Cap 18- Um papel, um encontro, uma descoberta!

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--> Cheguei chegando kkk. Então Galerinha, sentiram minha falta?? Estou voltando com capítulos maravilhosos. Espero que gostem, não esqueçam de dar um clique na estrelinha e deixar seus comentários, peço que deixem dicas, o que acham da história, quem é o assassino, o que fazer com ele. Tudoooo. Leio e respondo com carinho. Beijoooos , bora pro próximo!

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Não acreditava no que tinha acontecido aquele dia, sai daquela casa me sentindo nas nuvens, aquele homem, era maravilhoso, as obras já estavam adiantadas, ainda havia muito trânsito mas já dava pra ir pro trabalho, nossa equipe se empenhou muito para o crime que aconteceu aquele dia, mas, com muito esforço e com algumas deixas dos criminosos conseguimos descobrir que as balas vieram de uma arma (MINIGUN M134) que foi comprada por um dos capangas do maior traficante da cidade, que infelizmente foi encontrado morto e enterrado no terreno do barracão da quadrilha.

Resolvi passar na casa da minha irmã, tinha um tempinho que não nos falávamos.
Bati na porta e escutei a porta abrir.

- Oie, que surpresa em Brad- digo cumprimentando meu cunhado sumido.

- Oie, é tenho trabalhado muito. - ele diz tentando se desculpar.

- Tanto que sua filha some e é encontrada por um estranho, e você está completamente incomunicável, e acaba sem saber de nada. - Digo meio alterada, sinceramente, eu não gostava muito dele, sempre o achei um preguiçoso, malandro, que se aproveitava da minha irmã.

Quando ele abre a boca pra me responder a Mel e a Dafi chegam pra me cumprimentar, as comprimento, feliz, e converso com elas, conto algumas coisas e o máximo que a Mel pode escutar com relação ao Philip, e percebo que Brad sai para a cozinha.

- Aconteceu algo Dafi?- Pergunto seria pra ela.

- Não, digo, não sei, ele voltou estranho. - ela responde cabisbaixa.

- Dafi, quer um conselho? Se previna com ele, não faça sexo com ele sem camisinha, e cuidado, você sabe do que eu estou falando, com a Mel também.

- Eu sei, infelizmente, eu sei. Quero me separar dele, mas o amo, porém nem parece que tenho marido.

- E você não tem. - falo seca olhando para o chão.

Conversamos mais um pouco, e já estava ficando tarde.
Decidi ir embora, me despedi de todos, peguei meu carro velho e fui pra casa. Tomei um banho quente pra relaxar e fui pra cama, como eu geralmente trabalhava mais de dois turnos em um dia, o outro eu tinha como folga, deitei na cama e peguei o livro pra ler, " Boneco de neve" , estava lendo calmamente, me identificando com a história, quando alguém bate na porta e enfia um envelope por baixo dela.

Me levanto devagar da cama e vou até a porta, abro e não vejo ninguém, vou até a janela e só consigo ver alguém com um sobretudo e chapéu, de costas, descendo a rua e sumindo ao virar a esquina, vou até a porta e pego o envelope.

"Me encontre no terreno baldio ao lado da ponte principal, às 18 horas. Espero que não se atrase."

O papel estava escrito a mão, não conhecia a letra, e também não estava identificado. O cansaço já estava me dominando, resolvi dormir e resolver algumas questões no outro dia.
Acordei, tomei um banho, me arrumei e tomei um delicioso café forte, sempre me recordando da carta, decidi então fazer uma coisa!
Idéias começaram a me surgir na mente, fui maquinando cada passo que eu iria dar e que provavelmente a pessoa também iria. Passando algumas horas fiz algumas compras, paguei contas e fui até o local indicado, coloquei minha arma na cintura.
Chegando no local, descendo a estrada de terra vejo um carro familiar e um homem escorado no capô. Paro o carro, e começo a repassar tudo o que eu planejei em casa , saio dele e vou em direção ao homem.

- Pontual, como sempre! - ele me olha virando o rosto lentamente, e nessa hora o ódio me sobe a cabeça e meu sangue esquenta.

- O que você quer? Encher a porcaria do meu saco de ladainhas e mentiras - Digo com a sobrancelha franzida.

- Olha la, vamos com calma cunhadinha. Só quero conversar contigo, como parentes felizes e que sentem um grande amor um pelo outro. - diz ele com um sorriso sacana no rosto e dando uma gargalhada sarcástica.

- Haa, como se eu te amasse muito ne? seu merda! Só a trouxa da minha irmã pra aguentar você.- lanço-lhe um olhar de ódio. - O que você quer? Fala logo!.

- Eu quero que você pare de encher a cabeça da sua irmã de bobagens contra mim. Eu sei que isso é culpa sua, vadiazinha de merda. É melhor você sumir de nossas vidas, ou.. - ele abre um meio sorriso.

- Ou o que?

- Ou você vai ter mais alguns corpos pra examinar! Mas esses não estarão com vida pra lhe contar quem foi seu malvado assassino. - ele diz virando o corpo de frente pra mim.

Pego meu gravador e pauso ele. Olho desafiante para meu lindo cunhado idiota, e Pergunto bem baixo, como um sussurro "Você fez tudo aquilo?", antes que ele responda, saco minha arma e coloco ao lado da sua cabeça, ele me olha assustado, sabe que eu tenho coragem, sabe que eu estou com vontade de mata-lo.

- Você não vai fazer isso, você pensa de mais nos outros! Sua sobrinha linda ia te odiar o resto da vida. - ele diz sorrindo.

- Eu sei disso. - abaixo o olhar e a arma ao mesmo tempo. - Some daqui antes que eu destrua o pouco dos miolos que você tem.- ele entra no carro e sai do local rápido.

Ligo para Dafine e peço pra que saia da casa urgentemente e vá até o departamento.

Sigo até a sala do meu chefe e lhe entrego a carta e o gravador. Ele escuta tudo com cautela, parecia pensar tanto que sua cabeça ia soltar fumaça.

- Você acha que... - nem o deixo terminar a frase.

- Não acho, tenho certeza, e também não acho que ele aja sozinho! Existe mais alguém nisso. -Eu quero que o Senhor arrume um mandato de prisão para ele agr, e coloque uma viatura para vigiar a casa da minha irmã.

- Vou providenciar.

- Obrigada.

Saio da sala, caminhando pelos corredores, cumprimentando meus companheiros, com apenas um oi e pronto. Ando com as mãos nos bolsos da minha calça, olhando para o chão, sei que não devo fazer isso, mas mesmo assim o faço, é uma maneira que busco pra pensar.

Começo então a ouvir murmúrios pelo decorrer do corredor e paro de frente para a porta da autópsia, tento ao máximo escutar o que eles conversam e consigo na medida que eles falam mais alto:
- cara, parece que ele mantém a família refém, o grupo de forças estáticas está tentando ajudar.

- onde é isso?

Quando ele cita o nome da rua meu coração dispara. Ele está realmente cumprindo o que prometeu.

Galera, gostaram??? Deixam os votos e comentários pfpfpf. Bjos

Tentando sobreviver #Wattys2016Onde histórias criam vida. Descubra agora