Capitulo 16

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Abri os olhos." Não estou morta. " pensei. Estava deitada, não conseguia ver bem nem identificar o local onde eu estava, então, levantei-me. Sentia-me muito tonta. Muito mesmo! Eu estava fraca e sentia que ia cair no chão , não me aguentava de pé. Olhei para os meus braços, para as minhas mãos , para o meu corpo. A minha visão estava meia desfocada , porém, sabia que estava a sangrar, o cheiro, eu ainda o conseguia sentir.
Então ouvi uns passos, alguem se aproximava. Olhei em volta e a minha visão foi se ajustando. O lugar em que eu estava era frio e vazio. Não tinha nada lá. As paredes estavam vazias e pintadas de preto. Avistei uma enorme porta castanha no outro canto da divisão.
-Aposto que está trancada - disse baixo para mim própria
Dirigi-me até lá. Para quê uma divisão tão grande e sem nada? Sem completamente nada?
Para meu espanto, consegui abrir a porta. Foi estranho , afinal onde eu estava mesmo?
Sai da divisão. Senti-me num labirinto. Á minha frente tinha 3 corredores , um em frente, outro do lado direito, e outro do lado esquerdo. O chão era cinzento ,porém, estava coberto com grandes tapetes de cor vermelho sangue. Aquilo deu-me arrepios , é mesmo assustador!
E agora para onde eu vou? Eu estava realmente perdida.

- Para a frente, para a esquerda ou para a direita?

Alguém falou. Eu ouvi. Uma voz grossa, assustadora e maléfica. Eu sabia quem era, já me tinha habituado a essa voz, era "familiar". Era a minha mãe, o espirito da minha mãe, aquele que falou comigo na minha antiga casa e que aparecia lá todas as noites.

A Menina Que Não Sabia SorrirOnde histórias criam vida. Descubra agora