Capítulo 15

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Ao lado tinha uma mesinha velha de madeira. Ainda me lembro tão bem dela! Na altura em que a minha mãe estava doente ela guardava os comprimidos naquelas pequenas gavetas. Em cima dela costumava estar uma foto de nós as duas, na altura em que eu tinha uns 4 anos! Fomos ao parque e logo de seguida comemos um gelado.

~~memórias vêm na minha cabeça~~

Mas não estava lá. A foto não estava lá!

A mesinha tinha 5 gavetas. Abri a primeira, não tinha nada lá. Abri a segunda, não tinha nada lá, Abri a terceira, não tinha nada lá. Abri a quarta, não tinha nada lá. Por fim abri a quinta... Nã... Espera tem sim. Era dai que vinha o tal cheiro a sangue. Na quinta gaveta da mesinha encontrava-se uma faca de grande comprimento. A faca estava suja, cheia de sangue!

Estremeci e dei um passo atrás. Que raios se passou aqui? Pensei.

Ouvi outra vez o tal barulho.

-Quem está aqui? Alô? -Gritei, pegando na faca para me defender e fechando a gaveta.

Saio do quarto e vejo uma sombra no corredor.
Ruidos : vozes estranhas e sombrias apareciam na minha mente.

Senti-me confusa, tonta.
Fiquei assustada.
Ousso um tiro que se disparou contra mim.
Eu ia morrer.
A ultima coisa que consegui ver foi metade do corpo da assassina. Sim, era uma mulher, tinha cabelos loiros até os pés, batom vermelho e usava um vestido preto meio gótico. Quem era?
Não deu tempo de pensar.
Cai no chão.
O cheiro a sangue voltou, mas desta vez, o sangue era meu.
Se nunca mais puder falar com vocês aproveito para vos dizer.
-ADEUS




A Menina Que Não Sabia SorrirOnde histórias criam vida. Descubra agora