Rejeitada

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  Foi no banheiro,lavou o rosto e vestiu a roupa que a avó lhe havia entregado.
    Saiu do local e foi para a recepção,abaixou a cabeça,e andou em direção a senhora.Que tristeza,o ser humano realmente é um ser despresivel,patético,Victoria estava triste,e sentia submissa a tal sentimento.
-Vamos?--A voz da mulher suou séria,mais era algo compreensivel naquela situação
    As duas sairam daquele hospital,que fedia a morte,ao entrar no carro da avó um modelo italiano se sentiu anestesiada,liga o carro e entram na rua,a paisagem era um pouco mórbida,comum  no outono.
   Victoria amava outono,era uma época mistériosa,triste mais aconchegante,nem a neve a fazia ficar tão deslumbrada como as folhas secas das ârvores caindo.
-A senhora esta pegando um atalho?porquê não estamos indo para a casa?
-Você vai passar uns tempos comigo.--A mulher se mantinha firme no volante.
-Não quero ir!
-Querida--Respirou fundo--Sua mãe esta passando por um momento complicado.
-Sim!a morte do meu pai...--Victoria não estava gostando do rumo dessa conversa.
-Vou ser direta mesmo que te machuque,a sua mãe acha que você é a culpada por toda essa tragédia,e não quer mais te ver,e eu resolvi te ajudar.
    Os olhos de Victoria se encheram de lágrimas,mordia os lábios ferozmente,podendo sentir o gosto do sangue.
    Não quis falar mais nada,e ficou calada até chegar na casa da avó,e quando chegou la,foi rapido para uns dos quarto de hospedes.
   "Como a minha mãe pode?eu não entendo ...tudo bem,de certa maneira ela tem razão,se eu não tivesse conhecido Jeff,talvez papai ainda estaria vivo,e eu continuaria sendo aquela garota certinha e feliz!mais agora sou um farrapo humano,e a culpa é dele!!! "
    Pega um vaso que se encontra sobre uma mesinha,e o arremesou contra a parede,o estalo foi alto,mais a avó em nenhum momento se manifestou.
-Preciso mata-lo!!!
    Mil planos seguiam em sua mente fertil.
-Vou caça-lo essa madrugada,acho que o jogo virou Jeff.
   Não saiu do quarto em nenhum momento,quando o relógio marcou 2:00pm,Victoria pegou uma mochila velha preta,vestiu um moletom com tons escuros,foi a cozinha e pegou uma faca de corta carnes e escondeu dentro da mochila,havia celular,outras armas brancas pequenas e uma boa quantia de dinheiro que havia roubado da avó.
    A rua deserta,comum nas madrugadas somente os loucos eram capazes de se aventurar noite a fora,andou por muito tempo sem rumo só contando com a sorte,viu uma taberna,estava um pouco cançada de andar e parou la para descançar.
   Haviam poucos clientes,somente cinco homens e a única mulher era garçonete,uma mulher ruiva,usando uma maquiagem extremamente extravagante.
-O que vai querer?
-Uma garrafa de cerveja,e por favor um maço de cigarros--Victoria reparou que um velho a observava com malícia.
   Pagou,e  foi embora,ascendeu um cigarro e pela primeira vez tragou algo,se sentia calma,alguém a seguia não pode ver quem era.
    Sorriu,tomara que seja Jeff,finjiu estar amendrontada e correu para um beco escuro,ficou de costas para a pessoa.
-Oi graçinha!--Não era Jeff--O que uma menina linda,fica fazendo em tabernas?
   Ela olhou de relance,e ficou aborrecida era aquele tarado que havia a olhado na taberna.
   Ele falava como Victoria era linda,e se ela fosse boazinha,talvez não iria machuca-la tanto,a garota ficou calada,não demonstrava nada;quando ela aproximou seu corpo  corpulento,a garota foi ágil,parecia mesmo uma assasina profissional,tirou o canivete,e enfiou no saco de banha,que ele denominava barriga.
-Vai comer outra puta seu velho desgraçado!!--Um lado dela queria mata-lo,mais o outro queria poupar a vida daquele verme.
   Victoria não tinha tempo para pensar,tinha que ser rapida,o matou ali mesmo,ela o olhou com indiferença como se aquilo não fosse um ser humano
   Saiu do beco suja de sangue,pegou outro cigarro e continuou a traga-lo,andou apressada,não tinha como pegar um ônibus ou algo do genêro,olha as horas no celular 3:43pm.Ainda dava tempo de procurar Jeff.
    Mais Victoria estava nervosa o suficiente para não conseguir raciocinar,correu novamente para a taberna,foi rapida ao entrar no banheiro,lavou o rosto sujo de sangue.
   "Pensa!Pensa!"
Sai do recinto um pouco zonza,recobre o folêgo,e volta para a rua,lembra da garrafa de cerveja, abre e começa a beber,o gosto não era dos piores,sentou-se num banco da praça.
    Quem a visse ali poderia confundi-la com uma prostituta,ou drogada,mas Victoria pouco a importava.
-Patética?!!--A voz de surpresa era inconfundivel,como das outras vezes ele a achou.
-Jeff?--Victoria usou um tom cínico,e meigo,mas não olhou para ele em nenhum momento.
-O que esta fazendo aqui?
-Ué?,o mesmo que você.
    Os ficaram em silêncio,ela levantou do banco não fez movimentos brusco,estava tranquila,fingiu colocar o celular na bolça,mais na realidade retirou a faca.
    Jeff estava se aproximando da jovem que fazia o mesmo,quando os dois corpos estavam próximos,ele a enlaçou em seu braços a imobilizando a faca cai no chão.
    Victoria deixa escapar um palavrão e Jeff ri sinistramente
-Patética!como você gosta de brincar com a morte..--Ele aperta o pescoço dela,que começa a perder o fôlego.e sentir suas pernas bambas.--Eu te observei desde o momento que saiu do hospital,eu quase ri quando aquele gordo tarado tentou de violentar,eu queria mata-lo,pensei que você não seria capaz mas estava errado..
    Jeff solta novamente uma sonora risada que fez eco.
-Estava linda,enfiando a faca naquele idiota,insâna perfeita.
    Victoria estava apavorada,nesta altura sentiu seu coração começar a bater num ritmo lento.
-Você é igual a mim...
"Nunca!eu não sou um monstro"Victoria pensava.
     Não aguenta mais o corpo da garota não suporta,e ela vê uma escuridão inundar o seu ser

 

Amor doentio: Jeff the killerOnde histórias criam vida. Descubra agora