Capítulo 1. Parte dois

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| Darina Einstein |

Amanheci me sentindo estranha, sentindo-me agitada, assim como minha loba.

Me arrumei logo cedo, o dia seria longo e cansativo.

— Esta pronta, Dari? – Esme pergunta aparecendo em meu quarto vestindo um vestido fino e leve. — Hoje é o Grande dia!

Ela estava tão radiante que nem parecia ter discutido comigo ontem.

— Ah, sim... Estou prontissíma, afinal nosso irmão tomará seu lugar de Alfa hoje. – Mudei de sentindo sabendo do que ela se referia.

Meu aniversário é hoje e tudo significa que encontrarei meu companheiro.

Meu cheiro irá ser liberado para assim o companheiro lobo sentir o cheiro de sua companheira e monta-la marcando como sua.

— Esta se camuflando, sei que sabe no que me refiro. Estou tão feliz por você, finalmente encontrará seu companheiro e... – Não deixo a mesma continuar e a corto.

— Chega Esme! Esse é seu sonho e não o meu! - Exclamo saindo do quarto, deixando-a lá tagalerando sozinha.

Assim que desço as escadas sou recebida pelo Bom dia de minha mãe, Iris Einstein.

Einstein um lindo sobrenome que adotamos, Einstein fora um físico teórico humano incrível, ele realmente mudou o mundo.

Olhei para mesa em que ela estava colocando o leite na chaleira que faz chá, Ouch... Na chaleira!

— Quer ajuda mãe?

Ao me aproximar ela me olha com seus grande olhos verdes, e sorrir... Um sorriso doce e gentil.

— Não. Apenas chame seus irmãos e seu pai para tomar café da manhã.

Em questão de segundos Esme aparece mexendo em seu cabelo ruivo idêntico ao de Íris, elas se parecem tanto... Já eu, só tenho os olhos verdes de semelhança.

— Nem precisa me chamar, já estou aqui, e estou faminta! – Esme diz puxando a cadeira para se sentar.

Minha irmã fez menção de pegar um pedaço de torta, mas é impedida por minha mãe que bate em sua mão balançando a cabeça negativamente.

— Espere os outros chegarem. – Diz minha mãe, seu rosto oval era lindo, assim com os lábios finos e nariz arrebitado.

Vou em direção ao escritório chamar o resto da família, antes que Esme devore todo o café da manhã.

Sem nem bater na porta, entro com tudo fazendo uma grande "entrada triunfal" resumindo... Quase que caindo ao tropeçar em meus próprios pés.

— Íris está chamando para o café da manhã - Digo vendo a expressão raivosa de meu pai ao me olhar.

— Quantas vezes terei de lhe ensinar?! Bata na porta três vezes antes de entrar. – Levantou-se da cadeira andando até mim.

Papai tinha cabelos escuros, olhos não expressivos, pele parda e um mínimo sorriso que de vez enquando dava... De vez em nunca para ser mais exata.

Meu irmão vendo o quão irritado nosso pai estava por motivo algum, se pronúncia.

— Então vamos! Antes que o café esfrie. – Enzo, esse era seu nome. Meu tão querido irmão que não havia encontrado sua companheira, mas carrega uma grande beleza estampada na face.

— Vamos – Disse Enzo novamente, mas dessa vez me arrastando delicadamente pelo braço.

Nossa, me salvou de um belo sermão!

— Esta me devendo uma, ratinha. - Diz meu irmão rindo, seu sorriso era grande e inevitável, os olhos negros expressavam todos seus sentimentos, e o rosto fino como de uma fada do submundo... Há se ele lesse mais pensamentos, me mataria por comparar ele a uma fada.

Sentamos na cadeira, e tomamos nosso café em silêncio, ou quase isso.

— O supremo alfa virá hoje para celebração de Enzo – Comenta meu pai olhando diretamente para minha mãe.

— Isso é uma ótima notícia Eddie! poderemos o avisar dos ataques freqüentes que nossa matilha vem enfrentando. – Íris dissera com o rosto sério como uma verdadeira anfitriã.

Olhei para meu irmão Enzo, sua aparência cansada me preocupava. Sei que nosso pai, Eddie. Esta impondo muitos deveres a ele.

Meu irmão vez ou outra tirava os cabelos negros que insistiam em cair sob seus olhos, vez ou outra bufava de tédio, acredito que o mesmo esteja em constante tédio.

Uma curiosidade em minha família é que Esme se parece com minha mãe, e Enzo se parece com meu pai.

Já eu... Não tenho muitos traços deles, talvez a teimosia de minha mãe e a petulância de meu pai. Mas aparência, não tenho absolutamente nada, exceto meus olhos, um azul e o outro verde. Algo muito estranho para nossa espécie.

— Quero que o supremo seja recebido bem, não passem uma má impressão a ele. – Mandou Eddie com sua típica carranca.

Reviro meus olhos cansade daquilo tudo, quero logo que meu aniversário venha para então poder me tornar beta.

— Ele ficará para meu encontro com o companheiro dos sonhos? – Não deixei de perguntar com meu eu irônica ativado.

— Sim, ficará! Se já terminou o café, procure algo para fazer, pois não poderar ser uma beta nessas condições. - Diz Eddie como se eu fosse uma completa inútil... Não me deixei abalar com seu jeito de me tratar, já estava até acostumada, mas não deixo de pensar que as coisas nem sempre foram assim.

Me pergunto o que fiz de errado, pois lembro-me que na infância eu era a sua princesa.


Mas as coisas mudam, acho que... Eddie acredita que não encontrarei meu companheiro, por isso Hoje quando completar meus dezoito anos, poderei por fim ser a Beta da Matilha.

Notas:

HOLLA. Então segundo capítulo revisado, o que estão achando da história?

Darina na foto abaixo:

Darina na foto abaixo:

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