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Localização Confidencial
Narrador autora

— Bom ela caiu – Daniel falou por telefone.

— E você tem certeza que a Dulce não desconfia de nada – Blanca sussurrou no telefone.

— Não, o Valdemir falou que a menina que enchia a cabeça dela será demitida então nós não fomos descobertos – Daniel garantiu.

— Peça pra ele ficar de olho e avise o resto do pessoal a Dulce pode vir ser muito espertinha.

— Sim senhora.
Blanca desligou.

— Aí queridinha filha você vai se arrepender – Blanca falou rancorosamente.

...

Sala de reuniões, 12:20 p.m.
Autora narrando.

Dulce pediu para que eles saíssem e deixassem-na a sós com Maitê.

— Maitê por favor entre — Catarina anunciou e May acenou nervosa e entrou Renne queria ir junto porém – Sozinha – Catarina olhou para Renne que recuou.

— Dulce me chamou – entrou na sala e permaneceu na porta.

— Sim por favor feche a porta e sente-se – Dulce pousou os documentos na mesa e Maitê fez o pedido e se sentou nervosa.

— Er... Dul, quer dizer Senhorita Saviñon sabe que eu não faria isso, eu juro eu procuro ser o mais honesta possível eu nunca roubei a empresa eu juro pela minha santinha de Guadalupe – May tagarelou com os olhos marejados.

— Por favor May, Olha você tem que entender, me escuta eu não desconfio de você – A tranquilizou pegando sua mão – Confio tanto que vou te fazer um pedido,  bom nós aqui vamos fazer uma investigação, mas pra isso eu terei que fingir te demitir – May soluçou – me escuta apenas para os olhos do Renne, você vai ser uma peça chave no meu plano – Explicou a ela o plano inteiro que concordou chorando.

— Está bem eu vou fazer o máximo que puder – limpou as lágrimas que insistiam em sair.

— Mais uma coisa, sigilo completo ninguém pode desconfiar, eu vou te dar um telefone criptografado apenas para nós duas e quando formos nos encontrar seja discreta e eu marcarei os lugares com antecedência – Dulce a alertou e ela acenou – Agora chora, mas chora mesmo – Dulce brincou e ela riu.

— Bom é só isso eu lamento muito, você realmente me magoou nunca esperei isso de você Maitê – Dulce encenou abrindo a porta e Maitê saiu chorando.

— Dulce eu juro não fui eu – chorou.

— Não tem como fingir Maitê, olhe todas as provas apontam que foi você – mostrou uma montagem de uma foto.

— Mas... – May estava arrasando diria-se até que ela tinha vocação pra ser atriz.

— Não há mas você me decepcionou – virou a cara e fingiu uma lágrima cair – eu te considerava uma verdadeira amiga – limpou a lágrima.

— Dulce ... – May chorava.

— Depois eu farei a denúncia, Renne – o olhou – Obrigada.

— Que nada chefinha – riu e saiu de lá e Dulce também.

...

— Dulce é verdade o que tá rolando por aí – Annie chegou encontrando Dul no elevador.

— Sobre?

— Que você demitiu a May, o que você tem na cabeça merda? – Annie estava incrédula, Dulce por precaução decidiu não contar nada a ela.

— Olho o respeito ainda sou sua chefe, e ela nos roubou – manteve a calma.

— Ah e você acha que é verdade? – Pôs as mãos na cintura.

— Tenho provas suficientes pra acreditar – Dulce não expressava nenhuma emoção, apenas mantinha a cara séria.

— Não acredito nisso, ela é sua amiga – argumentou bufando.

— Se aproximou para ganhar confiança e eu não desconfiar dela – Dulce estava fria.

— porque meu Deus ela é milionária – Annie levou as mãos pro alto.

— Olha Annie eu estou igualzinha a você tá a May também era minha amiga e foi difícil aceitar que ela tenha feito isso comigo tá mas tem provas fotos e tudo comprovam que ela me roubou Okay – explodiu e deu um longo suspiro e a porta do elevador se abriu revelando Maitê com caixas na mão.

— E-eu vou no próximo – ela gaguejou mas Annie a puxou para dentro e apertou o botão até o estacionamento.

— May fala que é mentira – Annie implorou e May olhou de canto pra Dul.

— Annie é claro que ela vai mentir mas eu não caio mais nessa cansei – Dulce suspirou e tombou a cabeça para trás.

— Eu não acredito – Annie passou as mãos pelos cabelos.

— Me desculpe – May sussurrou e logo a porta se abriu e ela saiu correndo.

— Vamos? – Dulce olhou para Annie que acenou e ela passou os braços pelo pescoço de Dul que passou pela cintura de Annie e foram até o carro de Dulce e seguiram até o restaurante.

Chegando elas descem e encontramos meninos a esperando.

— Ué e a May? – Christian questionou e Dul fez sinal.

— Ué você não sabe? – Annie ergueu uma sobrancelha.

— Saber o que?

— A Dul demitiu ela – Annie falou óbvia – ela é uma traíra – fez cara de nojo.

— Vamos entrar – Poncho perguntou com as mãos no bolso.

— Vão indo que eu tenho que falar com a Dul – Christian a olhou e eles entraram.

— Olha faz tudo parte do plano, e ela sabe de tudo – Dulce explicou – agora vamos que eu To com fome – enlaçou seu braço envolta da cintura dele que pousou o braço no pescoço dela e entraram se sentando com os outros.

Maitê seguiu pra casa e arrumou todas suas coisas lavou o rosto que estava melado de lágrimas e deitou-se na cama descansando.
Acordou por volta das 4:45 e começou a se arrumar colocou uma roupa preta discreta, prendeu o cabelo colocando uma peruca loira curta e pôs um óculos escuros, pegou sua bolsa levando celular e saiu de casa indo a um café que ficava em frente às Empresas U.S.C.H e ficou por lar esperando para que Renne saísse e depois de quase 1hr ele saiu e segui caminho a pé e Maitê o seguiu discretamente tirando fotos das pessoas que o encontrava o que mais intrigou foi um cara em especial sentia que já o tinha visto e por instinto decidiu segui-lo até um beco de uma rua vazia onde ele se encontrou com uma senhora porém estava escuro, mesmo assim May tirou foto e depois foi embora passado despercebida.


Continua...

Três homens em minha vidaOnde histórias criam vida. Descubra agora