Ele'S - Ficção Científica - (Romance Gay)

Capítulo 34

Comandante Alexander seu canalha...

Depois de mais uma porcaria que fiz magoando Guilherme que havia declarado seu amor por mim, eles saíram do apartamento a largas passadas. Com. Ryan saiu com a mão no ombro do Com. Alexander. Que ódio daquela cena, por que Ryan fez aquele gesto de carinho se Com. Alexander, como ele me jogou na cara quando o agarrei beijei-o a força, que não era Gay.

Algo tinha entre os dois e eu não estava sabendo? Se bem que percebi uns lances entre ambos. É... De fato eu percebi algo entre os comandantes Ryan e Alexander. Deitei na poltrona e decidi investigar a fundo. Não saberia da intimidade do Ryan. Trabalho, em locais públicos que eles estivessem, seria filmado e eu saberia o que faziam, como num Reality Show.

Pedi a Pini o canal em tempo real de toda a região onde o Com. Ryan pisasse em Antares. Ela abriu o canal. Eu tinha de ter certeza que Ryan só saiu com a mão no ombro do Com. Alexander quem sabe sendo gentil, não que estivesse interessado nele. Eu tive a impressão por vezes de flagrá-los em olhares "diferentes". Se coincidência ou não, eu não sabia, porém, eu vi o Comandante Terráqueo por cinco vezes esbarrar a mão na do Comandante Antariano, sem estarem conversando. Flagrei sorrisos de um ao outro. Claro que tinha de ter algo rolando entre eles. Eu conheci Alexander só quando ele esteve no nosso apartamento. Ryan, sabe-se lá desde quando esteve em contato direto com o Comandante Alexander.

Quanta tecnologia D'eles de cair o queixo. Na primeira câmera filmando os Comandantes sentados num banco numa sombra de uma árvore de flores vermelhas. No centro da praça um chafariz onde as águas que jorravam escreviam no ar, Antares.

Pessoas caminhavam sorridentes, parecia não existir problemas na vida D'eles. Crianças brincando livres pelas calçadas de uma pedra preta pendendo para hematita. Definitivamente se na Terra tivesse ruas e calçadas com essas pedras, estariam só buracos. Eu acho que levaria para casa um pedaço daquela linda pedra, porém, naquele planeta de Antares de que me valeria um pedaço, se eu estava vivendo dentro da riqueza?

Com. Ryan e Com. Alexander conversavam, parecia que Alexander nem lembrava mais da besteira que eu fiz a ele, por que dele saiam gargalhadas. Ryan nunca fora tão engraçado nem brincalhão comigo, então do que eles riam tanto? Claro, eu tentei ouvi-los:

─ Pini, desejo ouvir a conversa deles, pode aproximar o som, por favor?

─ Sinto muito Gregory, posso aproximar as imagens. Jamais você poderá intervir na intimidade de nenhum Antariano ou os adotados de outros planetas.

─ Para que serve as filmagens se não pode ninguém saber do que as pessoas falam?

─ Temos programação de leitura labial, cordas vocais, gesticulações, sensorial, mental para ocasiões ainda raras em Antares de ser necessário à utilização desse programa. Ele fora criado para auxilio da nossa justiça e não ser cometido injustiças em um tribunal. É acionado a pedido do Juiz Intergaláctico, cidadãos sem autorização, não têm acesso ao programa, somente o Juiz Intergaláctico tem a senha desse programa para ouvir as conversas das pessoas.

─ Por quê? ─ Perguntei indignado ─

─ Todos tem direito de uma vida pessoal livre, até mesmo você!

Concordei, afinal, todos têm segredos pessoais, uma vida para viver em paz e tranquilos. Eu, apenas eu que estava atormentado, perdi o comandante sisudo, magoei quem declarou seu amor por mim, o Guilherme. Eu estava fissurado no Ryan e no Alexander ─ Ele disse que não é gay, impossível ele não estar caído de amores pelo Com. Ryan, que ódiooo!

Com. Ryan levantou pegar uma flor da árvore que caia pelo vento. Ele de braços erguidos aparou a flor que caia e o tão macho do Comandante Alexander saltou do banco fazendo cócegas em Ryan. Quase morri de raiva. É claaaro que Com. Ryan adorou aquilo, ambos riam a largas gargalhadas. Até correr Ryan correu e o idiota do Alexander tentando pegar ele. Não pegou por que Ryan tem preparo físico para isso. Só que, Ryan se deixou ser pego mais adiante, que óóóóóóódio vê-los cheio de brincadeirinhas de amor, paquera e sedução.