See The Sea • L.S (EM REVISÃO)

Yeah, I Love You - Hazz

Desculpem a demora, boa leitura amores.

Pillow Talk porque sim. Acho que o Zayn está sendo um babaca, mas conheço uma música boa quando escuto uma.

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Sabe quando a montanha-russa chega no ponto mais alto do circuito? Aqueles pequenos segundos antes de entrar em queda?

Quando você está andando normalmente na rua e aparece um buraco do nada?

Então. Foi exatamente assim que eu me senti ao escutar, em alto e bom som: Eu te amo.

Travei na hora.

O único som presente foi o dos talheres em minhas mãos trincando ao cair no prato e as vozes daqueles que se davam ao luxo de conversar em meio àquele tanto de gente - retardada - em silêncio.

"Se é isso que quer saber... Você ouviu certo.", rompeu o silêncio enquanto meus pensamentos vagavam por tudo o que aquela frase queria dizer. "Eu amo você, Louis.", falou novamente.

Continuei em silêncio, tentando em vão absorver aquilo. Não podia ser sério.

"Sabe... Eu adoraria que você me beijasse e dissesse o mesmo. Ou que pelo menos gritasse e me mandasse embora. Mas esse silêncio... Está me matando.", falou.

Recuperei o controle sobre o meu corpo, por mais que minhas mãos ainda estivessem tremendo.

"Nós podemos... Uh, ir embora?", perguntei de cabeça baixa.

Agora foi a vez de Harry ficar em silêncio.

"Claro.", falou cabisbaixo.

Ele suspirou e por fim chamou o garçom, pedindo a conta.

"Vamos?", perguntou.

Entramos novamente em um táxi e viemos em silêncio até a casa onde estávamos.

Harry abriu a porta e me deixou passar.

"Você quer... Algo?", perguntou baixo.

Pensei por um instante. Sim.

"Pode me levar para o quarto, por favor?", pedi.
"É claro.", falou e segurou em meu ombro para me guiar até o quarto.

O que geralmente não acontece. Mas não sei se ficaria legal se eu reclamasse e pedisse para que suas mãos descessem até a minha cintura.

Harry abriu a porta do quarto, me deixando entrar e me guiou até a cama, se afastando em seguida.

"Pra onde você vai?", falei.
"Eu achei que você... Quisesse ficar um pouco, sozinho.", explicou.

Ri baixinho.

"Não.", falei. "Fica.", pedi.

Ele sentou ao meu lado. Peguei sua mão e entrelacei à minha.

"Você estava falando sério? Quando disse que... Me amava.", falei.

Ele suspirou baixo.

"Eu nunca falei tão sério em minha vida.", falou. "Eu te amo tanto... Você mudou tanto a minha vida, Louis. Você... Nossa! Você não tem noção.", explicou. "Mas não se sinta pressionado... Tudo bem se você... Não sente o mesmo. Eu só queria que você soubesse que... Não foi só atração é não é só sexo. Mas tudo bem...", levantou de novo.
"Harry...", chamei.
"Não, Lou. Tá tudo bem. Eu te entendo. Você não precisa.", falou.
"Harry.", chamei de novo.
"Tá tudo bem.", falou.
"Harry!", gritei.

Ouvi ele soluçar.

"Não vai, por favor... Vem aqui.", pedi.

Ele sentou ao meu lado. Ouvi seus soluços baixinhos. Odeio quando Harry chora. Sentei em seu colo e segurei seu rosto em minhas mãos.
"Eu também te amo.", falei. "Por favor, não chore.", pedi.