Jack/Pietro

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Obs: Se o vídeo não pegar por favor me avisem para que eu possa corrigir ok?


A minha mãe nunca fora tão carinhosa como agora. Acredito-me que ela apenas estava pressentindo algo. Mas o que?

Tereza e seu exercito se aproximava ainda mais a cada minuto e o nosso tempo para nos prepararmos estava se esgotando.

Desci as escadas principais correndo até a sala principal onde os generais me esperavam aflitos. – O que faremos? – Um deles me perguntou com um semblante preocupado.

- Deixe todos os nossos soldados na entrada do reino. Assim que Tereza passar do portal estão liberados para atacá-la. – Foi à única ideia útil que consegui ter nesse momento.

Eles assentiram, porém, um dos generais levantou a mão. – E se não conseguirmos intercepta-la Vossa Majestade?- O general Lup se conteve.

- Eu realmente não sei o que faremos. Mas fiquem cientes que protegerei o coração do reino com a minha própria vida. – Sai do nosso circulo de conversa. – Mas deixemos de conversa e vamos logo a nossos postos. Os inimigos não nos esperam. – Antei de volta as escadas e subi até onde se situava o meu quarto no castelo. Entrei no quarto luxuoso e fui até onde costumava guardar as minhas armas. Abasteci-me de algumas delas e fui até a sacada do quarto que tinha uma vista para todo o reino e o que existia por trás dos seus muros.

Era perceptível que o exército de Tereza já começou a atacar a nossa proteção e que muitos dos meus soldados estavam em batalha. Agora o meu único desejo é que todos saiam vivos.

- Petrus meu filho. – Minha mãe entrou no meu quarto como um furacão e me tomou em seus braços. – O que faremos? Nosso exercito não é suficiente. Devíamos ter pedido ajuda ao Lucca. – Falou com um ar tristonho.

- Mãe eles precisam de cada guarda no qual possuem, se nos ajudassem, ficariam fracos. – Falei calmo e explicativo. – Paciência, daremos um jeito. – Falei como um mantra. Queria que minha mente entendesse que mesmo falso, temos alguma chance.

Meu pai entrou no quarto exasperado e eu o deixei com a minha mãe que já se encontrava em lágrima por ver pela sacada que Tereza abateu toda a nossa guarda do portal. 

Não poderia deixar que todos lutassem e eu ficasse sentando esperando que ela chegasse. Corri e atravessei a sala principal do lugar, os portões do castelo foram abertos e eu acenei para o general Lup que se encontrava montado em seu cavalo negro.

- O dia está lindo não acha alteza? – Perguntou tentando quebrar o gelo.

- Um ótimo dia para lutarmos. – Respondi subindo no meu cavalo e cavalgando em direção a onde o ataque estava ocorrendo.

A minha guarda estava a pé, mas o meu general e eu como estávamos a cavalo chegamos mais rápido e começamos a abater alguns híbridos. Os alunos ainda não foram postos em batalha na primeira fronte, sempre permaneciam atrás, eram basicamente utilizados em um caso extremo, onde na falta de soldados os usariam como peso morto.

Já não via quem atacava, só procurava acertar a minha espada no centro do oponente sem ao menos deixa-lo cair antes de partir para o próximo. A minha visão se tornava um borra de sangue, guerra e dor.

Mas algo fez com que esse febril ciclo se rompesse com uma dor dilacerante no meu braço. Uma espaça débil me acertou o braço e fez com que tudo parasse, me fizesse parar de fato.

- Olá principezinho, estava com saudades da sua voz cortando a sala de jantar nas nossas reuniões. – Tereza me olhava com uma cara de felicidade e repulsa a me ver. Mas pouco me importei. – Levem-no comigo, ele precisa me devolver algo muito importante. – Me agarraram apertando o meu braço bastante machucado e que mostrava ter perdido muito sangue.

Desviei o meu olhar para trás e percebi que Ahron estava nessa afronta e logo me resumi a gritar. – O que você está fazendo aqui seu idiota? Não acredito que tenha sido bobo o bastante para ouvir essa megera. – Gritei alto para que ele ouvisse, mas não demonstrou qualquer ação, como se tivesse sido enfeitiçado. Antes de mesmo de pensar em algo mais recebi um aperto maior no braço que fez com que um grunhido de dor saísse da minha garganta. – Cale-se. Me leve logo até o centro do castelo, não tenho tempo a perder.

Desisti de lutar já que de qualquer maneira ela conseguiria achar o lugar então a guiei para dentro do castelo. Os meus pais se encontravam na sala loucos e ficaram piores quando me viu atravessar a porta principal ao lado de Tereza.

- Sua desequilibrada. Exijo que solte o meu filho imediatamente. – Minha mãe gritou vindo em nossa direção. Tereza riu e levantou as mãos, fazendo com que a sua magia acertasse em cheio a minha mãe. – Exige mesmo? Perece que não mais. – Minha mãe caiu no chão já sem vida e o meu pai veio em sua direção atordoado. Lagrimas já desciam furiosamente pela minha face e antes mesmo de pensar duas vezes ela também acertou meu pai matando-o na hora.
Tereza atravessou a sala passando por cima dos corpos sem vida dos meus pais e seguiu direto até onde eu instruo que seria a sala onde a nossa Lua – uma das três luas guardadas- ficava e ela permaneceu sorridente ao entrar na sala e encontrar a caixa no centro.

- Agora a abra. - falou dando ordem para que me soltassem. Desvencilhei-me dos apertos e fiz o que ela mandou, abri a caixa onde uma das três Luas era resguardada. – Lança. – gritou para um dos guardas que obedeceu e entregou-lhe a arma. – Saia da frente seu fedelho inútil. – Falou exigindo que eu saísse da frente do globo. Mas é inútil, nunca deixaria que ela o destruísse. – Nunca, você não fará isso. – Puxei uma das espadas da minha bainha e tentei avançar.

Mas algo saiu fora dos meus planos. O seu primeiro acerto não foi no globo, foi em mim.  A arma se fincou em meu abdômen de imediato, sem chance alguma de lutar ou revidar a procura de alguma chance de vida. Cai ali mesmo, a sua frente, cuspindo sangue e tentando brigar por vestígios de vida que me foram tirados nessa noite de luta.

 

Últimas palavras de Jack/ Pietro.  20 anos, detinha o poder de controlar qualquer sonho e era o futuro rei do Mundo Dos Sonhos.

 


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Perdoem-me a demora. Não sei de fato como consegui ao menos escrever este capítulo curto, mas cheio de emoções em minha opinião. Espero que tenha gostado e irei ser sincera, não sei de fato se demorarei ou não a postar outro capítulo. O ano está terminando e com ele um peso enorme na escola e com o ano que está por vim. Só peço paciência para me suportar com essa lentidão na qual escrevo. Mas saibam que escrevo com o intuito de trazer da melhor forma os capítulos. Comentem o que acharam do capítulo e não se esqueçam de votar. Divulguem o livro para os seus amigos e conhecidos, quantos mais leitores melhor. :)

- G

Guardiões ElementaresOnde histórias criam vida. Descubra agora