Tentando sobreviver #Wattys2016

Cap 19 - Nem tudo é revelado!

Amoreeees, quero-lhes informar por meio deste, que o livro já está quase no fim. Ainda tem alguns mistérios, mas em poucos capítulos vai acabar. Por favor, sinto falta das pessoas, comentando, me dando opiniões. Me ajudem gente. Espero que gostem. Gente, escrevi em um momento que eu não estava sóbria, mas está aí. Espero que gostem.

Chegando na casa da minha irmã avisto meu chefe, e na frente da casa quatro viaturas estacionadas. Meu corpo estremeceu, meu coração doeu, me senti uma incapaz.

- O que está acontecendo lá dentro? Já tentaram contato? - Digo, rápido, e aflita, com lágrimas nos olhos.

- Não conseguimos, já tentamos, mas ele não quer falar, apenas disse que está protegendo-as. - Meu chefe disse tentando me manter calma.

- Como assim protege-las? Ele está louco.

Saio em direção à porta da casa, correndo, grito para ele soltar elas, que poderíamos fazer um acordo.
Sinto pessoas me puxando pelos braços e me arrastando até um dos carros pedindo para q eu tenha calma. Mas calma é a última coisa que eu estava tendo.
Tento imaginar o que fazer. Qual ação tomar.
Me recordo da porta do porão no jardin, espero os policiais se distanciarem de mim, olho para os lados e ninguém mais estava prestando atenção na minha presença. De fininho saio do carro e vou andando em direção a casa pelos fundos, minha sorte estar sempre com o molho de chaves da casa, começo a procurar a chave, e nada, tantas chaves e nenhuma resolvendo. Só me restava mais 2, até que escuto o cadeado destravando. Abro a porta e vou entrando, vejo os brinquedos da Mel, alguns objetos que já foram meus, observo tudo tentando fazer o mínimo de barulho possível.

Avisto a porta que da para o corredor, subo as escadas que rangiam de tão velhas, e abro a porta devagar. Coloco só a cabeça para fora e tento ver algo, mas não vejo nada.
Saio do porão e vou andando pelo corredor até a sala, meu coração bate mais forte, acho que dava pra ouvi-lo de longe, minha respiração quente, estava apavorada, sinto minhas pernas tremerem, e começo a me auto recriminar por estar sendo tão idiota.

Saco minha arma e vejo Mel sentada no chão brincando, Dafi sentada no sofá chorando e Brad em pé, com a arma na mão e no rosto andando de um lado para o outro, parecia um desesperado.

- Larga a arma Brad! - Falo alto e forte, apontando a arma em sua direção.

Ele me olha rápido e espantado e também aponta a arma pra mim.

- O que você está fazendo aqui? - Ele grita, está transtornado.

- Abaixa essa arma, eu quero ajudar a minha família, e ajudar você. Por favor, deixa elas irem, eu vou protege-las. - Digo Tentando parecer calma e firme.

- Não, você não pode proteger elas. Você não consegue. Ninguém pode se proteger dele. Ninguém, não pode, não consegue, não da. - ele começa a repetir, coloca as mãos na cabeça. Ele estava realmente louco.

- Deixa eu te ajudar, ok? Vamos superar isso, ninguém vai tocar na gente. Eu prometo, mas você precisa abaixar essa arma e ficar calmo, faça isso pelo que você mais ama no mundo.

Ele começou a abaixar a arma enquanto eu pedia para que ele jogasse ao chão, passei uma mensagem aos que estavam do lado de fora para que pudessem entrar quando não tivesse mais perigo, peguei a arma e deixei que levassem Brad para a cadeia, já era de se imaginar como Melanie e Dafine estavam não é?

Tirei elas de dentro da casa, sentindo as lágrimas das duas me molhando, eu não era boa com esses momentos, apenas deixei elas jogarem tudo pra fora, Mel sem saber de nada, só perguntava o por que de seu pai ter sido preso.