CAPÍTULO 9

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Obs:O filme é love, Rosie(simplesmente acontece)
- vou fazer pipoca, vai assistindo aí.
- você já assistiu?
- não nem sabia que tinha esse filme e deve ser chato tbm.
- porque?
- não acredito nisso, não tem como amigos se apaixonarem, são como irmãos, é estranho - ele me olhou como se sertisse tristeza neles e me peguei perguntando se talvez ele sentisse algo por mim.
- eu acredito- gelei, será? Meu coração ficou acelerado e não consiguia respirar, era como se tivesse um bolo na minha garganta, todo aquele sentimento estranho por ele voltou e com forca total, mas eu não posso, eu não quero mais me apaixonar, eu não confio nas pessoas, não quero sofrer de novo, eu sempre espero o pior das pessoas e com ele não seria diferente.
- eu vou fazer a pipoca- saí rápido para cozinha, em mais ou menos 5 min. A pipoca está pronta e voltei receosa para a sala, ele ainda não tinha dado play no filme, droga.- pronto!- dei-lhe um sorriso bobo.
- já estava cansando de esperar- sentei do lado dele,mas não muito perto, temia que o toque de sua pele na minha pudesse causar nesse momento delicado de carência da minha parte, coloquei a pipoca entre a gente e ele deu play, quando o filme terminou meus olhos estão inchados e cheios de água, o filme era lindo e fazia refletir na vida.
- ei pare de chorar- a que maravilha agora ele sabe que eu sou vulnerável.
- estou bem, é só que qualquer filme de romance meche comigo.- ele me abraçou e passou a mão nos meia cabelos, olhei desesperada pro relógio
- Droga tenho aula de piano agora, está sendo difícil me acomodar com esse antigo|novo horário- com certeza essa foi a por desculpa, mas o que eu podia fazer? Estava com medo das minhas próximas reações com ele tão próximo.
- tudo bem, eu vou indo- me deu um beijo na testa, e me lembrei do meu pai, era um gesto na minha concepção apenas dele, me passava segurança, e lembrei dele me chamando de pequenina e contando do seus dias de trabalho no resort, nossa o resort!! Meu pai era o recepcionista e todos tinham muito afeto por ele, iam fazer uma festa lá e me chamaram com direito a acompanhante, talvez eu me arrependesse mais tarde, mas não poderia comparecer sozinha.
- ei hoje a noite vai ter uma festa no resort que meu pai trabalhava, estilo Havaí, quer ir comigo?
- será uma honra- ele sorriu e beijou minha mão, como aqueles antigos senhores que cortejam uma dama - 8:00 eu passo na sua casa de carro.
- que estranho a dama me convida e ainda passa na minha casa, envertemos os papéis?
- não seja tolo- dei um tapinha em seu ombro.
- eu venho aqui 8:00 em ponto
- já que insiste- ele saiu e eu simplesmente fico olhando ele até dobrar a esquina.
Tenho que me arrumar já são 6:00, tomei um banho gelado, fui até o guarda roupa e vi um casaco masculino logo percebi que era do meu pai , lembrei o dia que ele me emprestou, estava chovendo e ele me entregou ele, cheirei e senti seu cheiro quase sumindo. como eu amava aquele cheiro, coloquei o casaco de volta no cabide e peguei a fantasia do Havaí, saia de capim e "sutiã" de coco, um colar e uma tiarinha de flores e também, passei apenas rímel e brilho, coloquei uma sandália e fiquei esperando Kevin, ainda eram 7:48 e nao tinha nada mais chato que esperar, fiquei mudando de canal até ele a Apertar a campainha, desliguei a TV e corri para a porta, não literalmente é claro, abri a porta e nossa ele estava lindo, bermuda florida e camiseta branca com um colar de flores.
- nossa você está formidável.
- e o senhor está estupendo- não sei ao certo quando começamos essa brincadeira de fingir que estamos em 1800 e bolinhas e que ele me corteja, mas eu gostava, pelo menos nas brincadeiras ele me cortejava e eu podia dizer algumas verdades com ele estava realmente estupendo.
- vamos senhorita Sallen?
- vamos, conduza-me até nossa carruagem, ou meu carro- ele riu
- não sei se vou entrar nesse carro, você dirigindo? Será que é igual no skate?
- engraçado você, onde você faz curso? Eu dirijo muito melhor do que você rema no skate.
- quer apostar?
- depende da aposta.
- se você não falhar em nenhum momento, dirigir melhor do que eu ando no skate, terei mais paciência em te ensinar andar de skate e não vou te zuar se você cair, mas se você tiver qualquer falhinha que seja fica me devendo uma coisa.
- que coisa?
- não vou te falar, até porque nem eu sei, mas fica me devendo uma OK?
- OK- girei a chave e tentei sair, mas o carro deu um pulo e morreu, viro pra ele e ele esta rindo muito, como isso foi acontecer? Nunca acontece.- droga.
- está me devendo algo, vamos pensar em que...
- fala logo caramba!
- nossa está estressada?
- sim, isso nunca aconteceu, você fez algum feitiço.
- Meus feitiços nunca funcionam, fiz um para que a garota que eu gosto gostasse de mim, mas acho que não funcionou- senti uma pontada do coração, como se eu estivesse sendo traída.
- acho que você deveria falar com ela.
- ela não intenderia, ela não acredita que um amigo possa se tornar um grande amor- não... Isso foi uma indireta, ele estava falando de mim? Será? Senti um frio incessante na barriga, ele pegou minha mão e sorriu
- vamos chegar atrasados- o que? Eu esperava mais dele, esperava pelo menos um beijo, será que ele não sentiu o clima ou estava só brinca do com a minha cara?
Chegamos em frente ao resort e antes que eu pudesse abri a porta ele me puxou e susurrou
- quero que pague sua divida agora.
- e qual seria minha dívida?- ele se aproximou e o frio na barriga voltou e com mais potência ainda.
- retribua-
- retribuir o que?
- isso- ele me beijou, nossa como é bom, fazia tempo que não fazia aquilo com tanta vontade, era recíproco e de tirar o fôlego.

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Amar, por quê?[completo]Onde histórias criam vida. Descubra agora