Capítulo 25 - Apenas uma dança

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Então, eu vou te beijar demoradamente, querida. Qualquer chance que eu tiver, Aproveitarei os minutos e vou amar sem arrependimentos. (Like I'm Gonna Lose You — Meghan Trainor)

POV: Autora

Elena lê o bilhete novamente, ainda não acreditando nas palavras de Damon. Ela fica vermelha em apenas pensar se outra pessoa tivesse lido. Damon não poderia ter sido um pouco mais discreto? Se ele quisesse dizer tais palavras, que fosse até ela e falasse. Mas, com toda certeza, ela iria ficar mais vermelha que um pimentão.

Ela guardou o bilhete na gaveta de calcinhas, aonde ninguém, provavelmente, não iria procurar. Suas roupas estavam todas no quarto de Damon, ele havia mandado colocar depois do atentado em Austrália.

Caroline entrou no quarto com o kit de primeiro socorros. Já era de tarde e Damon ainda não havia voltado. Nem mesmo para almoçar.

— Ainda não acredito que aquela vadia mandou fazer isso com vocês. — Caroline limpava com cuidado o braço de Elena. — Se eu ver ela um dia, sou capaz de matá-la com minhas próprias mãos.

— Por que você acha que foi ela?

— Quem mais seria? — rebateu Caroline. — E o Damon estava de mal humor hoje, então isso tem dedo da Katherine.

— Ele sempre fica assim por causa dela? — perguntou Elena curiosa.

— Às vezes pior, antes ele chegava bêbado a noite e quebrava tudo que visse pela à frente.

— E quando ele parou? — Elena ficava cada vez mais curiosa sobre o passado de Damon. Ela tinha tantas perguntas, tantas dúvidas sobre o passado dele. E Caroline era a única que falava — as vezes — sobre o passado dele.

— Quando você chegou. — afirmou terminando de enfaixar o braço dela.

— Ohh... e-eu... — ela gaguejou surpresa.

— Acredite Elena, ele mudou muito depois que você chegou. Você pode não ter percebido, mas eu que estou aqui a muito tempo sei como ele era.

— Eu não sei o que dizer, não...

Elena estava chocada com essa revelação. Ele havia mudado por ela? Como isso havia acontecido?

— Ele sente algo por você, eu vejo nos olhos dele. E você também sente algo por ele, não minta pra mim.

— Eu não... — ela tenta negar, mas Caroline a impede.

— Você pode tentar mentir para mim, mas no fundo você sabe que estou falando a verdade.

— Não estou mentindo, eu não gosto...

Elena tentava negar a todo custo. Ela sabia que estava gostando dele, mas preferia mentir para todos e para si mesma. Não estava preparada para dizer que estava gostando do seu sequestrador. O que sua mãe pensaria disso? Ela estava com tanta saudade da mãe. Queria pelo o menos falar com ela, ouvir sua voz. Uma parte dela queria voltar para casa, mas seu coração apertava em saber que teria que deixar Damon. Droga, ela estava realmente apaixonada por ele. Apaixonada por um criminoso.

— Ah Elena, nós duas sabemos a verdade. — Caroline falou por fim e saiu do quarto, deixando Elena perdida em seus pensamentos.

E agora? O que ela iria fazer? Ela não tinha certeza se Damon gostava dela. E quando ele soubesse que ela estava apaixonada por ele, as coisas poderiam mudar... Mas para melhor ou pior? Deus, ela estava perdida.

(...)

Elena sentou perto da janela, estava anoitecendo. A lua estava tão perfeita, a leve brisa fazia as cortinas finas da janela balançar. Ela ficou sentada ali por algumas horas, não estava com fome e nem tinha vontade de assistir. Seus pensamentos estava uma bagunça. Ela tentava pensar em qualquer coisa, menos nele. Mas ele era como um droga, ela dependia dele. E aquilo a assustava.

— Não posso ficar um dia fora que você aproveita e não come. Tenho que deixar alguém de olho em você da próxima vez.

Elena se assusta quando Damon sussurra no seu ouvido.

— Você me assustou. — ela falou baixinho e abaixou a cabeça. Não queria encara-lo, não sabia como olhar em seus olhos e agir como se nada tivesse mudado.

— Aconteceu algo? — sua mão foi para o queixo dela e o levantou, fazendo ela encara-lo.

Ela teria que ser forte agora, não poderia demonstrar seus sentimentos.

— Não, está tudo bem. — ela se levantou e caminhou em direção ao banheiro. — Vou tomar um banho.

— Você não vai. Não antes de conversamos. — falou ele se levantando também. — O que aconteceu, Elena?

Ele foi até ela e a imprensou na parede.

— Damon, me deixe ir. Não quero conversar. — ela tentou sair do seus braços, mas era inútil. Ele era forte e não a deixaria sair.

— Mas eu quero. Ou você me conta o que aconteceu ou não vai sair daqui.

Ela virou o rosto e o olhou. E puta merda, aquilo foi como puxar o gatilho. Ela não sabia o que fazer. Não podia contar a ele que estava gostando dele. Mas ele não iria deixa-la em paz, não antes de ter uma resposta. Ela teria que fazer ele esquecer disso ou pelo o menos se distrair. E só havia uma maneira...

Ela colocou suas mãos no pescoço dele e o puxou para um beijo. Um beijo diferente de qualquer outro. Os outros eram apenas atração. Mas esse tinha todo o sentimento que ela tentou controlar nos últimos dias. As mãos dele saíram da parede e foram para a cintura fina dela. Ela acariciava os cabelo dele e o puxava devagar, fazendo ele gemer em sua boca.

Elena entrelaçou suas pernas nele sem quebrar o beijo, ele a carregou até a cama. Os dois caíram juntos, ele por cima dela. Damon rasgou a blusa dela em apena um puxão, a mesma não reclamou. Roupas naquele momento era apenas um problema. Com ajuda dele, ela conseguiu tirar sua blusa. Elena passou suas unhas de leve no abdômen dele, indo em direção a sua ereção. Ela puxou a calça dele para baixo junto com a cueca. Ela o tocou devagar, fazendo movimentos de vai e vem, aquilo era tão novo para ela. O membro dele pulsava em sua mão, ele estava tão duro.

— Elena... — ele grunhiu sem folego. — Mais rápido...

Ela fez o que ele pediu, fazendo os movimentos mais rápido e o apertando com um pouco de mais força. Aquilo era tão maravilhoso, ela estava no controle. Ela repetiu os movimentos várias vezes, deixando ele cada vez mais louco de prazer.

— Porra Elena, eu não quero gozar, não agora. — ele apertou a cintura dela, tentando se controlar para não gozar. — Eu tenho outros planos para você.

— Temos a noite toda ainda. — ela sussurrou em seu ouvido.

— O que você está fazendo comigo? — ele perguntou.

— Eu me pergunto a mesma coisa. — ela respondeu baixinho.

Desejo ProibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora