Ele'S - Ficção Científica - (Romance Gay)

Capítulo 18

Recepção dos Seres Cinza

Todos sem exceção demonstrando o cansaço da viagem por mais que fora 1000 vezes mais rápida do que fosse com um foguete espacial da Terra numa missão. Segundo comentários dos doutores com o Ryan sobre viajar mais rápido como Ele' S estavam habituados, os médicos aconselharam que não devesse ser com velocidade habitual D'eles. Humanos precisavam adaptar o organismo a nova situação. Então era o motivo da lentidão que Ele'S achavam estarmos viajando, para nós viajamos em alta velocidade, aquilo era alta velocidade.

Estávamos em um gramado bem cuidado, nos términos do gramado daquele campo gigantesco, havia jardins de flores estranhas. Longe olhei prédios altos fininhos em seu designer, assustadoramente altos que o Sol refletia as janelas de cada prédio, um forte reflexo.

O Sol brilhava numa temperatura deliciosa o que me fez abrir meus braços aos céus daquele planeta de Adoníades agradecendo a Deus por que eu estava ainda vivo. Era um recomeço e lembrei-me da sabedoria do médium Chico Xavier sobre recomeços. Sempre gostei das sábias palavras que elevavam minha alma quando entrava em depressão normal de um adolescente.

Fiquei naquela posição não sei por quanto tempo, foram bons minutos de olhos fechados, braços abertos. Ouvi um suave arfar atrás de mim e troca de pés arfando no gramado. Virei ver quem era. Aquela multidão entre Seres ainda de outros planetas dos terráqueos que foram os escolhidos D'eles. Era um dos baixinhos, eu não sabia a linguagem deles e fiz o óbvio. Sinais...

Sorri ouvindo uma risadinha meiga, parecia um Ser feminino pelo volume dos seios, sinalizei com o polegar um positivo, ou ela me compreendeu ou me imitou. Fez-me o mesmo sinal e depois um gesto que era para segui-la. Ela levou-me até meus amigos, o nosso amigo de alto Q.I o Renan, conseguia entendê-los, nem ele sabia como conseguia entender.

Longe observei Guilherme abaixar a cabeça pela minha aproximação do grupo. Ainda estávamos naquele clima tenso desde que ele me afogou e depois se declarou a mim. Mirella correu me dar um abraço, eu beijei sua cabeça de longo cabelo ruivo que estava amarrado num rabo de cavalo e um boné qualquer ─ Gregory, eu estou preocupada, reparou que naquela confusão no corredor entre você e Guilherme, nós não obtivemos resposta da nossa adoção?

Olhei em Guilherme que correu sem jeito desviando os olhos de mim. Assenti gesto de cabeça o olhando fixo ─ Seja qual for o resultado não iremos nos separar, isso eu decidi enquanto refletia perdido nos pensamentos quando a baixinha foi me buscar nos campos perto das naves.

Todos me olharam e nos abraçamos em grupo. Fechei meus olhos engolindo a seco meu medo de ficar longe do sisudo. Sentia meu peito queimar de medo de perder o Comandante Ryan para sempre, mais nós só nos beijamos, porém, meus amigos de infância poderiam ter maior significado em minha vida do que um beijo. Se o Comandante Ryan me amasse de verdade como tinha demonstrado naquele beijo, ele teria dito que teríamos algo além do beijo que tivemos na cabine da nave D'ele. Não, nada me disse. Ele também nem tempo teve o coitado!

Abraçados remoendo coração apertado eu sentia que poderia desabar em lágrimas a qualquer momento. Olhei por tudo e avistei montanhas. Tirei todos daquele momento depressivo, apontei forçando um sorriso ─ Ahãããm, se Adoníades nos adotar, olhem as montanhas lá longe que estão nos chamando para novas aventuras as escalando, acampando, turma.

Olharam comemorando em gritos e saltos de alegria. Roberta avisou que precisávamos de um bom banho e relaxar um pouco. Pedimos para que Renan pedisse a um dos Seres baixinhos já que nem ele sabia como, mais conseguia se comunicar com eles. Pediu.

Fomos até um deles do planeta de Adoníades que feliz nos olhou fazendo sinal para acompanhá-lo e nos levou até sua casa o que ficamos encantados. Foi onde percebi estarmos no interior e não no centro de uma das cidades dos Seres cinza e ali, era a vida no campo. Por isso tanta natureza maravilhosa. A casa dele era toda de um material que tocando sentia o gelo de mármore sem ser esse, de cor azulada clara, agradabilíssima o aconchego daquela casa.