Capítulo 44

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Visitas a essa hora?

A vida D'eles como transformados era normal como eu estava vivenciando. Dormia quando dava sono e sem caixões. Acordava em horário normal, saiam ao sol. Poucas coisas batiam com as lendas da Terra. Até ali eu não vivi nada diferente do que era antes de eu ser transformado pelo Rei André, exceto a vontade de beber sangue. Pelo menos a mim não estava sendo nada anormal, mesmo a parte da minha libido. Segundo André era comum aumentar em 100 vezes os desejos sexuais. Grande coisa, a junção do 5 x 1 para mim com agora meus "eternos" 17 anos, só aumentara umas 30 vezes. Geeente, acho que eu já era tarado e não sabia.

Eu não sentia sono quando todos se recolheram descansar. Fui para meu quarto, acompanhei a todos. Sem sono sai na porta observar se alguém não sentia sono e quem sabe conversar e passar o tempo. Ninguém a vista a não ser a visão de um longo corredor com uma claridade tênue predominante. Uma lâmpada direcionada sobre um grande quadro no fundo desse corredor antes da quebra dele.

De braços cruzados sem ter sono nem o que fazer, eu caminhei lento até ele observá-lo de perto. Era a realeza André que sensual pousou para algum pintor retratá-lo. Tive forte sensação daqueles olhos do quadro me seguirem ao dar continuidade na caminhada. 

Recuei até ele o fitando novamente. Nada, sinal que fora impressão, uma ilusão de ótica. Conferi as horas, era 3 da manhã. Eu sabia ser uma longa madrugada Antariana já que o tempo se arrastava. Sai para fora em silêncio. Verdade que no meu tempo na Terra eu era medroso a qualquer movimento brusco de algo. Quando acampávamos eu dava graças amanhecer o dia e agora, era uma sensação vazia, nula os antigos medos. Caminhei por uma trilha da casa de campo das realezas até onde Roberta fora enterrada suas cinzas em um pote.

Quase perto de onde ela havia sido enterrada suas cinzas, ouvi gravetos se quebrarem. Igual alguém pisasse em cima os quebrando. Não tive medo, porém, atento a cada som diferente. Girei sem ruídos em torno de mim mesmo em 360° buscando pelo dono dos gravetos se quebrando. Olhos e ouvidos atentos, eu i um vulto passar em alta velocidade, meu coração descompassou, respiração pesada do susto. Poderia ser um animal desconhecido a mim já que eu não estava no planeta Terra. No entanto por precaução decidi entrar para dentro de casa. 

Achei uma biblioteca e um bom livro. Ele' S colecionaram por anos nossos livros da Terra. Li me desprendendo das lembranças daquele vulto, que por alguma razão me causavam arrepios. Acabei adormecendo sentado na poltrona e sabia ter sido por alguns poucos minutos quando senti minha visão queimando. Abri os olhos comprimindo de imediato pela dor queimada.

Berrei de dor os tapando com minhas mãos. Questão de segundos meu criador estava a minha frente pela embaçada visão que eu conseguia enxergar alguma coisa ― Meus olhos, eles queimam como brasa, Prince, me ajuda.

Senti ele me levar em uma pia e lavou meus olhos, estava bem mais refrescante. Colocou em mim óculos escuros, isso ajudou normalizar mais rápido ― Gregory, nós, a claridade não nos afeta. Você terá problemas com a luz solar ao menos por enquanto, não deixe de usar esses óculos escuros até se adaptar a tudo com naturalidade.

Novo dia surgindo os primeiros raios de claridade. Concordei perguntando se eu não queimaria no sol. Ele riu discordando dizendo que isso sim era lenda na Terra. Pelo menos eu não seria igual a uma chaminé ambulante, fumegando se fosse no sol. Ouvimos o Guilherme gritar pelo Dr. Sorriso. Logo em seguida o anjo loiro de asas negras conversava com ele e esse num tipo de rosnado estranho. Prince disse que o Gui ainda relutava o veneno Chetrãnico pelos rosnados.

Havia riscos de ele querer nos devorar?

Perguntei e meu criador assentiu comprimindo sua boca gostosa. Linda boca, gostosa quem sabia ser ou não, era o anjo loiro de asas negras. Ficaram mais calmos cada rosnado do Guilherme, ouvimos juntamente urros da realeza André. Coisas sendo quebradas quando ele esbarrava em objetos ― Prince o Alexander e o seu pai estão...

Ele'S - Ficção Científica - (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora