Capítulo 20

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Meu amor, até que enfim...

Dei um tempo para assimilar toda informação, não lembrava tê-lo feito, destruído algo se eu estava preso naquela jaula metálica. Eu havia acordado naquela mesa que era em uma prisão segundo Renan me contou. Ele se apressou se curvando e me assustou mais do que eu já estava assustado com o que Renan me contou ─ Gregory ouça, aconteça o que acontecer, eu quero que saiba que eu... ─ Renan se alto interrompeu arfando e arqueando seu tronco e me beijou. 

Não correspondi ─ Vou me sentar aguardar nosso julgamento.

Eu me sentia esmorecido, formigando meu corpo pela mesa dura e gelada. Deveria fazer um tempo que eu estava na prisão. Eu compreendia os motivos que me ataram aos cintos me imobilizando ─ Renan, onde é isso daqui?

─ Em Adoníades!

Gargalhei, já estava ferrado mesmo e sei lá qual destino depois do feito, me dariam no julgamento ─ Sei o planeta. Quero saber o prédio se sabe de que jeito é ou onde fica.

─ Desde a casa do Ser camponês nós acompanhamos você na gaiola. Paramos quando lá perto, você rasgou as grades que os baixinhos disseram ser indestrutível. Gregory, você a rasgou como fosse um papel, saltou como canguru sobre o policial robô e dele fez um amontoado de metal. A nave pequena, um Ser nos disse que era um atirador de elite, aquela navezinha. Você a esmagou como massa de modelar e arremessou atingindo um prédio ─ Ele pausou e riu tapando seu rosto ─ Você destruiu não duas e sim, três propriedades públicas de Adoníades. O prédio pode ser particular de algum Ser Adonidiano, estamos encrencados. Gregory.

─ De onde a minha força para isso tudo Renan?

─ Esqueceu que você teve idem a nós todos uma mudança genética da explosão em Terra somado com abdução da nave do seu amorzinho Ryan que te socorreu?

Silenciei uns minutos, suspirei ─ Viu o Ryan, Renan?

Ouvi-o resmungar entredentes ─ Que saaaco. Vi sim.

─ Falou com...

Não adiantaria insistir e perguntar do Comandante Ryan ao Renan. Enciumado nada diria. Estava visível na maneira que ele me respondia. Calei aguardando vir nos buscar para o julgamento e me lembrei dos outros amigos ─ Cadê nossa turma, Renan?

─ Presos no aguardo de sermos julgados.

─ Mais você está aqui comigo e eles, não.

Tudo o que eu falava não tinha outro jeito se não olhar para o teto cinza escuro e só ouvir Renan falando ─ Por que eu tive ordem de vir esclarecer para você que soubesse por que estará sendo julgado logo mais. Depois do julgamento do Conselho Intergaláctico que eu não sei que diabos é isso. Você será julgado por que seu caso é o mais grave. Acho que nessa nos ferramos, Gregory.

─ Isso mais parece um calabouço de filmes.

─ E é um sim... Pxiii.

Calamos ouvindo passos nas escadarias, provável alguém estava vindo buscar-nos para o julgamento ─ Oi Renan. Gregory, como é que se sente?

Era a voz do meu sisudo, ele estava com voz abatida, cansada eu sentia isso ─ Venha mais aqui perto Ryan, não consigo ver você.

Ele aproximou da mesa onde eu estava deitado e atado aos cintos e resmungou ─ Fique calmo, tudo dará certo, Gregory, confie no seu julgamento!

─ Espero que sim, eu não vi nada do que eu soube que disque eu destruí. Ryan, eu juro e...

Comandante Ryan surpreendeu-me. Ele arqueou seu tronco me beijando demorado. Naquele momento eu esqueci a presença do Renan, esqueci de tudo e todos. 

Ele'S - Ficção Científica - (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora