A segunda e última. Agora só mês que vem.
Brincadeira.
Mais uma para a Larry Life. :)
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Louis P. O. V
Acordei de um daqueles sonos que nem dá vontade de levantar da cama. Acho que nunca dormir de um jeito tão profundo e relaxante. Alonguei o meu corpo de forma preguiçosa ainda deitado. Tentei levantar, mas fui puxado de volta para a cama.
Me assustei no início, mas reconheci o cheiro de vinho quente me saudando pela manhã. Já basta ter o assustado uma vez enquanto dormia. Dessa vez decidi apenas ficar quietinho em meu lugar, sentindo suas mãos envolverem protetoramente a minha cintura, sua respiração ressonando baixinho em meu ouvido, fazendo meus pelos arrepiarem, em respiração, seu peito dilatando e contraindo em minhas costas. Além de suas pernas entrelaçadas às minhas.
Ontem nós discutimos mais uma vez pelo fato de Harry continuar receoso em dormir comigo, mas por Deus, o que há demais?
O problema de verdade é o fato de saber - pelo menos ficar sabendo ontem - que Harry só dorme pelado, mas que por mim dormiria de boxer, apesar de ficar extremamente incomodado com isso. Ele demorou bastante para conseguir dormir ontem, se virando para um lado e para o outro. Prendi minha língua entre os dentes para não pedir que ele retirasse a cueca e pudesse dormir em paz, afinal, isso soaria muito esquisito, até para mim. E talvez, ele entendesse de um jeito errado. Talvez ele me visse como um tarado e por incrível que pareça, essa não era a intenção.
Harry só conseguiu dormir de verdade e parar de virar para um lado e para o outro, quando eu coloquei o rosto em seu peito. Ele se assustou com a minha ação, mas relaxou e passou um dos braços sobre o meu corpo, me puxando ainda mais para cima do seu corpo.
Eu sei que isso é esquisito. Numa boa? É esquisito até para mim. Tipo, eu nunca tive nenhum contato assim com ninguém, nem mesmo com Niall, que, por muito tempo foi o que mais se aproximava, para mim, de um namorado. E de repente chega Harry, que me odeia, depois me suporta, aí começa a me chamar de amor e eu já não consigo nem controlar o meu corpo e manter distância dele às 23:00h da noite e numa c a m a.
Não que eu seja a pessoa mais experiente do mundo, para falar disso. Porque a única coisa que eu sou craque em fazer na cama é dormir.
Mas Jay sempre fez questão de me explicar algumas coisas, poucas. Afinal, sendo mulher, era muito mais complicado de me dizer sobre essas coisas, que se eu tivesse um pai.
Fui tirado dos meus pensamentos por uma aperto em minha cintura e ouvi Harry bocejando. Depois começou a deixar pequenos beijinhos em meu pescoço, subindo em direção à minha orelha. Fiz o possível para continuar quieto.
Impossível. Comecei a rir.
"Você estava fingindo?!", perguntou incrédulo.
Comecei a rir enquanto sentia o meu rosto aquecer.
Concordei com a cabeça. Do que adiantaria mentir?
"Você gosta?", perguntou receoso.
Afirmei de novo e escondi meu rosto no travesseiro. Ele riu baixinho e me puxou de volta para onde eu estava.
"Eu posso... Dar quantos beijinhos você quiser, amor.", falou enquanto distribuía novos beijos em meu pescoço, me fazendo rir.
Me limitei a sorrir e continuar calado para não estragar tudo. Coisa que sempre acontece quando eu abro a boca.
"E então... Quantos você deseja?", perguntou.
"It's never, it's never enough, never enough.", cantarolei baixinho.
"Ooh. O Louis das piadinhas voltou?", perguntou enquanto dava mais alguns beijos.Me puxou para o seu peito e suspirou.
"Hoje nós vamos fazer um passeio. Que tal?", perguntou.
"Acho maravilhoso.", falei.
"Então, há muita coisa para ver em Nova Iorque. O que você quer fazer?", perguntou.
"Sinceramente?", perguntei.
"Sinceramente.", falou.
"Eu não quero ver a Nova Iorque para turistas.", falei.
"Como assim?", perguntou.
"Aquela coisa certinha, tudo bonitinho, esculturas, patrimônio público, essa palhaçada toda, afinal, que diferença faz se eu sou cego? Eu quero sentir as coisas de verdade e além disso, se for com você, já vai ser bom.", falei.Ele respirou fundo.
"Você é... Deuses... Como você pode ser assim?", perguntou.
"Assim como?", perguntei.
"Assim, todo perfeito e lindo e perfeito e lindo...", falou voltando a distribuir beijos por meu pescoço.~×~
"UKEEEEE?", perguntei.
"O que? Eu só disse que eu achei que elas são fofas e que combinam com você...", falou.
"Harry... Você não pode ficar falando sobre as minhas cuecas...", resmunguei.
"Isso não estava nos termos.", rebateu. "Hum... Cueca Rosa-bebê... Boa escolha.", falou.
"Harry!", coloquei as mãos na frente do meu corpo, me escondendo o quanto pude. "Você falou que não iria virar!", gritei.
"Eu juro que quando eu virei você já estava de cueca.", falou.~×~
"Harry... Eu vou cair. Por favor, não deixa eu cair.", pedi. Ele riu.
"Eu estou aqui e eu não vou deixar você cair.", falou.Estávamos na varanda do nosso quarto e Harry insistia que eu deveria sentir isso.
"Okay, estou aqui.", falei.
O vento passava com muita força, de forma que era até difícil escutar Harry e eu só estava escutando por ele está logo atrás de mim, me sustentando.
"Agora abre os braços.", falou.
"Você está louco?", perguntei.
"Anda, Rose. Abra os braços.", falou.
"Que Rose? Ah...", compreendi. Ridículo.
"Isso não é o Titanic, Harry.", falei.
"Dane-se.", falou.Abri os braços depois de muita insistência de Harry.
"Está sentindo?", perguntou.
"O que?", perguntei.
"O vento.", falou.Fechei os olhos - não que fizesse diferença. - e deixei os meus outros sentidos tomarem conta da situação, ainda mais. O vento batia em nós dois, fazendo nossos cabelos balançarem freneticamente, e só sei disso porque o cabelo de Harry batia em meu pescoço, me arrepiando.
"O que você está sentindo, Louis?", perguntou.
Parei para pensar. O que estou sentindo? Com isso tudo?
Com Harry, comigo."Eu estou em paz, amor.", deixei escapar. Corando em seguida.
"Então... Isso é branco, amor.", falou.
"Branco?", perguntei.
"Uma cor. Paz é branco.", falou.
"Então toda vez que... Eu sentir isso... É branco?", perguntei.
"Exatamente, pequeno.", falou.Comecei a rir. Branco! Isso não é demais?! Branco.
"Amor, é?", perguntou rindo, me lembrando do que eu tinha o chamado.
"Harry...", resmunguei escondendo meu rosto nas mãos.:_:-:_:-:_:-:_:-:_:-:_:-:_:-:_:-:_:-:_:-:_:-:
Criancinhas, essa é a última. De verdade. Obrigado por deixarem suas felicitações para a aniversariante. Bem...
Pergunta: Bolacha ou biscoito? :)
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See The Sea • L.S (EM REVISÃO)
Fanfiction.:..:....::. .:..:....::. .:..:....::. .:..:....::. .:..:.... Louis é cego desde o nascimento. Harry enxerga perfeitamente bem. Louis sempre trabalhou duro para conseguir tudo o que tem. Harry é filho do maior advogado de Londres. Uma história sobr...