Capítulo 3. Parte 1: Meu

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Darina Einstein  |


Ao chegar às terras da matilha, repousei o corpo da pequena garota no chão. Não deu nem tempo de respirar, pois de longe avistei meu irmão acompanhado de um homem estranho.

— Darina nosso pai esta uma fera, não só ele como seu companheiro e... Ele parou de falar ao quando ver a menina inconsciente no chão.

Rapidamente volto à forma humana ignorando o olhar do homem diante de mim.

— Primeiro de tudo, eu quero mais que meu "companheiro" se exploda - Digo pegando a menina no colo e caminhando para vila. Sabia que estava encrencada, mas mesmo assim sei que fiz o certo, o certo que o meu instinto mandou fazer.

O Homem ainda me olhava estranho, o ignorei e cheguei perto de Enzo

— Quem é esse? – Perguntei a Enzo como se o homem sério não estivesse presente.

— Leíon, Beta do supremo alfa. – Responde encarando a menina que ate então estou a carregar.

Entrei na ala onde os curandeiros ficam, ponho a menina na maca, e suspiro pesado passando os dedos entre os meus fios platinados.

— Esse Leion é seu cão de guarda? – Pergunto a Enzo sem me importar se o homem de cabelos castanhos ouvisse

Quando Enzo iria responder o homem o interfere

— Não sou cão de guarda! Apenas estou a supervisionar você.

— O que? Esta brincando,certo?

— Errado! Eu não brindo – Era tão serio que me irritava.

— Quem lhe deu a autoridade para fazer isso?

- O Supremo. - ao dizer isso me calo. Quem esse... Supremo acha que é?! O rei da cocada preta?

Não, Darina. Ele é o supremo! Ele pode tudo. Respondeu minha loba.

— Dari. – Enzo chama minha atenção — Vá! Nosso pai esta a sua espera. Eu fico aqui com a menina – Balanço a cabeça em concordância com o mandado de meu irmão.

••

(Escritório)

— VOCÊ É UMA GRANDE IRRESPONSÁVEL!

— Ahh, agora sou irresponsável. Você sempre me fez dar o melhor de mim e quando eu cometo um erro, escute bem, um erro! Achas que deve jogar pedras em mim? – Minha indignação era nítida.

— Uma filha minha nunca deve renegar algo em que a Deusa dar de bom grado. - Rela meu pai com o desgosto estampado no rosto.

— E o que ela me deu? - Perguntei já sabendo a resposta.

— Um companheiro! – A voz que saia de sua garganta era aterrorizante, sabia que estava descontrolado. Carregado pela raiva suas mãos se fecham, e seus olhos transforma-se em um vermelho enfurecido.

— Dane-se a droga do meu companheiro. - Exclamo perdendo a paciência que me restava.

Será que ele não percebia o quão inútil um companheiro é para mim? Ter um companheiro é que nem droga, acaba com você, ate lhe ver morrer aos poucos.

— Ele não é apenas seu companheiro... Ele é o Supremo alfa. – Rugiu me permitindo ver a fera em pessoa.

Algo estava errado, não senti medo! Eu senti um odor que me levará a correr pela floresta hoje, e isso me deixa inquieta, me deixa louca!

Mas espera... Supremo alfa, meu companheiro... Ah Droga. Mal vejo quando, ou, como, mas meu pai estava preste a avançar em mim quando um homem forte de cabelos claros aparece impedindo o de tal ato.

— O que pensa que estas fazendo? – Sua voz arrastada fez meu corpo tremer.

Olhei para o individuo me perdendo em seus olhos azuis...

Isso foi o que bastou para minha loba rosnar o tão temido

"Meu"

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