Planta Carnívora, uma aliada

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POV.: Kate Stevenson

Minha primeira aula em Hogwarts seria uma de Herbologia, Neville, que não aparentava ser nossa fã, mas eu não tava nem ai, ele podia me torturar e não ia conseguir tirar minha animação. O melhor é que seria com a Corvinal, o que me colocava na mesma sala que Bi.

Nós, Vlad, um pessoal da Corvinal e uns poucos na Sonserina tínhamos chegado antes. Bi e eu, como duas entrosadas do capeta começamos a fazer palhaçada, eu com minhas piadas infames com o Voldy borboleta e ela com suas besteiras de nerd. O pessoal começou a se aglomerar a nossa volta. Quando a sala estava lotada de gente rindo das nossas besteiras, e puxei uma parodia muito louca que a gente tinha feito de Pôneis Malditos, em inglês! Nós duas começamos a cantar e rir e dançar como duas drogadas, parecia que a gente tinha fumado raiz de mandrágora e cheirado pó de flú!

"Voldy maldito, Voldy maldito

Lalalalalalala

Odeia o Dumby, odeia o Harry

Ai que recalque!

Quase não deu pra matar!"

Na terceira vez a sala inteira já estava cantando junto, era uma falta de respeito com o Dumbledor, mas eu duvidava que não tinha só aluno ali que não sabia que a gente chamava ele assim. Sorte que a gente não começou a cantar Bela Recalcada, uma parodia de o Show das Poderosas com a Belatriz. Bi e eu rodávamos em círculos regendo a confusão com palmas e besteiras. O barulho já tava demais para mim, mas eu não conseguia parar.

– Mas o que diabos está acontecendo aqui? – a voz de Neville se sobrepôs ao barulho por causa do sonorus que ele lançou. Todos se afastaram para o canto mais afastado deixando Bi e eu no centro do deus-nos-acuda. Ele estava furioso, obviamente, seus olhos castanhos nos perfuraram, me lembrando Sev zangado, até pior que o Sev, ele fica completamente furioso, mas não te olha com nojo. Engolimos em seco e recuamos dois passos, distancia que ele cobriu com três. O desprezo e o ódio estava bem nítido em seus olhos, me assustando, como alguém podia nos detestar tanto? – Por que eu não estou surpreso? Era bem obvio que vocês seriam duas causadoras de problemas. Cinqüenta pontos para as duas casas pela confusão – todo mundo reclamou baixinho, mas nada mais que resmungos – E mais cinqüenta pela musiqueta ridícula, eu devia levar vocês duas para a sala da diretora, mas apenas voltem para os seus lugares.

Todos correram para as cadeiras, Bi sentou do meu lado, na primeira fileira e estava com sua expressão mais determinada, dizendo com os olhos que não sairia dali por nada. Ele se posicionou bem na minha frente, me olhando com mais raiva do que para Bi, o que foi bom, e não me seguraria se ele olhasse assim para minha irmã.

– Bom dia, classe! – ele englobou todas com um sorriso, mas não olhou para nós tão feliz – Essa é a aula e Herbologia, onde aprenderão a lidar com plantas e ervas mágicas. Abram seus livros no primeiro capitulo, sobre reconhecimento de plantas mágicas e depois lidaremos com uns bebezinhos para ver se vocês entenderam, e para que aprendam na pratica.

A aula foi legal, Bi me mostrava coisas no livro e explicávamos ma coisa para a outra. Era bem simples: plantas mágicas ou regiam a sua voz, ou comiam uma comida que você colocava perto. Era simples, ai tinham os tipos de plantas: vegetais moveis sem sentido que se movem sem interferência de algo ou alguém, como os Bulbos Salteadores; Fixos com sentido, que não saem do lugar sem interferência, mas eles falam, pensam, essas coisas, e ficam chateados quando são constrangidos ou atacado, mandrágoras; moveis com sentido correm, andam, pensam, emitem sons, podem se tornar agressivos quando atacados, o que é perigoso, porque ele vai atacar, visgo-do-diabo; fixos sem sentido, não saem dos seus lugares, e só se ativam quando entram em contado com outro organismo, urtiga.

Herdeiros  E O  Filho Do LordeOnde histórias criam vida. Descubra agora