Hoje não me sinto bem; nem mal o suficiente.

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Hoje não me sinto bem; nem mal o suficiente.

Veneno doce escorre entre os teus lábios. Te puxo, chupo a tua língua. E desmaio. Acordo de dentes cerrados de dor. Peço desculpas outra vez, mas eu tentei, eu tentei. Parece estar cravado no meu corpo vivo sem alma. Tu é um nojo; como o alívio após um aborto.
E eu me sinto imunda.
Os versos horrendos do teu poema morto musicado são um estorvo, suas notas arranhadas. E teu traço torto, você tenta pincelar mas não sabe ser aquarela; rasga a tela e a pele da tua amante. Me canta metal amargo de gritos extenuantes, eu corro. Me canse, me canse, até estar exausta, me leva ao êxtase e arrasta até onde eu não quero ir. Tu é implacável e adora me destruir.
mas
eu
me odeio Tanto
que voltei.

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