Narradora Autora
Sala da Dulce.— É-e-e eu estava, mas aí a... A Luana é a Luana me chamou pra conversamos ela está passando por momentos difíceis com a família – Dulce mentiu na cara dura dramatizando.
— Ah – poncho não se convenceu muito porém não queria averiguar.
— Aqui toma esse é o remédio – Dulce entregou nervosa o remédio empurrando Poncho para fora da sala.
— Tá eu vou lá entregar pra ele nos vemos daqui a pouco no almoço – Poncho já estava fora da sala e Dul fechou a porta em sua cara e suspirou aliviada.
— Onde você estava? O que estava fazendo? E porque mentiu pro Poncho? – May a encheu de perguntas.
— Calma, respira – se sentou em sua cadeira acolchoada – eu estava tratando algumas coisinhas – preferiu omitir.
— Hum...– murmurou.
— Então o que o Rennê queria? – colocou seu óculos pegando os documentos.
— Ele não me disse, apenas falou que tinha que falar com você pessoalmente – levantou os ombros e começou a separar os documentos.
— Mas ele é cara de pau mesmo ein – soltou os documentos na mesa – sabia que ele falou que você está roubando a gente – Dulce estava incrédula e May não ficava atrás com uma expressão pasma.
— Dulce eu juro eu estou seguindo suas ordens eu não roubei nada – May se explicou e a porta se abriu.
— Mentira Dulce eu tenho provas aqui comigo que afirmam que depois de 1 mês que a Maitê entrou – Rennê a olhou com nojo – as contas do mês passaram a chegar a metade no banco às vezes até menos – indagou e Dulce o olhava semi-cerrando os olhos.
— Então mostre-me as provas – Dulce pediu com a voz firme.
— Dulce, por favor eu nunca iria fazer isso – Maitê estava assustada seria demitida, por uma mentira? Dulce sabia que ele estava mentindo, sabia não?
— Mentira aqui estão as provas – Rennê mostrou boletos e fotos Dulce analisou tudo com cuidado e pousou na mesa, sem olhá-los ligou para sala de Alfonso.
— Alfonso?
— Não, senhorita Dulce aqui é a Catarina – a secretaria de Poncho.
— Ah por favor Catarina me coloque em linha direta com o Alfonso.
— Claro só um minuto.
— Dulce? – Poncho a chamou.
— Poncho quero marcar uma reunião dos presidentes urgente.
— O que houve?
— Prefiro comentar sobre isso com todos presentes.
— Claro, bom vou falar para Catarina colocar daqui a 10 min está bom?
— Uhum nos vemos daqui a pouco – desligou.
— Dulce... – Maitê começou.
— Bom vou até uma reunião com os presidentes, estejam por perto de preferência na recepção da sala de reuniões Okay? – Dulce a interrompeu sendo totalmente formal, abriu uma gaveta trancada e retirou uma pasta que estava escrito "Confidencial" trancou novamente e pegou as provas de Rennê e colocou em outra pasta e se levantou e retirou-se da sala sem olhar para ninguém.
— Você já era novata – Rennê insultou – ninguém te mandou se colocar em meu caminho, você que quis se meter onde não devia e agora vai perder tudo, mas escuta aqui não cruze nunca mais o meu caminho se não você vai se arrepender e sua irmãzinha também – a ameaçou e ela arregalou os olhos assustada, queria gritar pra chamar Dulce porém sua voz não saía parecia que algo estava entalado em sua garganta então apenas engoliu seco.
10 min depois...
Na sala de Reuniões.— Então é isso – Dulce concluiu após terminar de explicar a todos a situação.
— Quais os falsos documentos? – Poncho perguntou com seu óculos analisando os documentos.
— Os da esquerda percebe-se fácil pelo papel e pelos carimbos falsificados – Dulce explicou enquanto Christopher analisava os documentos confidenciais.
— Aqui – ela abriu o computador – eu tomei a liberdade de colocar algumas câmeras de segurança na minha sala e nas de Renne – virou o computador mostrando o vídeo – isso aconteceu a poucos minutos, logo depois de eu ter saído da minha sala Renne ameaçou a May – mostrou o vídeo e todos olharam atentamente, Christian sentia o sangue borbulhar nas veias, sua vontade era sair daquela sala e esfolar Renne.
— Então temos mais que provas suficientes para denunciar o Renne e demiti-lo – Poncho indagou terminando de analisar tudo.
— Sim, isso é um furto grave e se não fosse detectado a tempo seria um grande prejuízo para empresa – Christopher argumentou de acordo com Poncho.
— Esse idiota tem que ir pra cadeia – Christian murmurou rancoroso.
— Ali que está o problema, vejamos como que apenas uma pessoa conseguiria causar todo esse furto? Pode ser mais de uma pessoa ou até uma quadrilha – Dulce argumentou – Veja esta possível quadrilha pode está infiltrada aqui e nós não sabemos, não sei ao certo o que fazer mas que Renne não está sozinho disso eu tenho certeza – Dulce confirmou novamente suas palavras com fervor.
— Olhando por esse ângulo até que faz sentido, mas uma solução bem óbvia seria interrogatório – Poncho sugeriu.
— Uma boa ideia sim, mas este tipo de gente é difícil em abrir a boca – Christopher se intrometeu, Christian apenas observava.
— Só que o que manda-lo preso podia alarmar os outros membros da quadrilha, vai que eles estão aqui por um propósito maior – Dulce falou pensativa.
— Eu tive uma ideia porém será trabalhoso – Christian se pronunciou – se re-entrevistássemos cada trabalhador analisando a ficha de cada um desde quando entrou aqui até sua ficha criminal assim poderemos saber se há mais algum membro desta quadrilha aqui – Christian teve uma brilhante ideia.
— Olha Christian sua ideia é maravilhosa, mas me entenda, poderia até ser mais fácil se fosse somente aqui, porém eles podem estar espalhados nas filiais – Dulce estragou seu barato.
— Aí que está nós – Christian apontou para todos inclusive ele – pegamos as fichas dos que controlam as filiais analisamos e recrutamos para uma reunião explicando toda situação, então eles analisam os pessoal de cada filial a quem pertecem e os que aqueles eles desconfiem mandem pra gente e nós analisamos – Christian concluiu.
— Seria uma boa, mas passaríamos várias noites em claro e óbvio por segurança instalaríamos câmeras com microfone em todas as filiais – Poncho falou e todos acenaram arrumando os documentos.
— e o que nós fazemos com eles – Christopher olhou em direção à porta.
— Disso eu cuido – Dulce se levantou – Até daqui...– olhou para o relógio e marcava 12:15 – 15 min e eu estou no estacionamento.
— As meninas veem almoçar conosco? – Poncho perguntou se levantando e ajeitando o colete.
— Bom eu falo com a Annie e a May, bom não sei porque depois do que vou fazer seriamente não sei como ela vai reagir – Dulce falou e todos a olharam desconfiados.
Continua...
Feliz Ano Novo!
![](https://img.wattpad.com/cover/46816527-288-k98966.jpg)
VOCÊ ESTÁ LENDO
Três homens em minha vida
FanfictionImagine três homens safados vivendo com uma mulher linda com um corpo de invejar, agora imagine que os quatros são 4 doidos que só fazem merda e vivem sozinho sem nenhum responsável para os cuidar essas são as vidas de: Dulce Maria Espinosa Saviñon...