Amar, por quê?[completo]

CAPÍTULO 7

Kevin onn
Nasci em New York, fui abandonado na frente de um orfanato assim que nasci, aos 10 anos fugi do sistema de adoção, peguei caronas e ônibus, Furtei lojinhas de conveniência e mercadinhos até que cheguei em Key West, um lugar mágico para uma criança, cercada de praias, era como tirar férias de verão eternas.
Sr. Calson meio que me adotou, a única coisa que eu sabia sobre meus verdadeiros pais era o sobrenome Hytner, Sr. Calson foi meu verdadeiro pai, moro com ele ainda, ele já está bem velho, e até conhecer uma certa pessoa ele era auniga imagem de amor que eu tinha e era recíproco.
sempre quis saber quem eram meus pais durante a infância, mas durante a fase rebelde da adolescência, eu não queira nem saber deles, assim como fizeram comigo, perdi minha capacidade de confiança, apaixonar-se, ter dó de outrem, eu era um ser miseravelmente horrível, mas minha vida mudou por causa de uma palavrinhas com três letras: Ema.
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A primeira vez que vi Ema ela estava na praia e eu estava fugindo do Jeff, tinha dado um soco na cara dele, doeu mais em mim do que nele, não sei o que eu estava pensando, mas não queria ter fama de corno manso, estava tentando me esconder e o único lugar disponível era a casa da Ema e eu tive uma ideia absurda, o melhor jeito de me vingar, ficando próximo ou até namorando com Ema, o que não seria um sacrifício já que ela era muito bonita, com cabelos loiros cumpridos e olhos azuis vibrantes.
Eu nunca gostei realmente de Zoe, ela era uma típica menina mimada, burra e popular, não sei o que eu estava pensando quando aceitei namorar com ela, sim ela me pediu em namoro, o que já foi um tanto estranho, mas eu queria me aproveitar da situação, ser popular, egoísmo da minha parte, mas eu não me importava, na verdade nunca me importei com esse meu defeito ridículo de caráter, me aproveitar das pessoas e situações.
No começo minha meta era essa, dar o troco em Jeff, mas o pouco tempo que passei com Ema, principalmente quando o pai dela morreu, eu me senti horrível por querer fazer aquilo com ela, comecei a ve-la com outros olhos, um sentimento estranho jamais sentido se apoderou de mim com força total, eu senti falta dela durante os 3 meses que ela ficou enfiada dentro de casa sofrendo, foram os 3 meses mais horríveis da minha vida, então eu percebi, estava copletamente, desequilibradamente apaixonado por Ema, e como contar? ela me viu sempre como um irmão, seu melhor amigo, mais eu a desejava, desejava beija- la, sentir suas mãos tocarem minha nuca, queria beijar cada canto proporcional de seu rosto. Ela já mais me veria além de seu melhor amigo, mas pelo menos eu a tinha por perto, podia sentir o perfume suave de café, ver suas gargalhadas, ser seu ombro quando ela estivesse triste, e por enquanto eu tinha que me contentar com isso, e apenas isso.

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