Capítulo 3. Parte 2

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| Darina Einstein |

Meu pai olhou para o homem a sua frente, suas mãos recuam e o mesmo se curva diante do homem.

— Tudo bem, Darina? – Pergunta meu companheiro segurando meu rosto com suas duas mãos e o analisando.

Afasto-Me rapidamente, seu odor é tão viciante... Cheira a algo selvagem, me vejo hipnotizada em seus olhos incrivelmente azuis.

— Estou bem. Não precisa chegar tão perto. - Sussurro vendo seu semblante preocupado transforma-se em indignado.

O homem olha de mim á meu pai, e então diz:

— Nôs dê licença – Manda ao meu pai que concorda imediatamente — Por que não posso lhe tocar? És minha companheira!

Dizia enquanto aproximava-se de mim, ele parecia estar cansado. Suas pálpebras estavam dilatadas e suas costas curvadas, definitivamente estava cansado.

Oras, por que estou a me preocupar?!

No momento de distração minha, percebo a aproximação entre nós.

— Deves se afastar. – Aviso sentindo minha loba inquieta.

— Por quê? – Sentia seu hálito quente em meu rosto me deixando louca.

Tento recuar, mas a parede me impede de realizar tal ato... Muita aproximação, oh droga, aonde esta meu autocontrole. Vejo meus olhos ficarem vermelhos diante do refletir dos azuis de seus olhos

Meu companheiro sorri vitorioso e de repente não sou eu quem controlo, e sim minha loba. Meus braços agarram o pescoço do homem que esta a minha frente, suas mãos agarram minha cintura juntando assim nossos corpos.

Meus olhos não desviá dos seus, e os seus olhos não desviavam de minha boca, era como se o tempo parasse, sinto seus lábios molhados nos meus. Cada toque faziam me apertar diante dele, sentir suas mãos apertando meus seios. Minha loba parecia não ligar, ao contrário de mim que estava tentando resistir.

Sinto quando meu corpo é suspenso, em questão de tempo estou deitada na grande mesa de mármore, meus braços estão envolta de meu companheiro enquanto o mesmo me olhava como se fosse algo surreal.

Quando ele iria voltar a beijar-me, eu desperto.

— Não – Neguei, o empurrando e ficando de pé

O semblante confuso toma conta de seu rosto. Não tenho nada a explicar, apenas caminho em direção a porta tentando abrir a mesma... Mas logo desisto ao constatar que a mesma estava trancada.

— Oh não... – Murmuro encostando a testa na porta com a respiração desregulada.

Sinto o vento passar por mim, meu coração bate que nem uma bateria elétrica descontrolada.

E ouço o sussurrar de meu companheiro

— Oh sim...

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