See The Sea • L.S (EM REVISÃO)

With You - Playboy

Olá crianças
Desculpem pela demora,
Mas o mais importante
É que estou aqui agora.

Boa leitura, nos vemos lá em baixo.

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Harry P. O. V

Acordei um pouco mais cedo que o normal. Louis ainda dormia. Dei um beijo em sua testa, já que a cabeça do garoto estava localizada no meu peito. Ainda não consigo acreditar que ele me chamou de amor.

Isso quer dizer que o sentimento é recíproco?

Ele acordou e bocejou, se espreguiçando demoradamente.

"Bom dia, amor.", falei.
"Bom dia, Hazz.", sussurrou.

Fiz uma carícia em seus cabelos, ele quase ronronou.

"Hoje nós vamos em um lugar...", falei.
"Onde? Vamos ver o mar?", perguntou animado.
"Não.", sorri. "Vamos ao Central Park.", falei.
"O Central Park?", perguntou.
"Sim. Mas isso não quer dizer que não vamos ver o mar, ainda. Eu não esqueci, tudo bem?", perguntei, pude ver um pouco de decepção em seu rosto.
"Okay.", sorriu.

~×~

"Deixa eu ver.", falei.
"O que?", perguntou enquanto se vestia.
"Qual a cor de hoje.", provoquei.
"Harry!", resmungou.
"É melhor você deixar eu ver do que eu virar e ver por mim mesmo.", falei rindo.
"Você não vai desistir, vai?", perguntou.
"Não.", falei.

Ele suspirou.

"Vira.", falou.
"Tá falando sério?", perguntei.
"Sim. Vai logo, antes que eu desista.", falou.

Não precisou falar duas vezes. Antes eu tivesse continuado de costas, porque ao virar eu soube que eu deveria desviar os meus olhos para manter minha sanidade intacta. Louis trajava uma cueca lilás bem clarinha e deuses... Por mais que para a maioria das pessoas, ver um cara com uma cueca em tom pastel seja broxante, para mim, essa visão era sexy, se o cara fosse Louis.

"Viu? Agora vira.", me tirou de meus pensamentos.
"Se controle, Harry.", murmurei pra mim mesmo.
"Disse alguma coisa?", perguntou.
"Disse que você está fofo.", falei.

Ele corou.

Me virei e comecei a pensar na minha avó.

~××~

Andávamos lado a lado o caminho até o Central Park. Louis deixou a Luna em casa. Graças a Deus, mais uma desculpa para estar agarrado a ele.

"Acho isso frustrante.", falou.
"O que, amor?", perguntei, vendo o quanto ele está fofo.

Vestido numa calca skinny preta, uma camisa branca, de botas pretas e um sweater de cor creme.

Isso se esquecermos a boxer lilás, é claro.

"O fato de não saber para onde estou indo.", falou.
"Fique tranquilo, acabamos de chegar.", falei.

Ele se aproximou mais de mim, como se estivesse assustado.

"Quem são essas pessoas?", perguntou.

Estava realmente cheio o local, e as pessoas conversando fazia um grande barulho.

"Seja bem-vindo ao Wollman Rink!", falei.

Ele arqueou as sobrancelhas.

"Não-sei-o-que Rink?", perguntou. Ri.
"Wollman Rink. É uma pista de patinação.", falei.
"E o que é patinação?", perguntou curioso.
"Você nunca patinou?", perguntei incrédulo.
"Não. Tem algo a ver com pato?", perguntou receoso. Ri.
"Não, amor. Tem a ver com patins.", expliquei enquanto o puxava para um dos bancos.
"O que é isso?", perguntou.
"São sapatos especiais.", falei.
"O que há de tão especial em sapatos?", perguntou.
"Ele fazem você parecer mais leve, é como se estivesse flutuando. Sim e fazem você correr rápido.", falei.
"Ah! Deve ser maravilhoso.", falou animado.
"Fica aqui quietinho enquanto eu alugo os nossos patins.", falei.
"Tá bem, mãe.", falou.
"Pra você é Amor.", falei e fui alugar os patins.