-36

479 34 10
                                    


Dulce Narrando
Restaurante Moussef

— Então? – Dulce entrou no estacionamento se sentando na mesa.

— Aí meu Deus que saudades de você – May a abraçou. Estava completamente disfarçada com uma piruca loira platinada curta, com um sobretudo preto, luvas pretas, um chapéu preta é um óculos era impossível reconhecê-la.

— Também estou com saudade Gigi mais seja mais discreta – se afastou olhando para as pessoas do restaurante.

— Quem é Gigi? – May sussurrou confusa para Dul que revirou os olhos – ah sim eu sou a Gigi – sorriu nervosa.

— Então? – Dulce perguntou novamente.

— Eu consegui isso – May tirou um envelope da bolsa e passou sobre a mesa.

Dulce puxou o envelope e abriu se deparando com algo que ela não esperava.

— Não é possível...

(...)

— Ali está ela – Annie apontou para porta onde Dul entrava atordoada – Aqui – Annie gritou acenando com a mão e Dulce forçou um sorriso.

— Demorou maninha – Iris deu espaço para ela colocar um cadeira.

— É houve uns imprevistos – puxou uma cadeira – já almoçaram?

— Eu tava com fome e você demorou – Christian se defendeu e todos riram – mesmo assim te faço companhia – acenou com a mão feito gay.

— Não precisa – Dulce riu.

Trin...trin...trin...

— Alô? – poncho atendeu o celular – o que houve como? – se exaltou – já estamos indo – desligou o celular.

— emergência na empresa não é – Dulce palpitou.

— adivinhou e dessa vez é grave – poncho ajeitou o palito.

— vamos – Dulce se levantou.

— mas você nem comeu – Iris indagou.

— tudo bem To sem fome vocês já comeram né? – Dulce passou as mãos pelos cabelos e todos assentiram – que bom vamos – eles saíram do restaurante.

— Hey, Fercho preciso falar com você – Dulce parou na porta de seu carro – a Iris pode ir com seu carro, não pode Iris? – perguntou olhando pra ela que assentiu, Christian atirou as chaves do carro para Iris e entrou no carro de Dulce.

— Fala ruiva – fechou a porta e Dulce arrancou.

— não tenho boa notícia – Diz olhando pra estrada.

— Hey pra onde você tá indo – ele olhando pela janela.

— vamos dar uma voltinha – Dulce riu e parou no sinal, se curvou para o banco de trás e tirou um envelope e tacou no Christian.

— O que é isso? – ele perguntou olhando para o envelope em seu colo.

— meu mini trabalhinho da empresa – May entrou no carro fazendo Christian sobressaltar no banco do pendura.

— Oi de novo Tita – Dulce riu arrancando com o carro.

— então foi por isso que você demitiu a May – Christian concluiu ao estacionarem o carro em frente a empresa.

— Uhum – Dulce desligou o carro e pegou sua bolsa saindo do carro junto com a May.

— É impossível ela nunca faria isso – Christian protestou novamente dentro do elevador.

— Eu pensei que ele tivesse uma mente mais aberta – Dulce falou pra May.

— Lembre-se também que você custou acreditar, e apesar disso ele é fofinho – May comentou rindo e Dulce também.

— Eu ainda estou aqui – Christian reclamou.

— Nós sabemos – responderam juntas.

— e eu estou tentando manter a mente aberta, só que custa acreditar – esfregou os olhos.

— Nós sabemos – elas suspiraram.

— É que sei lá não acho que a nossa própria faria isso conosco – a porta do elevador se abriu.

Eles foram a sala de reuniões encontrando Christopher e Poncho conversando com os acionistas da empresa.

— Chegamos – Dulce se sentou, seguido de Christian. May preferiu ficar na recepção e aguardar.

— Então, parece que os acionistas também encontraram alguns desvios mas conseguiram estabilizar e os responsáveis foram devidamente presos – Poncho explicou.

— Certo – Dulce e Christian se entreolharam – então eu peço que mantenham a mente aberta – Dulce pediu e olhou de relance para a tela onde estavam os acionistas e olhou para Christian.

— Então né é tudo de ouvir mas algum imprevisto só comunicar – Christian entendendo o recado desligou a transmissão com os acionistas.

— Então voltando, mantenham suas mentes abertas e não façam nada do que possam arrepender – Dulce colocou o envelope sobre a mesa e Poncho e Christopher leram todo informação abismados.

— Impossível...

— Inacreditável...

— Eu não acredito...

— Ela não seria capaz de tamanha baixaria...

Palavras que saíram da boca de Poncho e Christopher definiram suas expressões.

— Também me custou acreditar, mas estão aí e são verdadeiras – Christian apoiou na mesa.

— Ela não seria capaz de fazer isso conosco – poncho protestou.

— Com vocês não, comigo sim – Dulce suspirou – a mamãe simplesmente me odeia...

— Por injusta causa – Christopher bateu na mesa e Dulce o repreendeu com o olhar.

— Ele tem razão – Iris entrou na sala – você se submeteu à receber um desprezo ao qual não merecia e...– Dulce a interrompeu.

— Para! – gritou – só parem eu... Eu ah – suspirou frustada – não há como mudar o passado Okay então vamos pensar no que vamos fazer – mudou de assunto.

— Não podemos prender nossa própria mãe – Poncho relutou.

— E não vamos, podemos dizer que o mandante era o Daniel que fez isso por vingança – Dulce sugeriu batendo com a caneta na mesa.

— Eu não entendo porque você defende a mamãe depois de tudo – Iris se sentou e Dulce apenas deu de ombros apoiando o rosto nas mãos.

— Por que simplesmente a amo – sussurrou baixinho em um suspiro cansado apenas para si mesma.




Continua....


Sei que o capitulo tá um porre mais minha imaginação pra essa fic da indo de mal a pior, parece que o meu cérebro se recusa a continuar a história, desculpe a demora vou tentar postar mais.

Três homens em minha vidaOnde histórias criam vida. Descubra agora