Capítulo 12

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Olá, Alice. Já deve ter "sacado" tudo, não é? Bom, nós fomos brincar um pouquinho com o Harry, você também quer brincar? Traga seu brinquedo.

R. XXXXX Nº XX

Venha sozinha, se vier com ajuda, haverá consequências com seu precioso amiguinho.

Beijinhos. D.

Cabeças irão rolar.



- Vadia. - apenas digo, e amasso o papel com força e coloco-o no bolso, e volto a andar até a garagem, onde eles estão, que por sinal, já estão aqui em frente a casa do Harry.

Chego perto do nosso carro, que devo dizer, super seguro, uma Range Rover preta, blindada, janelas pretas também, assim não tem como ver quem esta dentro do carro, o que vai ajudar muito agora. Eu acho. 

Chego perto da janela do motorista e vejo que quem vai dirigir é o Vitor. Faço sinal pra ele sair, porque quem vai dirigir sou eu. 

Ele entende e rapidamente sai do carro. Entro e bato a porta com um pouco de força. Eu já sei onde Harry esta. Conheço muito bem esse lugar.

Como o carro já esta ligado, e é automático, piso fundo no acelerador e no freio, queimando pneu, solto o freio e começo a correr, conforme andamos, vamos indo cada vez mais rápido.

- Alice, vai devagar! - avisa, Vitoria.

- Não. - digo, com raiva. - Precisamos chegar lá, rápido. - digo, com muita raiva.

- Oh meu Deus, porque você esta com sua voz de assassina!? 

- Porque hoje alguém morre. - digo, e piso mais fundo no acelerador, indo a mais de 160km/h.

- Do jeito que você tá indo, quem vai morrer é a gente! - diz Vitor.

- Relaxa. 

Estou morrendo de raiva, meus olhos estão dilatados, meu sangue fervendo. Não ligo para a velocidade que estou indo, o mais importante agora é o Harry. Se aquela vaca com catapora machucar ele.... Argh! Acelero mais, indo a quase 200km/h.

- Eu sou muito lindo pra morrer agora! - diz Vitor, desesperado.

Dramático. 

- Já está chegando, se acalmem, guardem suas energias para torturar.

Só falta mais um pouco para chegarmos, avisto uma curva um pouco fechada e acelero mais.

- EU VOU MORRER! - grita, Vitor.

Assim que chego perto da curva, puxo o freio de mão e tiro um pouco o pé do acelerador e viro o volante com força, e fazemos uma curva perfeita, coloco o pé novamente no acelerador e continuamos na velocidade que estávamos. 

- Meu. Deus. - diz Vitor petrificado.

- Onde você aprendeu a dirigir assim? - pergunta Vitoria, espantada.

- Longa história. - apenas digo.

Começamos a chegar perto, uma rua de barro, areia, um lugar deserto, com matagal. Avisto uma casa abandonada, caindo aos pedaços. Acho que achei.

Paro o carro com cuidado, para não fazer muito barulho, eles são vampiros, mas daqui não da pra ouvir nada, estamos um pouco afastados da casa.

- Tem certeza que é aqui? - pergunta Vitoria, fazendo uma careta de nojo.

- Absoluta. Esse lugar é perfeito para sequestrar. - digo, mas apercebo-me do que falei e rapidamente digo, me embaralhando com as palavras. - Digo... ahn... não que já sequestrei e levei aqui, ou que já fui sequestrada... não, espera... eu nunca sequestrei... nesse lugar, mas não que eu tenha feito isso, porque na verdade esse lugar é ótimo... mas mesmo assim...

Vampire | H.SOnde histórias criam vida. Descubra agora