II - Não pegue o ônibus. Nunca. Sério. Não faça isso.

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Antes mesmo de abrir os olhos eu já sabia que poderia acrescentar hoje à lista de "dias mais desastrosos da minha vida"

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Antes mesmo de abrir os olhos eu já sabia que poderia acrescentar hoje à lista de "dias mais desastrosos da minha vida". Que, para ser sincera, meio que contém todos os dias desde o meu nascimento.

Para começar, fui interrompida de beijar Gustavo Bernardi — também conhecido como: o garoto mais gostoso do segundo ano e, arrisco dizer que, do universo  —, em um dos meus melhores sonhos. Acordei parte assustada e parte asfixiada enquanto Sr. Darcy, usava meu pescoço como cama sem o menor problema. 

Empurrei-o para o lado e me sentei desesperada, com os pulmões queimando e suplicando por ar. Todos os dias durante os últimos dois anos tenho me perguntado constantemente o que fiz de errado na criação deste gato. Definitivamente não achei que ele seria um filho ingrato quando o batizei com o nome do maior cavalheiro já escrito em romances de época.

— Gato idiota — murmurei e recebi um miado mal humorado como resposta enquanto ele migrava para os meus pés.

Esfreguei os olhos com preguiça enquanto ouvia as gotas pesadas de chuva baterem contra a janela. O dia perfeito para ficar em casa. Mas como diria minha vó: querer não é poder.

Procurei meu celular em meio às cobertas para ver as horas. Meu despertador tocaria em quinze minutos e eu duvido que meus lábios voltariam a chegar perto daquela pele cor de caramelo, então desisti de voltar a dormir e encarei o teto com a mente completamente vazia. 

Porque eu estava sem sono e a coragem para levantar da cama ainda não havia me alcançado, desbloqueei o celular e resolvi atormentar meu melhor amigo.

Porque eu estava sem sono e a coragem para levantar da cama ainda não havia me alcançado, desbloqueei o celular e resolvi atormentar meu melhor amigo

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