Capítulo 13

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Kate

Chegamos a casa dos pais do Nathan, eu estava tremendo de frio, descemos do carro e Nathan me pegou no colo, subindo comigo no colo os degraus da entrada quase correndo.

– Mãe? - ouvi ele falar. - Preciso de um cobertor rápido e alguém encha uma banheira com água quente urgente! - Nathan gritava ordens para quem estava por perto.

– O que aconteceu filho? Nós os deixamos ainda pouco no cemitério e estava tudo bem! - Ana falava com o filho, enquanto me olhava, Nathan me levou para a sala e colocou-me sentada em seu colo, olhei-a sem graça.

– Eu me molhei, eu fui descuidada. - respondi para ela e para todos que estavam ao meu redor, uma empregada trouxe um cobertor e Nathan colocou sobre mim, tentando me aquecer, os calafrios passavam pela minha espinha e eu tremia.

– O que pensou que estava fazendo Kit kat? - Amanda perguntou me olhando, eu até revidaria, porque odeio esse apelido, mas o frio está batendo até os ossos em mim.

– Eu estava em algum outro lugar em meus pensamentos, eu não senti a chuva, eu não sentia nada. - falei enquanto meus olhos enchiam-se de lágrimas.

– Por favor, não chore mais! - Nathan pediu enquanto me abraçava em seu colo, tentando me aquecer. - Eu não suporto vê-la chorar e não poder fazer nada, para que possa melhorar.

– Me desculpe, eu sou tão irresponsável, como poderei ser uma boa mãe?

– Você será, você será... - Nathan respondeu dando um beijo em minha testa.

– Nathan, a banheira está cheia no seu antigo quarto. - ouvi a Alice falar.

– Vamos subir! - Nathan falou comigo e me pegou no colo novamente.

– Vou mandar preparar uma sopa quente! - Ana falou enquanto Nathan subia comigo as escadas.

– Ok, mãe.

Entramos em seu quarto, e ele me colocou de pé ao lado da banheira, estávamos só nós dois, ele me ajudou a tirar o vestido, as sapatilhas, a meia-calça e logo minha calcinha, tudo ensopado, meu corpo arrepiou-se inteiro, quando a calcinha escorregou por minhas pernas.

– Entre, a água está morna, ajuda a aquecê-la mais rápido. - Nathan pediu, segurando minha mão, eu passei um pé para dentro da banheira e logo o outro. Sentei-me aos poucos, ele sentou-se no chão do banheiro ao lado da banheira, tirou o elástico do meu cabelo, e o soltou, colocou-o de lado e com uma esponja ele lavou minhas costas. - Você precisa parar de fazer essas coisas Katherine. É prejudicial a você a as nossas bebês, eu entendo que você está triste porque sua mãe morreu, mas precisa pensar em alguém mais que apenas você, precisa pensar que somos pais agora, e que temos outras duas pessoinhas com quem nos preocupar.

– Desculpe!

– Não adianta pedir desculpas se não fizer o seu papel nisso amor. Sempre que faz algo errado pede desculpas, o que precisa realmente fazer é parar de ser irresponsável e pensar além de você mesma, pare de ser egoísta. - o soluço veio em minha garganta, ele continuava a lavar minhas costas. - E não estou falando isso para que você comece a chorar novamente, eu estou falando para o seu bem e o bem de nossas meninas, ou você quer que elas nasçam doentes? Ou nasçam antes do previsto, por alguma coisa que você tenha feito? Pense nelas, antes de pensar em fazer qualquer coisa, elas ainda estão dentro de você, é seu dever protegê-las. E meu dever como pai proteger a elas e a você. - vejo-o levantar e começar a tirar as roupas, ficando nu, entrou atrás de mim e me puxou para ele, começou a passar a esponja suavemente em minha barriga bastante grande e redonda.

– Eu sei... eu sou tão idiota.

– Não, você não é idiota, pare com isso! - ouço ele falar enquanto me banha e passa a bucha em todo o meu corpo. - Você é tão linda meu amor, é tão perfeita, tanto por dentro como por fora, tem um coração enorme, cheio de amor para dar, mas precisa aprender a ser responsável.

– Eu sempre fui responsável, durante toda a minha vida, eu sempre fui a senhora perfeita, porque minha mãe desejava assim... - comecei a falar.

– Então quer dizer, que agora que me tem para me responsabilizar por você, você vai bancar a irresponsável, é isso mesmo? - ele falou em tom brincalhão.

– Não necessariamente... talvez um pouco, tirar toda essa responsabilidade das minhas costas. - falei fechando os olhos, enquanto ouvia sua gargalhada gostosa em meus ouvidos.

– Eu não acredito... você fez tudo isso de caso pensado, para que eu cuide de você assim? - eu podia sentir sem peito rindo nas minhas costas. - Você realmente não fez, fez?

– Não eu não fiz, mas eu queria sim sua atenção, e se sua atenção só me é dada dessa forma, que seja então. Eu quero isso, e vou fazer isso, ficar toda chorosa para obter um pouco da sua atenção.

– Você é tão boba, Katherine. Mulher eu te amo, e eu faria qualquer coisa por você, até mesmo entregar meu coração para que sobrevivesse se fossem compatíveis.

– Cuidado com o que oferece, eu posso querer. - sorri.

– Você é minha vida, Katherine. Eu vou sempre cuidar de você, não importa o motivo.

– Ok! Agora eu já posso sair da banheira, meus dedos já estão enrugados. - ouço sua gargalhada.

– Mas, eu acabei de entrar. - ele protestou sorrindo e me dando um beijo no pescoço. - Deixe-me fazê-la feliz, e tirar toda essa tensão de cima de você. - seus beijos começaram a se espalhar, enquanto sua mão largou a bucha de lado e desceu passando por minha barriga, rumo a minha boceta. Nossa quanto tempo eu não o sentia tocar-me assim, tão intimamente, nós estávamos mais amigos que realmente um casal.

Sua mão alcançou minha boceta e tocou o pequeno botão que me fazia vibrar, meu corpo respondeu quase que automaticamente, eu esqueci o dia ruim que tive hoje ao entender minha mãe, eu esqueci todos os nossos problemas, deixei tudo de lado para relaxar um pouco com ele, meu amado e querido futuro marido. O gemido que escapou da minha boca foi quase inaudível.

– Como eu senti sua falta. - ele sussurrou em meu ouvido, enquanto lambia minha nuca enviando arrepios por todo o meu corpo, e acariciava meu clitóris, criando uma mistura de sensações que a muito eu não sentia.

Os meus gemidos encheram o banheiro e seus ouvidos, sua ereção estava crescendo em minhas costas e eu podia senti-la dura como aço. Sua mão fazia mágica em minha boceta, um dedo entrou e me fez gemer mais alto.

– Deus, como isso é bom! - sussurrei em meio a um orgasmo.

– Eu também amo quando aperta meu dedo assim ou o meu pau! - Nathan sussurrou em meu ouvido. - Vá para frente. - ele pediu e eu fiz, Nathan saiu de trás de mim e pegou uma toalha, colocou na cintura, mas não dava para esconder sua enorme ereção embaixo dela. Estendeu a mão para mim e me ajudou a sair da banheira, levou-me até a cama onde me sentei e sua toalha sumiu.

– Vamos molhar tudo, Nathan!

– E quem se importa? - ele riu enquanto vinha para cima de mim. Sua boca estava em todo os lugares possíveis, passeando entre a minha nuca e meus seios que agora estava maiores, a barriga entre nós, não o impediu de de continuar, seus beijos desceram até que sua boca estava sobre minha boceta molhada. - Seu gosto é tão bom! - ele disse antes de passar a língua em toda a minha boceta, eu gemi e remexi meus quadris em busca de mais do que ele poderia me dar, eu gozei em sua boca, e ele sorriu beijando minha barriga. Nathan deitou-se ao meu lado, em minhas costas, colocou seu braço embaixo do meu pescoço, puxou-me de lado, e entrou em mim, eu gemi sentindo-o ir fundo. - Como eu senti sua falta! Oh porra você é tão apertada. Eu amo a forma como sua boceta ordenha meu pau- ouvi-o dizer.

Eu estava perdida em algum lugar durante o gozo e não tinha voltado ainda, sentia-o entrar e sair enquanto outro orgasmo se construiu em meu ventre. Gemi a cada estocada que ele dava, uma de suas mãos segurava na minha, enquanto a outra acariciava meu seio, segurando-o forte, meus gemidos preenchiam o quarto, o barulho de seu corpo encontrando o meu fez o meu tesão se construir maior, e eu gozei com ele estocando forte para dentro de mim, enquanto gemia em meu ouvido, dizendo o quanto me amava e que jamais me deixaria ir. E para onde eu iria? Se meu lugar é ao lado dele, em sua cama, com nossa família. A mão dele descansou sobre minha enorme barriga e ele sorriu em minha nuca.

– Durma um pouco, fará bem a você. - Nathan disse em meu ouvido e eu realmente descansei, acabei por dormir, em seus braços, que é onde eu sempre iria estar.

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