See The Sea • L.S (EM REVISÃO)

Night - H

Oi, amores.

Não vou dizer nadinha. Vejo vocês daqui a dois capítulos.

;)

_--_-_--_-_--_-_--_-_--_-_--_-_--_-_--

Harry P.O.V

"Mais devagar!", Louis gritou me fazendo rir.

Estávamos indo para a minha casa e o vento que entrava pela janela fazia o cabelo do garoto ao meu lado, voar para todos os lados.

Baixei a velocidade ainda rindo.

"Idiota.", levei um soco no braço. "Me promete que você não vai dirigir mais assim.", pediu baixo.

Ri.

"Eu sou quase como Paul Walker, Louis.", falei.
"Ele morreu, Harry.", falou.
"Ele morreu?", perguntei.
"Sim.", falou.
"Nossa.", lamentei. "Ele morreu de câncer, é isso?", perguntei.

Negou com a cabeça.

"AVC?", perguntei. "Assassinato, suicídio, asfixiado? Desisto.", suspirei.
"Batida de carro.", falou.

Que???

"Paul Walker morreu em uma batida de carro?", perguntei horrorizado.

Toda minha vida foi uma farsa.

"Morreu.", deu de ombros. "Em que mundo você vive, einh?"
"No seu.", falei.

Louis sorriu de canto e escondeu o rosto.

"Você vai ter que ser melhor que isso para me conquistar, Harry Styles.", falou.
"Quê? Eu achei que...", ia dizer.
"Achou errado.", falou.

***

"Paaaaaaaai", gritei.
"Pare de gritar.", pediu.
"Desculpa, amor.", pedi.
"O que foi, Harry?",  Des apareceu na escada.
"Nada. Só queria avisar que o Louis está aqui.", falei.
"Que ótimo! Vai ficar para o almoço, não é?", perguntou.
"Acho que sim.", disse tímido.
"E do jantar também.", falei.

"E será minha sobremesa também.", sussurrei.

Louis ficou nervoso e adquiriu um tom vermelho nas bochechas, me fazendo rir e o abraçar de lado.

"Vou voltar a dormir, mais um pouco. Se precisarem de mim, estarei aqui no meu quarto.", Des disse. "Ahh... E Lou, a Jay está...", interrompeu.
"Está em casa sim.", Louis disse.
"Será que eu posso?", meu pai perguntou indiretamente se poderia ir até lá sem a presença de Louis.
"Deve.", falei. Louis deu um tapa em meu peito. "Que foi??"

Óbvio que eu quero ficar sozinho com o meu namorado.

"Claro, Des. Ela vai ficar feliz com uma visita hoje. Isso é bom para vocês terem um tempo sozinhos, já que ela sempre tem algo com o que se preocupar...", falou.

Meu pai me olhou como se esperasse que eu dissesse alguma coisa. Mas não disse nada, então ele voltou para o quarto.

"Vamos comer alguma coisa.", falei. "Está com fome?", perguntei.

Negou tímido.

"Claro que não, você deve fazer fotossíntese...", brinquei. Louis riu.
"Um pouquinho só.", falou ainda rindo.
"Vamos. A Ellie deve ter feito bolo de cenoura!", falei.
"Quem é Ellie?", perguntou.
"A nova empregada. Des contratou ela após... Bom, você sabe.", falei.
"Eu sei.", segurou minha mão.

Puxei Louis para a cozinha, onde Ellie já estava.

"Ellie.", falei.
"Oi, Sr. Harry.", falou.
"Que Senhor o que?! Só Harry.", falei.
"Desculpe, Senhor H... Harry.", corrigiu.
"Melhor.", falei. "Esse é o meu namorado, o Louis.", apresentei.

Ellie sorriu e estendeu uma de suas mãos para Louis. Sua mão ficou pairando no ar.

"É um prazer te conhecer, Louis.", ela disse.

Ri.

"Lou, a mão.", informei.
"Oh!", Louis riu e localizou a mão dela. "Mil desculpas.", pediu.
"Ele é defici...", tentei.
"Eu sou cego.", sorriu.
"Eu que peço desculpas.", Ellie disse. Louis negou. "Ele é lindo, Harry! Parabéns!", falou, deixando Louis vermelho.

Sentei numa cadeira e puxei Louis para o meu colo.

"Vocês querem comer algo?", perguntou.
"Estávamos pensando nisso.", falei.
Ellie riu e colocou algumas fatias de bolo e suco de abacaxi, logo depois saiu da cozinha, nos deixando a sós.

"Eu estou muito orgulhoso de você, sabia?", ele perguntou.
"De mim?", perguntei.
"Uhum.", falou.
"Por que?", perguntei.
"Você conseguiu! Mudar, sabe. Eu sei que não foi tão fácil.", falou.
"A melhor parte foi conquistar você, sem dúvida.", falei.

Apertei Louis em meus braços e deixei um beijo em seu pescoço, fazendo-o se arrepiar por completo.
~×~

"Harry! Me solta!", ordenou.
"Por favor, Louis.", pedi.
"Não, Harry. Não vamos fazer isso aqui e agora.", falou.
"Por que?", perguntei.
"Porque estamos na casa do seu pai???", perguntou.

Bufei.

Meu celular tocou, olhei o visor.

Noah.

Torci para Louis não perceber.

Claro que ele percebeu.

"Seu celular. Não vai atender?", perguntou.
"Não.", falei.
"Eu saio um pouco... Atende.", falou.
"O problema não é você, amor.", falei.
"E qual é, ora?", perguntou.
"Eu só não quero perder nenhum segundo com você.", falei.
"Mentiroso.", riu.

O beijei.

"Estou com muito sono.", falou.
"Deixa eu desligar as luzes.", falei.

Levantei e desliguei as luzes. Retirei minhas roupas, jogando-as em qualquer lugar.

Deitei ao seu lado e o abracei.

"Harry.", falou.
"Hm.", respondi.
"Você está pelado?", não soou como uma pergunta.
"Estou.", falei.
"Harry!", alertou.
"Eu sei que não vai rolar, Louis. Eu durmo assim, você sabe...", expliquei.

Louis ficou em silêncio por algum tempo. Fiquei ouvindo sua respiração mansa.

"Hazzy.", chamou.
"Oi, amor.", respondi.
"Não é que eu não queria. Só que... É a primeira vez que venho aqui. E... É a droga da casa do meu chefe. É estranho.", falou.
"Quer voltar para casa, podemos dormir lá.", brinquei. Louis riu.
"Eu tô falando sério.", reclamou.
"Eu sei, amor. Só ter você aqui, já muda minha noite.", falei.

Louis me abraçou apertado.

Meu celular tocou novamente.

"De novo?", falei.
"Deve ser importante, Harry.", Louis disse. 
"Não.", tentei.
"Atende.", Louis mandou.

Peguei o telefone, sentindo meu estômago embrulhar só em ler o nome na tela.

"O que é?", atendi.
"Oi Hazz... Sou eu, No-ah.", falou.
"Você está bêbado?", perguntei.
"Não. Eu... Eu bebi só uns pouquinho.", riu.
"Vai pro inferno.", mandei. "Não ouse me ligar novamente."
"Eu quero você, Harry.", falou choroso.
"Mas não vai ter.", falei.

Desliguei o telefone.

"Quem era?", Louis perguntou preocupado.
"Era só o Zayn. Ele está bêbado.", menti.

Louis se sentou rapidamente.

"Ele é seu amigo.", falou. "Você tem que ir buscar ele.", se preocupou.

Pensa Harry...

"Não! Tá tudo bem, o Liam está com ele.", falei.
"Oh.", deitou.
"Vamos dormir agora, por favor.", pedi.

"Boa noite, Hazz.", me abraçou.
"Boa noite, Ceguinho.", deixei dois beijos em suas pálpebras e um último em sua boca.

O que era para ser um selinho, se transformou em um beijo lento e foi esquentando aos poucos.

Louis cortou o clima me empurrando. Ri.

"Boa noite.", falou.
"Boa, amor.", deixei que ele se aconchegasse em meus braços.