POV: Elena
Estamos todos sentados na mesa, Damon está sentado do meu lado. Enquanto Caroline está de frente para Stefan conversando alguma coisa com ele, eu não me interesso em saber o que é. A comida cheira bem, eu não sei o que é, mas parece bastante apetitosa.
Damon coloca sua mão em meu joelho, seus dedos deslizam para minha coxa. Eu respiro fundo, tentando não gritar para ele tirar essa maldita mão do meu corpo. Eu não grito, nem peço para ele tirar, não posso fazer isso, não mais. Talvez me julguem pelo o que estou fazendo, mas não tenho opção. Se coloquem no meu lugar, não posso ser egoísta com a minha mãe. Eu faço tudo por ela, até mesmo me deitar com um criminoso.
— Eu terminei, vou para meu quarto. — anuncio, antes de me levantar.
— Tudo bem, querida. Eu irei lá daqui a pouco, me espere, ok?
Eu coloco uma mecha solta do meu cabelo atrás da orelha, olho para ele um pouco triste e balanço minha cabeça, concordando. Afinal, eu não teria escolha.
— Tudo bem. — eu tento soar forte, como se não ligasse para isso, mas é impossível.
Saio da sala, mas não antes de escutar Stefan falar; — O que você fez com ela?
Tudo, Stefan. Sussurro apenas para mim.
Eu entro no quarto, não fecho a porta, até mesmo porque não estou com a chave. Com um pouco de dificuldade, eu consigo tirar o vestido. Ele desliza pelo o meu corpo e cai no chão, tiro o salto e procuro alguma roupa confortável para dormir.
A porta se abre e me viro rapidamente, encontrando Damon sorrindo de lado encostado na porta.
— Não é essa a visão que eu esperava, mas... devo admitir que foi muito melhor do que eu imaginava. — diz.
Eu respiro com dificuldade. Estou apenas de lingerie, olho para os lados e vejo uma toalha. Eu ando — quase que corro — até ela.
— Não se cubra. Não quero que se esconda de mim.
Eu não movo um musculo. Fico parada perto da cadeira, onde estava a toalha. Ele caminha até mim. Eu abaixo minha cabeça, algumas lagrimas se formam, eu respiro fundo, não quero chorar na sua frente. Estou com medo do que está prestes a acontecer.
— Olhe pra mim. — ele coloca a mão no meu queixo, inclinando meu rosto para cima, para olhar bem em seus olhos.
— Por favor... — eu sussurro tão baixo, que talvez ele não tenha escutado, por isso falo de novo. — Por favor, não faça isso.
— Não vai ser tão ruim assim, acredite em mim, vai ser maravilhoso. Afinal, quem te garante que não vai ser bom? — perguntou, passando a mão pelo o meu rosto.
— Você. — digo.
— Hm... isso parece não ser bom. Mas você não tem opção, Elena, você sabe disso.
— Eu sei. Acredite, eu sei no que estou envolvida.
— Então você sabe que não adiante fugir ou gritar.
— Sei, mas antes que faça o que está planejando, eu quero deixar claro uma coisa. Quando terminar, sai do quarto. Eu não vou dormir na mesma cama que você.
— Tudo bem, vamos logo para o que importa.
Suas mãos vão para o elástico da minha calcinha. Estou com medo, e é claro que eu deveria ter. Não era assim que eu imaginava perder a minha virgindade. Meus pensamentos são cortados pela sensação dos beijos molhados e quente do Damon. Eu não consigo pensar em mais nada, não poderia, eu teria que mostrar a ele que eu me entregaria por inteira e uma parte de mim queria isso. Eu tinha que ganhar sua confiança. Ele continuava com sua tortura lenta, suas mãos trabalhavam em meu corpo sem parar.
Mesmo com medo, a sensação de leveza, prazer, era uma coisa que eu não conseguia decifrar. Isso me fazia delirar e ao mesmo tempo morrer de medo.
As sensações eram múltiplas, mas será mesmo que era isso que eu queria? Sim era, minha mãe precisava de ajuda.
Damon beija meu pescoço, aperta cada vez mais forte minhas coxas, cintura, seios me marcando como se fosse dele. E eu era. Meus olhos estão fechados, eu queria me entregar as sensações. Era prazeroso, e Damon era quente. Mesmo ele sendo um criminoso, ele era quente, sedutor, qualquer mulher cairia ao seus pés: menos eu. Meu corpo está em chamas, agarro os braços musculosos dele e um gemido escapa de meus lábios.
O prazer invade meu corpo ao sentir ele beijar cada parte do meu corpo, como ele consegue fazer isso?
Arranho suas costas com força.
— Acaba com is-so logo! — digo, mesmo querendo que ele continue. Eu não sei o que estar acontecendo comigo, mas eu nunca senti algo tão... gostoso, prazeroso.
— Isso mesmo que quer? Ohh você é tão gostosa. — diz no pé do meu ouvido, eu me arrepio toda. Como não se arrepiar? Sua voz era quente, rouca.
Sinto Damon abrir minhas pernas.
Meu Deus, o medo novamente toma conta do meu corpo, meus olhos mesmo fechados ardem querendo chorar. "Calma Elena!" penso comigo mesmo.
Sinto ele beijar o interior das minhas coxas então sinto como se tivesse sido sugada para outra dimensão, sua língua mergulha na minha intimidade. Eu agarro os lençóis com força. Não consigo controlar.
Damon volta me beijar e sinto meu próprio gosto, isso é estranho mas é bom.
Ele me penetrou devagar, a cada estocada que ele dava parecia que ia me rasgar ao meio, minha intimidade ardia. Doeu no começo, mas depois era apenas prazer. Não era uma dor de outro mundo, era suportável.
Solto um soluço abafado, e enterro meu rosto em seu pescoço.
Damon continua seu ritmo frenético, o único barulho dentro daquele quarto era de nossos gemidos e dos nossos corpos se chocando.
Meu corpo está tenso, minhas mãos agarram forte os braços de Damon.
Mais algumas estocadas e sinto algo me preenchendo fazendo meu corpo tremer novamente.
Fecho meus olhos e deixo lágrimas escorrer, enquanto ele saia de dentro de mim.
Todo meu corpo dói, solto minha respiração que nem sabia que estava prendendo.
Escuto passos apresados, barulhos e ele suspirando alto.
E logo escuto a porta se fechar. Tento me virar, mas meu corpo dói. Então só puxo o cobertor e me deixo chorar, me sinto humilhada, mas ao mesmo tempo me sinto bem. Ele foi embora, agora poderei — tentar — dormir em paz.
Não senti prazer, mas também teve momentos bons. Teve!
Eu só queria dormir e é isso que eu faço.
***
Acordo com o barulho da porta se abrindo, pisco várias vezes tentando me acostumar com a claridade. Algumas partes do meu corpo dói, quase todas.
— Damon está chamando você na sala dele. — avisa Caroline sentando na ponta da minha cama. — Ele está uma fúria, então seja lá o que aconteceu aqui é melhor você se apressar.
— Tudo bem. — me cubro com o lençol, esperando ela sai do quarto para eu poder me arrumar.
— O que?
— Estou esperando você sai do quarto, certamente você já ouviu falar em privacidade?!
y
VOCÊ ESTÁ LENDO
Desejo Proibido
FanfictionEle era o total perigo, por que não percebi antes?! Éramos uma mistura de fogo e gasolina. Não podíamos estar juntos, coisas ruins acontecia. Eu só tinha duas opções; morrer ou... ser dele. Ele matava por diversão, como eu poderia ficar co...