Desejo Proibido

Capítulo 32 - Recomeço

Você disse que nunca me machucaria, Que seria o band-aid quando eu sangrasse, Mas eu acho que este band-aid era feito de papel, Pois você nunca se grudou a mim. (Waiting For You — Demi Lovato)

POV: Elena

É hora do almoço e eu prometi a Caroline que iria sair do quarto e descer para almoçar com ela e a mamãe. Depois de nossa conversa, eu percebi que não poderia mais ficar deprimida perto das pessoas que eu amo. Não poderia ficar para sempre dentro do quarto lamentando por estar longe do Damon. Eu teria que seguir em frente ou pelo o menos fingir. Eu aposto na segunda opção. Não vou esquecer Damon, por mais que seja dolorosa ficar longe dele. Ele voltará para mim. Eu sei que ele vai e eu estarei esperando por ele. Ele me prometeu que voltaria e eu acredito nele.

Eu entro na cozinha e vejo Caroline e minha mãe terminando de preparar o almoço.

— Nossa convidada chegou, Miranda. — avisou Caroline a mamãe que estava colocando a sobremesa dentro da geladeira.

— Filha. — mamãe sorriu. — Eu fiz sua sobremesa preferida, torta de morango.

— E você como uma boa menina, vai almoçar e comer a sobremesa que sua fez para você. Aposto que está uma delícia. — completou Caroline.

— É claro. Eu amo torta. — olhei para mamãe e retribuir o sorriso.

— Você está melhor, querida? — perguntou mamãe se aproximando de mim.

— Estou ótima. — falei sorrindo, lembrando das palavras de Caroline.

— O almoço vai demorar um pouco, podemos assistir um filme por enquanto. — sugeriu Caroline se aproximando de nós duas.

— Vamos assistir Para Sempre? — pediu Mamãe.

— Não, esse filme não. — falei rapidamente.

— Mas é seu filme favorito. — disse minha mãe.

— Não é mais.

Caroline me olhou preocupada e eu apenas balancei a cabeça negando. Enquanto mamãe subia até o quarto dizendo que tinha um filme guardado que iriamos amar, eu fiquei com Caroline na sala.

— Por que você ficou estranha quando sua mãe pediu para assistir aquele filme? — Caroline perguntou sentando no sofá.

— Ele me lembra coisas que não quero me lembrar.

— Eu entendo. — ela sorri reconfortante.

— Então...— eu paro de falar quando sinto uma tontura, me apoio no sofá para não cair. — Caroline...

— Elena, está tudo bem? — ela me ajudou a sentar no sofá.

— Eu estou tonta, eu acho que... — E tudo fica escuro de repente. É a última coisa que me lembro antes de desmaiar.

(...)

Abro os olhos devagar, sentindo uma forte dor de cabeça. Eu demoro um pouco para me acostumar com a claridade. Percebo que estou deitada na minha cama. Como vim parar aqui?

— Elena? — eu ouço a voz de Caroline.

— O que aconteceu? — pergunto virando minha cabeça para o lado.

Ela está sentada na poltrona ao lado da minha cama.

— Você desmaiou. Iriamos te levar no hospital, mas achamos melhor esperar você acordar. Talvez tenha sido uma tontura, já que você mão comeu nada. — explicou ela.