Capitulo 39

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Narrado por Henrique
Achei bem estranho o fato da Lanna não querer ir conosco no circo, mas provavelmente ela deve estar querendo que eu passasse um pouco de tempo sozinho com a minha irmã.
Quando ela abraçou a lys eu achei muito parecido com uma despedida, mas a Lanna é muito dramática então não liguei muito.
Porém, quando ela me beijou ( eu sei que foi só um selinho e extremamente rápido mas tá valendo ) foi como se tivessem um zobilhão de borboletas coloridas e gliterizadas passeando pelo meu estômago. Okay isso soou meio gay, mas acho que o amor deve ser assim.
Logo chegamos ao circo, Lys ficou hipnotizada pelos acrobatas. Na hora dos palhaços, ela escondeu o rosto na curva do meu pescoço. Ela tem pavor de palhaços. Logo chegou a vez do engolidor de espadas. Porém ele se distraiu e acabou cortando sua úvula fora.
Lys: AAAAAAAAAAAAA HENRIQUE ME TIRA DAQUIIIII!!!!!!
Corri com ela até o carro, e resolvi que ela precisava encontrar alguma amiguinha, liguei pra mãe de uma tal de Luna.
Mãe da tal da Luna: Alô?
Eu: Alô, você é barbara a mãe da Luna né?
Bárbara: sim sou eu.
Eu: Barbara aqui é o Henrique irmão da lys. Eu posso deixá-la com você um pouco para ela brincar com a Luna?
Bárbara: Mas é claro, a Luna está muito solitária esses dias.
Eu: tá bem, tchau.
Desliguei e corri para a casa da Luna.
Lys: pra onde estamos indo?
Eu: pra casa da Luna
Lys: ah... Legal
Logo cheguei lá, e deixei rapidamente a Lys.
E agora? Ah acho q vou chamar a Lanna para ir ao cinema. Tipo é claro que isso é suuuuper normal. Eu vou ao circo com a minha irmã, lá o cara corta a úvula com uma espada. Aí minha irmã fica traumatizada e eu a largo na casa de uma amiga pra levar a minha crusha ( nota da autora: agora essa palavra existe, okay? Okay ) ao cinema. Minha vida é linda.
Logo chego ao prédio, e subo pelas escadas, pois o elevador demora. Quando chego em frente ao apartamento, bato na porta. Nada. Bato de novo e nada. Logo lembro que tenho a chave e entro.
Eu: LANNA?
Nada
Eu: ALANNA APARECE
E nada.
Olho no quarto dela. Nada, na cozinha, no meu quarto no quarto da Lys, e nada. Olho no banheiro e vejo a pior cena da minha vida. Alanna morta, toda ensanguentada. Não! NÃO! Isso não pode estar acontecendo! Minha visão já estava embaçada pelas lágrimas, saí correndo do apartamento, desci as escadas praticamente voando. Fui atravessar a rua para chegar ao meu carro, porém ouvi gritos, e senti um baque. Logo a escuridão me levou para sempre.

Pequena psicopataOnde histórias criam vida. Descubra agora