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Com muito sono espero Karol na saída do colégio com nome de algum militar esquecido, por sinal todo o prédio foi abandonado pelos políticos. As meninas com suas saias/fetiche rindo, todas parecem iguais.

Uniforme.

Fugir da rotina.

No meu despertar sou mandando buscá-la entre o análogo sexy.

Não Karol.

O seu cabelo vermelho dá um toque Cult para sua pele branca e lindas perolas azuis. Corpo exuberante.

Burra.

Segundo grau ainda.

Apaixonei-me por uma idiota gostosa reflito lendo Schopenhauer que diz "a desgraça é a regra geral"

Imagino a vida de Karol, tola, boa, pobre, namorando Alberto que a adora por causa do seu grande traseiro.

Conheço-a do tempo de crianças.

Vizinhos.

Morava com uma senhora, que morreria antes do casamento da neta.

Salada mista.

Paixão a primeira piscina pública.

Alberto é filho de Alex e Sara, rico tem uma mansão no bairro e um sobrenome imponente.

Por isso não tenho permissão de escrevê-lo. Caso isso aconteça pagarei uma multa gigantesca.

Minha mãe trabalhou na casa deles como ajudante/enfermeira por algum tempo quando Sara sofria uma doença degenerativa.

Sara morreu.

Hoje cuida de um senhor/morte.

Hora dos remédios.

Morfina.

Fraldas geriátricas.

Viagra.

O velhote tem um gosto especial por prostitutas com ar infantil.

Minha mãe fofoca com rolinho em casa.

Nem esse velhote quer comê-la.

Triste.

Conheci Alberto ao frequentar sua casa, contudo ele vivia na minha. Brincávamos sem perceber a diferença entre o carrinho de plástico e a limusine carrossel duas portas ao qual ele passeava. Crianças inocentes que arrancavam as cabeças dos bonecos do exercito para desespero de vovô Ademias.

Vodu.

Magia haitiana.

Filipina.

Vietnã.

Ele nunca esteve nesses lugares, contudo sua cabeça ruim nunca o colocou no lugar certo.

Por duas vezes ele veio visitar o neto.

Parou.

Por que esqueceu que havia um.

Karol e Alberto foram colocados num altar pelo estúpido cupido gordo que a trocou por balas, doces, festas e amizades de plástico.

Al numa primavera nos trouxe todo o prazer da cocaína descoberta com um amigo do seu pai numa poltrona sexta feira com bolso cheio de sacoles/morro. Questão de tempo Jonas entrou no grupo, sua coragem para esquemas, suas ideias completavam tudo.

Ele arranjou um jeito de termos sempre em mãos o pó.

Já que o amigo do pai morreu alguns meses depois num roubo a banco.

_ Onde está Alberto?

Tentei manter a calma diante daquelas pernas e uma suposta surpresa pela minha presença ali em vez de seu namorado.

Aqui começa o enigma.

__ Al mandou-me buscar lhe por causa de uma festa ocorrendo na casa dele. Jonas também se encontra lá.

_Alberto falou algo com você?

_ Não, nada demais.

A indiferença brotava dela sem muito razão aparente visto que não nos víamos fazia uma semana e que a ultima vez fora a melhor noite da minha vida e possivelmente da dela.

Contudo tenha calma.

K-rol.

Decifre-me ou devoro-te.

Festinhas.


Alberto dava frequentemente festas na sua grande casa solitária do seu pai viajando. Alex vivia no escritório/advocacia.

Empregados dispensados.

Drogas arranjadas.

Existiam dois níveis de festas:

1º. Festa do quintal: havia uma casinha no quintal.

Bangalô.

Chamávamos alguns amigos próximos.

Álcool, meninas, fumaça.

Pulávamos na água.

Eles!

Odiava essas porque não curtia nadar.

Na verdade ficar de sunga.

O péssimo hábito de tudo ficar de fora.

Pelos e gordura.

Terminava num canto chapado demais para lembrar como chegara nele.

2º. Party prive. Acontecia dentro da casa de Alberto.

Vazia.

Realmente para nós.

Alberto mudara desde criança e hoje em dia dava muita importância para seu dinheiro. "Confie sempre em si e quando puder nos outros".

Repetia isto quase sempre.

Mesmo que não soubesse o autor dela.

Por isso a diferença única da primeira para a segunda consistia no número de pessoas e por títulos idiotas que Jonas inventara em seus acessos/excessos de karate/cokaine.

As festas do segundo nível sempre marcaram minha mente.

Por motivos pessoais nunca me esqueci delas.


HipopótamosOnde histórias criam vida. Descubra agora