Real People - Styles

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Hoje não tem rap, quero apenas informar que eu estou estressado com o watt, os capítulos estão desorganizando. Por isso, me desculpe se você recebeu outra notificação para o mesmo capítulo. Eu tive que repostar.

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Harry P.O.V

"Pode me esperar aqui?", pedi.
"Por quê?", perguntou.
"Eu já volto.", falei.
"Okay.", ele assentiu.

Rumei até o outro lado do parque, onde um vendedor estava com seu carrinho de pipocas. O cheiro era tão bom, me senti como Louis por um instante. Deixei o cheiro me levar, fechei os olhos e decidi seguir o cheiro. Esbarrei em algo.

"Olha por onde anda!", ouvi um cara dizer.
"Me desculpa, eu me distraí.", falei.

Abri os olhos e parei para pensar. Será que o Louis enfrentava o lado rude das pessoas o tempo inteiro? Será que elas percebiam logo de cara que ele era cego ou só no último momento?

Voltei a realidade e implantei em minha mente que eu não sou um deficiente visual. Eu tenho cinco sentidos, não quatro. Não sou como o Louis - ainda. Quem sabe no futuro? -, eu sou eu.

"Pode me dar duas, por favor. Um pacote doce e um salgado.", falei.
"Claro!", o vendedor disse com um sorriso.

Será que ele estava feliz ou fingia para parecer melhor apresentável e me fazer comprar?

"Obrigado.", agradeci ao pegar os sacos de pipoca.

Percebi o quão influente Louis era sobre mim. Algumas conversas e eu estou aqui, imaginando se as pessoas são realmente felizes, se gostam da vida que levam e de como elas vêem o mundo. Não que isso seja uma coisa ruim, é claro. Eu nunca senti as coisas que ando sentindo, nunca vi o que eu estou vendo, sabe. Eu nunca me importei tanto com as pessoas. Eu estou me sentindo parte do mundo, assim como ele está fazendo parte de mim.

E isso tudo é mérito dele.

"Não acredito que você comprou pipocas.", falou rindo.

Sentei ao seu lado.

"Como sabe que eu trouxe pipocas?", perguntei me sentindo traído. Era uma surpresa.
"O cheiro?", perguntou risonho.
"Mas o parque todo cheira a pipoca.", falei.
"Mas só você cheira a vinho refinado, quente e saboroso. Juntamente com um frescor de morango.", falou.

Uau. Esse é o meu cheiro?

Ele está corando. Está tão apertável.

"Digo... Eu sei por causa do seu cheiro.", falou abaixando a cabeça.

Apertei sua bochecha e peguei sua mão direita, dando para ele um dos saquinhos de papel, onde a pipoca estava.

"É pra mim?", perguntou.
"Sim, é pra você.", falei.
"Obrigado.", falou.

Ele pegou uma e levou até a boca. Depois sorriu satisfeito.

"Eu amo pipoca doce.", falou com um sorriso doce.
"A minha é salgada, mas... Eu nunca comi pipoca assim.", falei.
"Quê? Como assim?", perguntou.
"Não sei... Minhas pipocas eram amarelas e geralmente eram de sabor queijo, churrasco ou galinha caipira. Às vezes eram doces, mas não sei... Não se parece nada com essa aqui.", dei de ombros.

Louis riu. Riu muito.

"Essa foi a sua melhor piada, Harry. Você está melhorando!", falou rindo.
"Eu não estou brincando.", falei.

Ele ficou sério.

"Tá falando sério?", perguntou.
"Sim.", afirmei.
"Cara... Você não é mesmo uma pessoa real.", ele disse.

Dei de ombros enquanto olhava para o saco em minha mão.

"Então... Em minha opinião de especialista, você deveria provar pipoca dogada.", ele disse sorrindo.
"O que é isso?", perguntei.
"É a junção matrimonial entre a pipoca doce e a pipoca salgada.", explicou.
"Ew! Que nojo.", falei.

Empinou o nariz e virou o rosto.

"Quem perde é você por não experimentar.", falou.
"Isso é nojento.", falei.

"Provavelmente tem medo de experimentar e gostar.", falou.

<n.a> Guardem isso. Sem pressão.</n.a>

"Eu não tenho medo.", retruquei.
"Prove.", falou em desafio.

Peguei um pouco do meu próprio saco de pipocas.

"Com licença.", pedi.
"Pois não.", respondeu.

Peguei um pouco da sua pipoca. Coloquei a mistura em minha boca. Não é que é bom mesmo...

"Isso é muito bom.", falei.
"Eu disse.", falou rindo. "Posso pegar um pouco?", pediu.
"Claro.", falei.

~×~

Depois de conversarmos muito e de observarmos a vida das pessoas no parque, fomos em direção a casa do Louis. Logo estávamos em sua porta.

"Louis.", chamei.
"Hm?", falou.
"Você... Você é real?", perguntei.
"Eu não posso dizer se sou real. Uma pessoa que não é real, provavelmente não saberia que não existe. Diga-me você. Eu sou real?", perguntou.

Ele é real? Me pergunto.

"Sim. Você é real.", falei.
"É bom saber.", falou.
"Obrigado.", falei.
"Por quê?", perguntou.
"Por me tornar real.", falei.
"Não me agradeça. Sua versão real é muito mais atraente.", falou rindo.
"Até amanhã.", falei.
"Até.", falou.

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Então pessoal. Outra pergunta.

Exceto Larry, qual o seu shipp favorito?

Me: Ziall, deixa eu me iludir. ♡

Lots of Love' ♥

See The Sea • L.S (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora