Capítulo 3

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Nathan

Fiz carinho na minha amada até ela adormecer, ela estava preocupada, assim como eu, talvez tenha sido isso que causou essas dores nela, eu quase coloquei meu coração pela boca, quando a vi entrar no escritório passando mal. Deus eu nem sei o que faria se algo acontecesse com ela. Levantei lentamente e voltei ao escritório, as buscas não podiam parar, sentei e liguei o Mac, o aviso de mensagem recebida apitou na tela, cliquei para ler e eram fotos de George, várias fotos.

"Prezado Sr. King,

George foi encontrado no litoral de Miami, montou uma casa noturna por aqui e usa o nome de Alejandro, segue fotos tiradas dele na casa noturna.

Att,

Mitchel"

O texto simples e sucinto, finalmente o tinham encontrado. Respondi imediatamente.

"Prezado Mitchel,

Fique de olho nesse bastardo, estarei elaborando uma forma de pegarmos ele desprevenido, enquanto isso manteremos contato.

Obrigado!

Att,

Sr. King."

Se George for preso eu vou poder respirar livre e ter minha esposa caminhando calmamente com minhas filhas por aí, sem ter medo de que algo aconteça com elas. Pedi a outro investigador para que encontrasse Jéssica, ela havia sumido do mapa, após o escândalo que fez na festa dos meus pais. Eles a encontraram nas Bahamas, curtindo a vida com um cara, que me disseram ser rico. Que ela faça bom proveito disso e nunca mais volte, e se voltar eu saberei, qualquer passo em falso que ela der eu saberei.

Helena a mãe de Katherine estava sob a mira do meu pai, ele abriu um processo contra ela, acusando-a de aliciamento de menores, o processo estava correndo e estávamos esperando sair o resultado, se haveria audiência ou não, Katherine não sabe ainda, mas possivelmente a mãe vá para a cadeia pelo o que fez com a filha. Fechei meu notebook e voltei para o quarto, deitei ao lado da minha futura esposa e dormi, dessa vez feliz por ter encontrado George e por saber que logo mais ele estaria atrás das grades.

Kate

Acordei com um zumbido, abri um olho e vi meu celular dançando sobre o criado mudo, ele estava vibrando, peguei e vi o número, era meu pai, olhei para o lado e vi a hora, passava das 10h, atendi.

– Bom dia princesa.

– Bom dia pai. – sim eu já o chamava de pai, ainda estranhava, mas o chamava ele pediu muito, não me custou nada aceitar.

– Ainda na cama, sua dorminhoca, seu irmão e eu queremos saber se gostaria de ir ao cinema conosco? – Cinema? A essa hora da manhã?

– Agora? – perguntei.

– Não filha, a sessão começa por volta das 17h, no finalzinho da tarde. O que me diz? – ele parecia animado.

– Ok, eu vou. Mas, só para constar eu escolho o filme ok. – falei sorrindo.

– Tudo bem filha, preciso ir. Bom dia! – e desligou.

Ele era assim imprevisível liga do nada e me chama para sair, ou aparece no meio do dia para me dar um abraço, acho que está tentando compensar todos esses anos sem saber que eu realmente existia.

Levantei espreguiçando-me e fui para o banheiro, nem olhei se o Nathan estava dormindo, pela hora não estava, liguei o chuveiro e esperei esquentar um pouco, tirei o pijama e entrei, entre o processo de lavar o cabelo e passar o condicionador, comecei a pensar sobre tudo o que aconteceu nos últimos seis meses da minha vida. A pressão que minha mãe fez para eu entrar no mesmo ramo que ela, em como conheci o Nathan, me pergunto se eu não houvesse colocado minhas fotos naquele site, nós estaríamos juntos hoje? Possivelmente nunca iriamos se quer nos conhecer, classes e vidas totalmente diferentes, rumos diferentes, ou talvez não, com as gêmeas estudando na mesma escola e na mesma sala, possivelmente teríamos nos conhecido em uma das minhas visitas a casa delas. Talvez ele nem tivesse olhado para mim, uma adolescente, afinal ele é um homem feito. Me pergunto também o que ele viu em mim de tão especial, não sou tão bonita assim, não sou a pessoa mais carinhosa do mundo, nem a melhor em cozinhar. Passei a mão em minha barriga bastante evidente, e senti um leve chute.

– Sim mamãe está aqui! – Coloquei a mão e senti outro chute no mesmo local.

Minhas pequenas estava em ótimo desenvolvimento, as consultas pré-natais estavam indo bem, tudo estava bem até eu sentir aquelas dores horríveis para respirar, talvez seja o peso delas que meu corpo pequeno já não esteja aguentando carregar. Escovei os dentes e terminei o banho, sai do banheiro envolta no roupão que já não cabia direito em mim. Vesti uma calça moletom nada sexy, uma das camisas do Nathan e as pantufas, sai do quarto, passei na cozinha e tomei um café rápido, e fui em busca dele, o encontrei no escritório, abri a porta e o vi sentado em frente do computador, estava em um dos seus ternos sexys, e pelo o áudio, devia estar em alguma vídeo conferência, ele me viu e sorriu, levantando a mão e pedindo um minuto. Assenti sorrindo, entrei silenciosamente e sentei no sofá.

Fiquei ali admirando meu amado futuro marido, enquanto ele terminava sua vídeo conferência.

– Pronto! – ele disse sorrindo aproximando-se e abrindo o paletó.

– Eu pensei hein... bem... eu não sei como iniciar uma conversa desse tipo. – falei corando.

– Pelas suas bochechas vermelhas eu só posso supor que seja uma coisa. – ele sorriu e eu fiquei sem palavras. Sua mão veio de encontro ao meu rosto e me puxou para um beijo. – Adoro o gosto de café na sua boca. – ele sussurrou entre nosso beijo.

Retribui o beijo com paixão, suas duas mãos estavam em minha, uma segurando minha nuca, e a outra havia passando por minha cintura, me puxando para ele, a barriga não ajuda muito nessas horas. Ele me empurrou um pouco e me deitou lentamente sobre o sofá, fazendo carinho em meu corpo, descendo meu pescoço com beijos, abrindo pouco a pouco os botões da camisa que eu vestia, mostrando meus seios, ele sugou forte e eu gemi com isso. Minhas mãos arrancaram rapidamente seu paletó e começou a abrir os botões de sua camisa, ele segurou minhas mãos.

– Não! Deixe que eu mesmo tiro. – fiz uma careta e ele voltou as carícias, fingi que não havia ouvido aquilo. Suas mãos foram descendo e logo minha calça havia sumido e a camisa estava aberta, meus seios estavam livres e minha barriga... bem minha barriga estava entre nós. – Você é a mulher mais linda da face da terra Kate.

– Obrigada Sr. King. – sorri olhando-o.

Seus beijos voltaram, primeiro um beijo ardente na boca, eu já estava molhada por ele, com aqueles beijos ele sabia como me deixar pronta para receber seu pau dentro de mim. Eu tinha pensamentos tão desbocados. Minhas mãos não conseguiam ficar quietas, sentei empurrando-o no sofá, ele caiu deitado e eu rapidamente levei minha mão ao volume que havia dentro de suas calças, eu o achava muito sexy quando ele estava de terno. É como ver um deus grego na minha frente. Eu desafivelei seu cinto e estava abrindo o botão da calça, quando uma batida na porta nos interrompeu e a porta foi aberta, fui empurrada sobre o sofá e Nathan ficou na minha frente.

– Oh filho, perdão. – ouvi a voz da minha sogra, caramba eu estava quase nua e ele também. – Não sabia que estava com a Katherine.

– Tudo bem mãe, me dê 5 minutos. – a porta foi fechada e eu cai na gargalhada pelo nervosismo. Nathan me olhou. – O que é engraçado?

– Nós... essa situação. Sua mãe, ela nos pegou no flagra. Eu nem sei se posso olhar para ela depois disso. – comecei a abotoar minha blusa, e Nathan a se arrumar.

– Nem lembrava que ela vinha hoje aqui.

– Nem eu... – estava me abaixando para pegar a calça no chão, quando ele desceu e pegou. – Peça ajuda quando vê que não pode. – ele me repreendeu. – Não quero ver você passando mal novamente.

– Eu sei, desculpe... – meu rosto estava queimando com o tesão, meus lábios estavam meio torpes pelos beijos, e os olhos do Nathan brilhavam me olhando.

– Terminamos assim que minha mãe se for. – Não era um aviso, era mais que isso, era uma promessa, sorri e abri a porta.

– Pode entrar, Sra. King. – falei sem graça. Ela entrou e olhou para o Nathan e depois para mim.

– Obrigada, criança. – Ela sorriu me olhando. – Como está você e minhas netas?

– Bem, obrigada por perguntar. Agora vou me retirar, vocês devem ter coisas importantes a conversar. Volto depois.

– Tudo bem, Katherine. – ela se virou e eu sai fechando a porta.

Deus, eu estava tão envergonhada e deveria estar vermelha como um pimentão. Fui direto para o nosso quarto, e fiquei em frente ao espelho, meus cabelos antes arrumados, agora estavam embaraçados, meus lábios inchados, e minhas bochechas vermelhas, de vergonha e tesão.

Acompanhante de Luxo - O Casamento Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora