Morning - Loueh

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Oioioi, tudo bem, amores?
Boom, hoje eu ia trazer a segunda parte do capítulo Ziam - anterior -, mas por motivos de medo de ser assassinado, resolvi publicar algo de Larry antes que me matem.

Amo vocês, até lá em baixo!

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Louis P.O.V

"Bom dia!", ouvi sua voz dizer baixinho e logo depois um monte de beijos serem deixados em meu pescoço, descendo por minhas costas, me fazendo rir.

Me sentei meio demoradamente, o abracei. Ele riu e me colocou em seu colo, fazendo um carinho desajeitado em meu rosto.

Ri.

"O que foi?", perguntou.
"Você.", falei rindo.
"O que tem 'eu'?", perguntou.
"Você assim todo carinhoso... Não é mais o antigo Harry.", zombei.

Harry me jogou de volta na cama e levantou.

"Pois vamos voltar ao início, Ceguinho.", falou ríspido.

Ri mais ainda. Mas Harry continuou sério.

"Você tá brincando, né?", perguntei rapidamente.

Harry riu e me beijou demoradamente.

Me acostumei tanto a ouvir sua voz pela manhã, que um dia sem isso é horrível.

Fora que agora Harry trabalha na Styles, e tem sido maravilhosamente perfeito ter café de 5 em 5 minutos. E beijos também.

"Desculpa não poder trazer você pra casa ontem.", pediu.
"Harry.", dei de ombros. "Eu posso muito bem voltar sozinho.", falei.

Analisei minhas palavras.

"Desculpa. Eu quis dizer...", me desesperei.

Eu ainda não sei como tratar Harry, isso é um fato incontestável.

Parte de mim quer ser o Louis de verdade, e segurar sua mão, o abraçar até meus braços doerem, tocá-lo até me recordar de cada detalhe.

A outra parte quer fingir que não se importa de receber um eu te amo ou não, pela manhã. Quer dar um soquinho em seu braço e agir com aquele velho e bom brother.

Mas ambas as partes querem amá-lo, querem pertencer a ele e a ele.

Senti suas mãos segurarem meu rosto de forma carinhosa.

"Heeey, tá tudo bem.", deixou um selinho em meus lábios.
"Eu só queria que você soubesse que não me importo de pegar um táxi de vez em quando, apesar de adorar quando nós voltamos juntos.", senti meu rosto aquecer.
"E isso é por minha companhia ou pela BMW?", perguntou.

Ahh é, Des concertou a BMW - lê-se o melhor carro do mundo! - de Harry. Ele reclamou porque queria fazer isso ele mesmo com o salário que está recebendo, mas no final agradeceu a Des.

Ri pela pergunta.

"Claro que é pela BMW.", falou.
"Desculpa.", pedi.

Ele riu.

"Bom dia, Louis.", ouvi minha mãe falar.

Sentei ao lado de Harry, saindo do seu colo quase que de forma imperceptível.

Tão imperceptível quanto...

Um gato pulando em seu telhado.

"Bom dia, mãe.", falei.
"Como está se sentindo?", perguntou.
"Me sinto bem.", falei e lhe dei um abraço ao que ela sentou em meu lado.

Me sinto estranho estando entre os dois, é muita atenção. Nunca soube lidar com atenção.

"Jay, eu quero pedir uma coisa.", Harry disse.

Virei para escutar o que Harry diria. Sempre estou ansioso para o que ele tem a dizer.

"Pois não.", minha mãe falou.
"Eu quero levar o Louis para a minha casa. Quer dizer... Ele pode dormir lá hoje?", perguntou.

Reprimi um sorriso com medo de ser mal interpretado.

"Eu garanto que não tenho nenhuma má intenção. E... O meu pai vai estar lá, se ele não estiver aqui, é claro.", falou nervoso.
"Harry... Eu já tive sua idade e eu sei que o Des estar em casa não impede absolutamente nada.", falou.
"Mãe!", reclamei.
"Só estou falando...", disse rindo. "Eu permito sem problemas, mas...", falou.
"Tenha cuidado, peça ajuda e não se arrisque.", lembrei das palavras que ouvi durante toda a minha vida.

Creio que devo ter entoado as palavras de forma entediada. Isso deve ter soado como descaso, pelo silêncio que se instalou no ambiente.

"Eu juro que vai ficar tudo bem.", falei para quebrar a tensão e a abracei de novo. "Te amo.", confidenciei.
"Eu também, meu amor.", falou.

Harry ficou no quarto arrumando minha sacola enquanto eu tomava um banho quente demorado e cantava R U Mine? a plenos pulmões.

Descobrir que a pessoa que você gosta conhece uma de suas bandas preferidas é ótimo, mas descobrir que ela ama uma de suas bandas preferidas é maravilhoso.

"Hazz?", chamei ao sair do banheiro.
"Oi amor.", falou.
"O que está fazendo?", perguntei.

Vendo meus albuns de fotos que eu nunca verei.

"Vendo seus albuns.", falou.
"Eu sabia.", dei de ombros.
"Como assim 'eu sabia'?", perguntou.
"Eu sabia, ora.", dei de ombros.
"Você me surpreende.", me abraçou.
"Isso é bom?", perguntei rindo.
"Isso é maravilhoso.", falou
"Maravilhoso é ter o final de semana inteiro com você.", falei.

Ele riu e me soltou para que eu pudesse me vestir.

"Harry.", chamei.
"Hm?", perguntou.
"Essas roupas não são minhas.", falei.
"Na verdade são sim.", falou.

Respirei fundo.

"Por favor, me diga que você não usou o seu salário para comprar roupas para mim.", pedi.
"Se você não quer ouvir, então não falo.", disse normalmente.
"Harry!", briguei.
"Louis!", brincou.

"É serio Harry, você não pode fazer isso.", falei chateado.
"O dinheiro é meu.", Harry rebateu.
"Exatamente por isso, Harry. Você não pode gastar o seu dinheiro comigo.", falei.
"Olha aqui garoto, eu sou maior de idade, eu trabalho. Eu gasto o meu dinheiro com o que quiser.", falou.
"Arggggh.", rosnei.

Ele veio me abraçar, deixei um soco de leve em seu peito.

"Isso não é engraçado.", esbravejei.

Ele riu e começou a deixar beijos em meu pescoço.

"Só... veste, amor.", pediu baixinho.

Senti um arrepio percorrer minha espinha.

"Promete que não vai mais fazer isso.", pedi.
"Não vou prometer nada.", se afastou rindo. "Vou comprar outra camisa dessa, só que azul. E você precisa de mais cores em sua vida.", falou.
"Harry, eu não sou um boneco.", falei.
"Tem razão, você é o meu boneco.", falou.

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Então né, deixa eu falar de novo: Mil desculpas por estar demorando tanto a postar. Juro que quando eu entrar de férias eu recompenso vocês, de verdade.

Uma pergunta, pode ser? Nunca mais ouve nenhuma né?

Pergunta: O que faz seu coração bater mais rápido?

Me: Quando você está conversando com aquela pessoa e do nada entra naquele silêncio confortável.

Beijos, até o próximo.

See The Sea • L.S (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora