. "Você é minha putinha", "seu dever aqui é me satisfazer", "cadela safada" e várias outras frases, que me fazia repetir, reafirmando seu poder sobre mim. Depois começou a narrar algumas partes de um conto erótico que eu havia escrito para ele. O timbre de sua voz em meus ouvidos me fazia pulsar de desejo, querendo que ele me preenchesse mais e mais.
Ele parou por um momento e saiu do quarto, me deixando ali ofegante e ansiosa para saber o que ele havia ido buscar em outro cômodo. Quando ele voltou, trazia uma venda em uma das mãos e na outra uma faixa de karatê. Mandou que eu me ajoelhasse ao lado da cama e amarrou meus pulsos e tornozelos, e foi buscar alguma coisa na mesa que estava na minha frente. Observei ele retirar o cinto de sua calça e tremi em expectativa. Não conseguia controlar minha respiração ofegante. Então fui vendada e colada deitada na cama, com os pés no chão. "Você escolhe. 10 ou 15". Foi tudo o que ele disse.
Pelo título já devem imaginar que escolhi 10. A decisão foi mais difícil do que pareceu. 15 parecia tentador para agrada-lo. 10 parecia mais fácil de suportar e não desistir. A escolha pesava em minhas costas e o tempo pareceu parar, até que respondi com um sussurro rouco: "10". Ele acariciou minhas nádegas e jurei que podia sentir seu sorriso de satisfação e desejo. Passou a fivela do cinto em cada lado da minha bunda e depois passou um dedo desde a minha boceta até o meu ânus. Eu não sabia se me sentia excitada, nervosa ou com medo. Todos os sentimentos circulavam em meu ser como um furacão. Senti o primeiro golpe e toda a minha bunda queimou, preenchendo meu ser de lascívia e devassidão. "Se você não contar, não vai valer". Enquanto falava desferiu outro golpe, que dessa vez contei, como ele havia mandado.
Não sei descrever exatamente a sensação, mas ouvir sua própria voz ir sumindo aos poucos, se tornando um sussurro misturado às lágrimas, enquanto permanece firme contando as cintadas que recebe é extraordinário e libertador. Quando senti as lágrimas escorrerem por meus olhos, sem nenhum pudor, me senti livre. Depois que ele desferiu os 10 golpes, se abaixou e beijou as marcas ardentes, até chegar em minha umidade, que escorria pelas coxas, e a provou até que eu chegasse em meu ápice. Me penetrou, dessa vez mais gentilmente, e fiquei ali perdida no tempo, aproveitando a sensação de estupor. Quando ele estava próximo de gozar, me puxou para o chão, me colocando de joelhos, para beber seu prazer. Me embriaguei e me lambuzei, saboreando seu gozo. Observei seu olhar de encontro ao meu, demonstrando satisfação e lascívia, refletindo os meus sentimentos.
As marcas do cinto e de suas mordidas permaneceram por dias. Olhava as marcas roxas e verdes em minha bunda, em minha coxa e barriga. Tirei fotos e mandei para ele, enaltecendo seu ego e o meu. O dele por ter me marcado e o meu por estar carregando suas marcas.
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Relatos reais de uma submissa
Non-FictionIrei publicar aqui algumas de minhas experiências como submissa e masoquista. Escreverei também sobre como me sinto ou me senti em determinadas ocasiões e principalmente como me sinto sendo puramente quem eu sou.