Capítulo 14: É natal!

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Olá gurias, hoje tem capítulo siiiiiim, chegamos às 800 leituras, quando comecei a escrever nem imaginava que chegaria a isso, pra mim não passaríamos de 200 ao final do livro, minhas amigas estão acompanhando o livro, porém a leitura delas não conta como número por não ser pelo aplicativo, então devo agradecer a vocês que eu não conheço mas amo tanto tanto, que Deus abençoe a vida de vocês ricamente e bora ver o que o Bryan querendo aprontar dessa vez!
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- Como assim? Eu vim te ver ué! - Bryan disse com um sorriso estranho nos lábios.
- Tá bom, já viu, agora tchau. - Falei me virando em direção às escadas.
- Mel, espera, será que a gente pode conversar lá fora, por favor, só um minuto! - Ele disse com aquela cara de gatinho do filme "Shrek".
Eu bufei e me dirigi para a porta da frente, percebi quando ele se levantou do sofá e veio atrás de mim, eu estava bem chateada com ele pelo ocorrido na sorveteria no dia anterior, Bryan havia feito todo mundo pensar que nós tínhamos dormido juntos daquela maneira que vocês estão imaginando mesmo, aquela que dá uma vergonha de falar de tão íntimo que é, enfim, os olhos julgadores dos nossos amigos nos olharam estranho aquela noite, iria demorar para os argumentos dele me fazer dar o braço a torcer.
- Mel, já vou logo ao assunto porque não curto enrolação, é o seguinte, me desculpa por ontem, não foi minha intenção...- Bryan disse me olhando nos olhos.
- Ah não foi? Então foi pelo que Bryan? Porque eu não entendi é nada! - Eu disse em tom de raiva.
- Olha, eu fiquei com raiva tá bom?! Quando o pessoal perguntou ao Tadeu como estava a oração de vocês eu fiquei com raiva, não sei explicar o porque, mas foi basicamente isso!
- O que? - eu falei meio alto - Não acredito que você fez isso por ciúmes Bryan! - Só aí fui perceber a besteira que tinha feito, porque é que ele teria ciúmes de mim?
- Que ciúmes sua doida?
- Então foi pelo que essa raiva? Me explica melhor, porque isso tá mal contado!
Bryan abaixou a cabeça ente as mãos e permaneceu assim por algum tempo, por fim levantou a cabeça me encarando, se aproximou de mim, eu fique meio assustada porque não esperava, achei que fosse mais uma brincadeira do velho Bryan.
- Mel, quer orar comigo? - Bryan disse.
Eu arregalei os olhos, abri a boca e fiquei paralisada, não estava entendo o que ele queria com aquilo, o garoto me irrita, tenta acabar com meu retiro e depois me chama pra orar, ele deve estar muito desesperado, não estava acreditando que ele estava brincando com coisa séria.
- Tá legal Bryan - eu disse sacando - qual é a brincadeira da vez? Da onde o Marcos vai sair nos gravando com uma câmera?
- O que? Nada disso Mel! Eu to  falando sério, me escuta, eu estou pedindo pra gente orar, eu curto você, também não sei explicar como aconteceu, tentei entender, ficar longe, mas não deu, eu quero nos dar uma chance, vamos orar e ver o que Deus acha disso?
Eu fiquei um tempo parada, pensando em tudo aquilo que ele estava me falando, eu já tinha confessado pra mim mesma que eu estava olhando o Bryan com outros olhos, mas não sei se era dessa forma, mas porque não orar? Se não for de Deus permanecemos amigos e pronto. Por fim, respondi.
- Ok Bryan, eu aceito orar com você, mas você sabe, quero a resposta de Deus, também confesso que já tinha pensado nessa hipótese, mas você com essas brincadeiras me irritavam tanto que eu abandonei a ideia, mas vamos ver o que Deus têm pra gente. - falei e estendi minha mão pra ele.
Bryan abriu um sorriso e me puxou com força, bati o rosto na altura do peito dele e demorei até retribuir o abraço inesperado.
- Me desculpa por todas as brincadeiras chatas! - Bryan disse e beijou o topo da minha cabeça - você me assustou com essa história do assalto.
Eu somente sorri, estava inebriada com o que estava acontecendo naquele momento, Bryan se despediu de mim e foi embora, eu entrei em casa, falei boa noite pra todos e subi para o meu quarto, ainda estava assimilando o que tinha acabado de acontecer, mas decidi orar e perguntar algumas coisas a Deus.
A semana correu normalmente, eu deixei o trauma de lado e fui para o estágio normalmente, fiquei incomunicável por estar sem celular, orei todas as noites por aquele propósito novo na minha vida, não estava nos meu planos engatar em um namoro, mas eu entedia que se fosse da vontade de Deus que aquele sentimento nasceu então eu teria que fazê-lo.
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Era sábado, me dirigi para célula, ficar uma semana sem falar com os meus amigos me deixou com saudades. Cheguei lá e todos me olhavam estranho, até que o Bryan sorriu pra mim e tirou sua Bíblia da cadeira ao seu lado e fez sinal para que eu sentasse ali. Eu achei muito estranho, não que eu não quisesse fazer isso mas pelo amor de Deus, só estávamos orando, não tem necessidade de ficarmos grudados, sem falar que ele me ligou a semana toda pelo celular do meu irmão, meus pais já estavam desconfiando no que estava acontecendo, e o pior, todos os dias ele me perguntava se Deus havia me respondido, eu sempre dizia, pacientemente, que ainda não e que eu contaria quando acontecesse, ele já estava me sufocando antes da hora, mas claro que eu ainda não tinha obtido nenhuma resposta. Desde que me converti, eu tinha um propósito com Deus que eu só namoraria meu futuro marido, pois eu queria evitar sofrimento e eu sei que Deus faria a escolha certa para mim, então era por isso que eu valorizava tanto essa resposta de Deus, mas parece que as pessoas não entendia, muitas delas até vinham falar pra mim que Deus havia dado a resposta para elas, mas eu duvidava, afinal, qual o sentido de Deus falar com elas ao meu respeito e não a mim mesmo? Já se passaram 20 dias desde que eu aceitei, faltavam exatamente 5 dias para o Natal, eu estava feliz, meus amigos passariam comigo e seria agradável com toda a certeza.
Tudo seguiu conforme planejado, eu agradecia a Deus por tudo na minha vida, estava tudo se encaixando perfeitamente, todos sabemos que a vida de um cristão não é nada fácil, sempre há muitas provações e parece que os problemas multiplicam conforme o tempo vai passando, mas eu não me importava, porque agora eu não era mais vazia, eu tinha Deus e Ele me segurava em todos os momentos.
Faltavam exatamente vinte minutos para a meia noite, meus amigos, minha família estavam todos abraçados em volta da mesa enorme que a vovó e minha mãe haviam preparado, minha satisfação e o sorriso faziam parte da roda também. Senti alguém encostar atrás de mim e sussurrar no meu ouvido:
- Mel, será que você pode me acompanhar um minuto? - era Bryan.
- Agora? Não pode ser depois da ceia? - perguntei desanimada.
Ele simplesmente balançou a cabeça negativamente e caminhou para dentro da casa, sai de fininhos e o segui, fomos parar em meu quarto. Então, Brayan abriu o meu guarda-roupas, eu fiz uma cara de brava por ele estar invadindo a minha privacidade, até que ele se virou em minha direção e fez meu queixo cair.

Pessoal, gostaria de informar que vou postar um capítulo cada vez que aumentar 100 vizualizações no livro. Então, até as 900, muitos beijos 😘

Sem essa de era uma vez!Onde histórias criam vida. Descubra agora