CAPÍTULO 28

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Sentamos em um banquinho do parque onde eles tinham marcado o encontro.
Ele estava muito ansioso, com as pernas inquietas e coçando o rosto.
- calma Kevin ela já deve....
- olá? Kevin?- uma mulher de meia idade com cabelos escuros, magra e com linhas fortes de expressão no rosto no escarava.
- sim sou eu.
- meu Deus- ela cobriu a boca e começou a chorar de emoção- pensei que nunca mais te veria...
- pensei que esse fosse o motivo dos abandonos, nuca mais ver.
- não era minha intenção... E que é essa?
- minha namorada, Ema.
- você já está namorando? Nossa como eu queria repor esse tempo perdido.
- a senhora quer se sentar- me levantei para que elea sentasse e ela agradeceu, eu queria saber o motivo do abandono então continuei ali de pé escutando a conversa.
- por que me deixou na frente de um orfanato quando eu era uma bebe?
- eu não queria, mas as circunstâncias me levaram a fazer isso... Seu pai era um alcoólatra, sempre que chegava do bar ele me espancava, mesmo sabendo que eu estava gravida, me acusava dizendo que não era filho dele, depois que você nasceu as coisas só pioraram, e foi a gota d'agua quando ele tentou te bater, um bebe recem-nascido, eu nem pensei peguei um pedaço de madeira e bati com ele na cabeça do estúpido alcoólatra, bati até ouvir seu ultimo suspiro, eu o matei- as lagrimas escorriam no rosto dela- eu sabia que seria presa, afinal ele estava bêbado e sem consciência de seus atos, mas eu não queria te perder, então deixei você onde sabia que poderia encontrar depois que saísse da prisão, mas não encontrei, Francesca me informou que você tinha fugido fazia um ano e nunca tinha dado notícias, eu nunca parei de tw procurar, mas também nunca tinha te encontrado e agora você veio a mim, não sabe o quento eu rezei por isso, o quanto eu me arrebendo de ter agido por impulso, mas eu já não aguentava mais aquele cafajeste repugnante.
Por favor filho, me perdoe, por favor- me emocionei com a história dela e Kevin também, ele tinha pensado que os pais não o queriam, quando na verdade o mãe visava seu melhor, eles se abraçaram e nós jantamos na casa dela, a relação entre os dois se tornou muito grande e indispensável em apenas um dia de conhecimento deles, ela era uma mulher guerreira, que se importava mais com o filho do que com a sua própria sentença, aquilo era um grande exemplo de amor.
No dia seguinte nos despedimos e ela prometeu no visitar em Key West apesar de insistir que nós ficassemos mais.
Quando já estávamos dentro do avião ele me contou como estava feliz e nem precisava contar dava para ver em seu rosto, aquele era um começo de vida feliz para nós dois.
As aulas começariam no dia seguinte, mas nós não nos importavamos, queríamos viver, sem pressas do amanhã, sem esquecer o passado, mas também sem viver nele e sem preocupação com o futuro, por o que realmente importa é o momento que vivemos.
Amar, Por que?
Porque a vida é feita de tentativas inúteis, sem êxito, até que um dia você encontra a pessoa certa, aquela que vai te amar mesmo com todos os seus defeitos e você não vai conseguir ficar longe dela, será como não existir se ele não estiver por perto e se sentir a rainha da Inglaterra com ele por perto. Ele me completava, ele era meu, ele estava feliz e eu estava feliz por ele.
- quero andar de skate
- mas você não vai conseguir...
- não diga por mim, eu sou muito melhor que você tá?
- quer apostar?

Amar, por quê?[completo]Onde histórias criam vida. Descubra agora