Susto...
Se as janelas protetoras da cabine da nave estivessem abertas, eu aposto que eu tinha contemplado o universo e não tinha saído da cabine. Estavam fechadas e minha curiosidade era gigantesca. Na angústia de ouvir aquela sirene soando incessante, o Comandante Ryan saiu correndo e me deixou com a porta da cabine aberta. Claro, eu sai vasculhar a nave D'ele.
Deixei o livro sobre o assento do meu banco e sai observando atento a tudo. A sirene havia parado, mais ele não voltava nunca. Eu fui ver se descobria algo novo.
Entrei num corredor cor metálica, parecia inox muito lindo as paredes, corredor bem iluminado. No final, havia uma porta azul clara com uma plaqueta escrita "Braxhangar".
Que diabos era aquela palavra?
Devia ser algo da linguagem D'eles.
Distante eu ia maquinando como conseguir abrir a porta azul clara. Perto eu percebi que abria com apresentação da minha íris. Não havia meus registros e não abriria de forma alguma.
Resmunguei um... "Que saco".
Meia volta indo procurar outra coisa para ver. Era nova vida, novas descobertas, novas curiosidades. Depois de alguns passos eu ouvi um grunhido estranho e um estrondo muito alto que me acelerou o coração pelo susto. Chegou estremecer o piso da nave com aquele barulho. Assustei e veio de dentro daquela porta da plaqueta escrita "Braxhangar".
Voltei ouvir, grudei meu ouvido na porta mais ouvia as mesmas coisas. Lembro ter ouvido o que parecia serem "falas" de animais conhecidos da Terra. Sinal que tivesse espécie terráquea que Ele' S salvaram. Aquele grunhido que era assustador, o que seria aquilo?
Resmunguei ─ Por que não vejo através das paredes agora? Seria legal ver que animal é.
Cansado de tentar descobrir algo eu saia quando naquele maldito corredor que me cegou na escuridão. Não havia nenhuma luz e o animal rugindo feroz. Leão não era, o grunhido 700 vezes mais forte e bem mais assustador, muito alto. Eu associei a sirene ao perigo daquele rosnado ou rugido da fera. Somei com aquela escuridão repentina. Lembrei que estava entre ETs de tipo físico variado. Lembrei que eu não sabia me defender se o dono do rugido me atacasse.
Tateando pelas paredes do corredor agora escuro, eu ia mais tranquilo uma vez que o rugido estava cada vez mais distante de mim por que me afastava, porém, eu gritei como louco.
Passei a mão em cima de alguma coisa muito estranha. Era gorda, mole e peluda e vi os olhos grandes avermelhados, grunhia como um ratinho, tipo "Alvin o esquilo". Aquela coisa saltou em mim e eu corri gritando. Aquela coisa eu ouvia me perseguindo saltando atrás de mim grunhindo estranhamente como se risse de mim e não para mim.
Correndo na escuridão eu olhava para trás na coisa gorda peluda saltando tentando me alcançar. Eu enxergava na escuridão os olhos grandes brilhando e parecia os grunhidos soarem como... "Oooba tenho comida, um humano para devorar".
Eu corria deslizando minhas mãos pelas paredes. Vi ao longe uma luz e corri em direção dela. Vi os doutores e o carrancudo do Comandante Ryan olhando-me assustados.
O meu marrento favorito gritou ─ Pare. Não corra dele.
─ Eeeu parar Ryan? Não né ─ Continuei a correr ─
─ Paaare Gregory, pare de correr agora.
O carrancudo ordenou e foi como freio nos meus pés. Parei tremendo me encolhendo num local mais no claro daquele corredor iluminado por onde eles estavam na porta. Aquele troço gordo e peludo saltou no meu ombro, que medo me deu. Comandante Ryan foi onde eu estava paralisado com medo daquilo e falou com aquela bola gorda peluda.

VOCÊ ESTÁ LENDO
Ele'S - Ficção Científica - (Romance Gay)
Ficção Científica#Escritoresdeourowattys4 Ele' S Ninguém imagina a grandeza dessa história como essa será de prender a respiração do início ao fim. Vocês não leram nada parecido que possa se equiparar com essa Ficção Científica Gay. Ninguém faz ideia de onde...