Capítulo 25

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Capítulo 25: (Lavinia)

Em uma hora eu havia acordado com o Leo na minha frente e depois estávamos abraçados, e apesar de estarmos presos, não estávamos ligando para isso.


Mas depois ouvidos sirenes da polícia e da ambulância.


E logo depois...


- Eu vou matar você, seu playboyzinho de merda! E a sua namoradinha também.


Anderson entrou no quartinho e acendeu a luz, que eu não tinha conhecimento de que existia naquele lugar.


Ele estava com um taco de beisebol, que eu vi vindo em minha direção, mas o Leonardo se levantou no mesmo instante e entrou na minha frente.


- LEO!


Anderson bateu com o taco de madeira na cabeça do Leo, que caiu desmaiado no chão.


E depois o Juan entrou no quarto também, segurando um revólver. Ele fez algo que eu não esperava. Atirou no pai, que caiu morto no chão e depois virou a arma para sua própria cabeça e se matou.


Dei um grito de horror, sentindo que nunca iria conseguir me recuperar desse acontecimento. O filho matou o próprio pai, e ninguém nunca saberia o porquê.


Me engatilhei com dificuldade até onde o Leo estava e me tranquilizei ao ver que ele estava respirando.


E isso foi a última coisa que eu lembro de ter acontecido.


Desmaie de exaustão abraçada ao Leo.


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Tinha um bilhete em cima do banco que ficava em baixo do ipê-amarelo. Era o meu banco com o Leo naquele jardim, que era como nosso.


Peguei o bilhete, já sabendo que tudo era mais um sonho. Abri-o.


"Uma rosa por lembrança."


As rosas vermelhas significavam minhas lembranças com o Leo.


Olhei para o canteiro e vi que estava todos morrendo, como no sonho anterior que eu tive.


Só não entendia por que.


Se elas no sonho significavam nossas lembranças, por que estavam morrendo¿ O que iria acontecer¿


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Meu corpo não me obedecia. E tudo o que eu escutava era um "bip", como de máquinas de hospital. E eram de máquinas de hospital.


Eu estava em um hospital. Não conseguia me lembrar por que... Ah, lembrei.


Abri os olhos começando a me acostumar com a claridade.


- Ah, você acordou. Você está bem¿- perguntou uma enfermeira.


- Acho que sim.- falei com a voz rouca.


- Está sentindo algo? Você se lembra do seu nome¿- perguntou se aproximando mais de mim.


- Sim. Lavinia. Lavinia Miranda de Oliveira.


- Ufa. Achamos que você poderia ficar com uma amnésia traumática.


- Não. Me lembro de tudo. Infelizmente.


- Não, não. Isso é algo bom.- falou dando um sorriso.


Que enfermeira otimista.


- Onde estão meus pais¿- perguntei- Cadê o Leo¿ Por quanto tempo eu dormi¿

Quando o amor é Mais forte-Volume 2 [Completo]Onde histórias criam vida. Descubra agora