Capítulo 22 - Lar

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Não é só onde você encosta sua cabeça, Não é só onde você faz a sua cama, Contanto que estejamos juntos, importa aonde vamos? (Home — Gabrielle Aplin)

POV: Autora

— Como assim vocês a perderam? Porra Toby. — Damon falava um pouco alto no telefone. Raiva era algo que ele estava sentindo. Katherine havia conseguido fugir novamente dele.

Elena se remexeu na cama, acordando. Ela ainda estava um pouco desorientada com o fuso horário. Com um pouco de relutância, sentou-se na cama e passou sua mão pelo o rosto. Estava exausta. Ela não conseguiu dormir depois do pesadelo. Damon passou uma boa parte da noite no telefone depois que chegou. Parece que as coisas não estava boas.

— Não importa. Eu quero essa vadia, Toby. E de preferência viva... quero ser eu a matá-la. — respondeu alto e logo depois desligou.

Elena se assustou com as palavras do Damon, por mais que tivesse ficado tempo o suficiente para saber do que Damon é capaz, ela nunca iria se acostumar. E nem entender. Ela sempre foi contra a violência. Mas agora, ela estava deitada na cama que a minutos atrás estava sendo ocupada por um criminoso. Ela queria ir contra tudo que ele faz, ir contra todo sentimento que tem por ele. Mas nos últimos dias ela estava tentando entender ele. Por que matar pessoas? É claro que eles não são vítimas inocentes. Mas quem somos nós para julgar as pessoas? Elena sabe que não pode mudar ele, sabe que não pode fazê-lo parar de ser o que é. E por mais que ela tente negar, ela sabe que no fundo sente algo por ele. Não é paixão, talvez apenas uma atração física. É o que ela vem dizendo a si mesma. Tentando colocar em sua cabeça que é apenas uma atração, nada mais que isso. Mas o seu coração sabe que é muito mais que isso. Damon é lindo e isso ninguém pode negar. Mas para eles dois, isso é muito mais que algo físico. Envolve sentimentos, sentimentos que eles se negam a sentir.

— Parece que as coisas não estão bem. — comentou enquanto se levantava para ir ao banheiro.

— Não queria acorda-la. — ele encostou seu corpo na porta do banheiro e a encarou por alguns segundos. — Seu braço está melhor?

Ele olhou para o braço dela, tinha um pouco de sangue na faixa. Ele teria que refazer o curativo hoje. Por um breve momento ele sentiu raiva. Raiva dele mesmo. Prometeu para si que ninguém iria machucar Elena e agora ela tem um braço enfaixado por causa de um tiro de raspão. Por sua culpa ela está machucada. Por ser tão egoísta e não ter deixado ela em casa. Por não ser forte o suficiente e conseguir ficar longe dela. Mesmo que seja apenas alguns dias, mas para ele era como fosse anos

— Ainda dói um pouco, mas está melhor.

— Isso não deveria ter acontecido. Sinto muito, Elena. — falou ele entrando dentro do banheiro e ficando na frente dela.

Uma atração logo se estalou entre os dois. Isso era impossível de se controlar. Seu polegar percorre pelo o queixo dela. Seus olhos estavam centralizados nos lábios avermelhados de Elena.

— Não é culpa sua se não tivemos... Uma boa recepção. — ela falava com um pouco de dificuldade. Estava sendo difícil respirar com Damon tão perto dela.

Ele rir baixinho.

— Vamos voltar para casa hoje. Prometo que lá vai ser uma recepção melhor. — sorriu, passando seu dedo indicador no lábio inferior dela. A mesma entreabriu os lábios. Damon estava a torturando, era uma tortura lenta e quente. Como só ele sabe fazer.

Ele se aproximou para beijá-la, mas ela o impedir colocando a mãe nos lábios dele.

— Eu não escovei os dentes, Damon. — Ela tentou se explicar.

— Melhor ainda. Eu adoro sexo matinal.

Ele não esperou mais nenhum segundo e a beijou. Seus lábios quentes tocaram o dela de um forma quente e possesiva. Suas mãos não perderam tempo e começaram a acaricia-la. Damon tomou cuidado para não machucar o braço ferido de Elena. Ele colocou suas mãos na cintura dela e a levantou, fazendo ela se sentar na pia. Totalmente à mercê dele. Elena jogou a cabeça para trás quando sentiu os dedos de Damon em sua intimidade. Ela apertava as coxas sentindo o prazer tomar conta do seu corpo.

— Ah... — ela gemeu quando ele deu mordidas de leves em seu pescoço.

— Tão doce. — murmurou Damon olhando para os lábios entreabertos dela, era como um convite para ele. Seus lábios buscaram o dela sem nenhum pudor.

Os dois são interrompidos pelo o telefone de Damon que toca.

— Damon... seu telefone. — avisou Elena, parando o beijo.

— Deixe o tocar.

— Pode ser algo importante.

— Nada é mais importante que você, Elena. — ele voltou a beijá-la, mas ela parou.

— Damon... — Ela o repreendeu.

— Okay. Eu vou atender a pessoa que atrapalhou nosso momento e volto antes que sinta minha falta. — sorriu de lado, deixando um beijo rápido em seus lábios. — Não saia daqui. Ainda vamos terminar o que começamos. — completou.

Ele se afastou dela e foi para o quarto, atender ao telefonema.

— O que houve, Toby? — perguntou Damon com raiva por ele ter atrapalhado seu momento com Elena.

— Sai daí agora Damon. A CIA está atrás de você. — Toby falou apressadamente.

— O QUE? — gritou Damon.

— Você não tem tempo. Sai daí AGORA. Eles estão indo aí.

— Porra Toby... — xingou Damon.

Ele desligou o celular e foi até o banheiro onde estava Elena.

— Aconteceu algo? Eu ouvi os gritos, mas não quis interferir. — ela olhava para ele que não tinha uma cara nenhum pouco boa. Ele ajudou ela a descer da pia sem falar nada. Ele teria que manter a calma, precisava sair dali com Elena.

— Damon? — ela tentou novamente.

— Elena, estamos em perigo. Precisamos sair daqui agora.

Ele não esperou ela responder e a puxou pela a mão até a porta. Eles precisavam ir para o mais longe possível daquele local. A CIA poderia chegar a qualquer momento. Sua cabeça estava a mil, ele estava tentando entender como a CIA descobriu aonde eles estavam. E apenas um nome vinha em sua mente: Katherine Pierce.

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Desejo ProibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora