†Capítulo 09†

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Na mesma hora tento fechar a porta, mas ele a segurou e na mesma hora eu corro para escada a cima, até o meu quarto. Fecho a porta rapidamente com a chave. Boto o meu ouvido na porta para ver se eu consigo ouvir algo, mas não escuto nada. Sera que eu estava alucinando ou sonhando acordada? Esta tudo quieto. Dou um suspiro e um batida estrondante se ouvi na porta fazendo eu pular de susto. Corro para o banheiro e o fecho também. No banheiro tem duas portas uma para o corredor e outra para o meu quarto. Tranco a do corredor também para aquele ser horripilante não conseguir entra.
Ele é muito assustador não é nem comparado com o cara dos meus sonhos ou pesadelos.
Ele tinha o queixo até o pescoço, com dentes enormes todos. Aquilo não era uma pessoa a boca quer dizer o queixo batia ate o pescoço, não conheço ninguém assim, os olhos deles eram vermelhos sangue. As vestes dele é de um humano normal, tirando o rosto ele parecia ser uma pessoa normal.
Daqui a pouco se ouve um estrondo na porta que se direciona ao meu quarto. Decido sair daqui e usar a porta que vai para o corredor. Com cuidado e sem barulho abro a porta e a fecho desco correndo, chego em baixo e vejo a porta de entrada, saio por ela e corro pela calçada, não peço socorro para nenhuma pessoa, ninguém acreditaria e alem do mas a rua esta deserta pela hora. Corro sem rumo, não sei para onde eu vou, os meus amigos moram longe. Só tem um lugar a minha escola.

•§•§•

Cheguei na escola, mas estava fechada, agora eu penso acho que aquele monstro não vai me achar, mas aonde vou passar a noite? Que raiva por que eu abri a porta. Sera que eu vou ter que andar a pé até a casa de Edy? Acho que é o único jeito.

•§•§•

Andei muito, meus pés estão doendo muito e pior que as vezes ele nem pode estar em casa. Enfim cheguei toquei a campainha, esperei um pouquinho e nada, toquei de novo. Que merda! Não acredito como ele me achou? Aquele monstro esta dando a volta na esquina, ele me viu, droga! Cadê o Edy? Toco sem parar a campainha! Começo a entrar em desespero e começo a bater na porta.
-Edy abre essa porra de porta!- gritei alto mais tão alto que os meus tímpanos doeram. Depois de um tempo alguem abre a porta, entro correndo e falo.- fecha a porta rápido.
A porta se fecha e eu respiro o ar que estava preso nos meus pulmões, eu estava quase desmaiando de nervosismo. Quando eu olho para ver quem é que abriu a porta e quando eu vejo é Michael?
-Michael?- falo pensando alto, ops.
-Não é o irmão gêmeo dele.- falou sendo arrogante.- desculpa mas você já viu que horas são?
-Se você tivesse no meu lugar você não ia se importar com a hora.- falo normalizando a minha respiração.
-O que aconteceu?- perguntou preocupado.
-Você não acreditaria.- falei e dei falta de Edy.- cadê o Edy?
-Não esta em casa.
-E o quê você esta fazendo aqui?
-Sou amigo dele e quis dormir aqui.- fez uma cara de tipo "fala logo o que aconteceu!".
-Eu posso dormir aqui? Não tenho lugar para ficar.- perguntei.
-E a sua casa?
-Aconteceu algo, olha eu vim andando da minha casa até aqui por que eu não tinha outro lugar pra ir.
-Tudo bem, mas acho que você deveria perguntar para o Edy.
-Ok, ele vai demorar muito pra chegar?
-Não sei, se quiser espera.- falou e eu sentei no sofá.
-Ta.
-Quer que eu faça companhia?
-Não precisa pode ir dormir de novo.- falei e ele subiu.
Bom o que eu vou fazer para o tempo passar. Fiquei fazendo sombras com os meus dedos até que ali mesmo eu adormeço.

•§•§•

Acordo e já é manhã. Estou tampada com um lençol, quem será que deve ter colocado, será que foi Michael?
Levanto para procurar alguém nessa casa e vou para cozinha, vejo Edy tomando café.
-Bom dia.- falei entrando na cozinha.
-Bom dia.- falou.- Michael me disse o que aconteceu ontem.
-Ah, falou?! E cadê ele?- perguntei mudando de assunto.
-Sim, foi embora precisava resolver algumas coisas.
-A tá e foi você que me tampou?
-Não.- falou e logo deduzi que foi Michael.
-Mas não mude de assunto e fale o que aconteceu ontem.- falou curioso.
-Se eu te contasse não acreditaria.- falei me sentando na cadeira para comer algo.
-Me conte, prometo não rir.- falou.
-Ta bom.- começo a contar tudo que aconteceu noite passada e ele escuta tudo com atenção e muito surpreso, não riu em nenhuma hora.- bom ai eu acabei dormindo no sofá.
-Nossa, quer que eu ligue pra sua mãe?- perguntou.- ela deve estar desesperada.
-Sim, obrigada.
Edy foi ligar para ela. Depois de um tempo ele voltou.
-Ela falou tudo bem.- falou, eu fiquei confusa e rir.
-Me explique melhor Edy.
-Eu liguei pra ela e falei que você ia passar o dia aqui simples.
-Mas a porta... Eu deixei a porta lá de casa aberta, ela vai notar.
-Relaxa, depois você explica.- relaxar é uma palavra que não combina comigo agora.

•§•§•

Mas tarde voltei para casa, por volta de umas 20hrs,  começa a chover antes um pouco de eu chegar, a noite fica fria e misteriosa. Sinto o cheiro de terra molhada, eu não sei como, mas mesmo dentro do quarto estava sentindo esse cheiro, resolvo dormir pois estou em uma completa paz com essa chuva. Pego o meu travesseiro, meu esconderijo de sonhos e pesadelos.
Adormeço, mas acordo depois de um tempo e ainda chove, desco as escadas e quando eu vejo são 23hrs, nossa dormi muito e acho que todos estão dormindo e estou com fome, faço um lanche para mim. Como ele e vou ver televisão, ai eu durmo de novo. E começo a ter um...

No lado das sombrasOnde histórias criam vida. Descubra agora