Surpresa

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     Entrei no carro dele e fomos o caminho nos acariciando como de costume. Chegando na garagem de seu apartamento ele vendou meus olhos e disse que tinha uma surpresa para mim. Minha respiração parou e senti meu coração bater forte no peito. Ele me guiou até seu quarto e me colocou sentada na cama. Pediu para que eu aguardasse assim até que ele voltasse. Me deixou ali sozinha, vendada, com apenas uma taça de vinho nas mãos e só consegui ouvir o barulho da porta de entrada se fechando . Saboreei o vinho vagarosamente, torcendo para que ele retornasse o mais breve possível. Era devastador estar ali sozinha, sem ouvir nenhum som que pudesse me dizer o que ele poderia fazer. Não sei quanto tempo se passou, eu estava aflita com a ideia de que ele fosse me deixar ali, de castigo, como uma má garota.
   Quando finalmente ouvi o trinco da porta novamente me enchi de expectativa. Aguardava ansiosamente seus dedos me tocando em todas as partes. Senti sua presença no quarto, mas ele nada disse. Encheu a taça com mais vinho e, após mais um tempo me observando, finalmente pediu para que eu me despisse. Obedeci-o, como boa submissa que sou, e rapidamente estava nua. Seus dedos tocaram meus lábios e senti o gosto doce do vinho embebido em seus dedos. Logo depois senti um aperto no mamilo direito e depois no esquerdo. Já sentia todo o meu ser pulsar. Queria ele dentro de mim. Necessitava disso. De repente encostou seus lábios nos meus. Mas esses lábios eram macios e carnudos. Me contorci em dúvida e desejo. Mãos começaram a percorrer meu corpo. Eram tantas sensações que eu não conseguia processar tudo ao mesmo tempo. Fui puxada para a beirada da cama bruscamente e meu homem me tomou em sua boca enquanto meus mamilos eram acariciados de leve. As diferenças eram díspares. Sentia os lábios dele me chuparem vigorosamente enquanto outros me beijavam suavemente o pescoço, a boca e os mamilos, até descer e trocarem de lugar. Fechei levemente as pernas em protesto, o que fez com que ele abrisse-as e mantivesse ali segurando enquanto eu protestava, em vão, pois meus gemidos saiam descontrolados da garganta.
   Implorei para que ele me possuísse, já não aguentava mais a espera. Ele me levantou puxando pelo cabelo e me colocou em seu colo. Desfrutei de seu membro enquanto outras mãos massageavam meus mamilos. Ele se virou e me jogou na cama, tirando a venda logo em seguida. Meus olhos continuaram a encara-lo, com medo e vergonha de olhar para os outros olhos que estavam no quarto, ansiosos por minha reação. Ele gentilmente me penetrou e virou meu rosto para encarar minha vergonha. Ela tinha cabelos pretos até a cintura e olhos negros ansiosos. Se aproximou aos poucos, como um animal assustado, e acariciou meus cabelos. Eu não conseguia discernir meus sentimentos. Fechei os olhos e continuei a desfrutar das sensações.

   Ele me colocou de quatro na cama e observou enquanto ela me batia com o cinto. "Mais forte! Ela gosta mais forte" ele dizia. Ela batia sem jeito e de leve, receosa de me machucar. E eu não conseguia dizer nada além de murmúrios. Ele se cansou e tomou o cinto da mão dela, desferindo vários golpes em minha bunda enquanto eu me contorcia. Depois acariciou a marca quente e vermelha que havia se tornado minhas nádegas e sorriu satisfeito. Eu podia sentir seu sorriso, mesmo de costas para ele. Me penetrou novamente, com voracidade de um animal atacando sua presa. Segurou meus cabelos e me levantou. Ela passou para a minha frente e nos beijamos enquanto ele me penetrava.
   Assim que eu gozei ele me deixou ali na cama e me olhou com um olhar voraz, enquanto a beijava e acariciava. Uma raiva invadiu meu ser enquanto ele a devorava com os olhos cravados em mim. Me mantive intacta, apesar do gelo e do calor que percorreu minhas veias. Quando ele voltou a me possuir, me debulhei em lágrimas, me livrando da raiva. Ele me beijava e elogiava, mas eu me sentia envergonhada, suja e desprezada. Ficamos abraçados por um bom tempo. E depois acabamos repetindo tudo.

Relatos reais de uma submissaOnde histórias criam vida. Descubra agora